Antes de começar esta postagem tenho que agradecer a duas queridas amigas pela “inspiração” que me deram: uma delas (que não quer ser mencionada) pelo melhor comentário que já entrou nestas “Tertúlias”. Na minha última postagem sobre um “Tutú” de Margot Fonteyn, ela imaginou que eu estava a falar sobre um “Tutú à Mineira” (Engraçado, a primeira vista, mas se voce pensa bem, nos comportamos às vezes muito arrogantemente por assumir que é óbvio que todos saibam exatamente sobre o que estamos falando). A segunda, a bailarina Eliana Caminada, por colocar tão bem esta questão em palavras e por me reconfirmar, com aquele jeito tao sábio que tem, esta “certa arrogancia” que possuímos! Obrigado, amigas!
Eu tenho a sorte de pertencer, de certa forma, a dois grupos profissionais… e é simplesmente impressionante como o comportamento destes dois grupos, quando comparados, é bastante semelhante.
Como o profissional na área de Turismo & Marketing, “Herr Leitner”, encontro-me com pessoas do mesmo ramo e “falamos Turismo & Marketing” por horas e horas – Pobre de quem estiver junto e não pertencer à esta área…
Mais intensos ainda são os encontros com ex-bailarinos ou artistas.
Simplesmente não se para de falar Ballet e Dança, engolindo-os entre Canapés e Drinks…
E isto só antes de correr para a estante mais próxima para pegar livros, velhos e empoeirados vídeos VHS, os mais novos DVDs (para assistí-los na hora, é claro!) e por aí vai a lista!
Como o “ex-bailarino Ricardo Leitner” aqui um conselho, com todo o grande respeito que nutro pelos maravilhosos profissionais que conheci em minha vida, do fundo do coração:
NUNCA vá à uma reunião de bailarinos se voce não for (ou tenha sido) um!
Pode vir a ser uma das experiencias mais chatas, maçantes e irritantes de sua vida…
Mas depois de uma reunião, ou encontro, cada um volta à sua rotina do dia-a-dia e para sua casa… Imagine porém se voce é casado com uma pessoa da mesma profissão.
Imagine se voce “falasse”, “comesse”, “bebesse”, “ninasse”, “pensasse”, “cozinhasse” Ballet 24 horas por dia. Que maravilha? Para mim, estou certo, não…
Aqui Fred Astaire e a linda Vera-Ellen numa divertida (porém bem desconhecida) cena de “Three little Words” (MGM 1950), outro filme não muito famoso que tem um “cast” divino: Fred, Ellen, Red Skelton, Arlene Dahl e até Debbie Reynolds em sua primeira aparição cinematográfica cantando "I wanna be loved by you.. Booboo-pi-doo"
O número: Mr. and Mrs. Hoofer at Home (Uhmmm... aquele "finesse" americano de colocar o nome do homem antes do da esposa). Um casal de bailarinos no dia-a-dia dançante. Uma delícia!
Não é exatamente “Ballet” no sentido do “clássico” (esta variação em “pointe” e “tutú”, deixo em aberto para a imaginação de voces) mas sim um “routine” mostrando dois dançarinos que são casados e que (até) tem um bebe!!!!
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P.S. Adoraria dedicar esta postagem a todos os casais de bailarinos que “vivem” Ballet juntos, muitas horas do dia – e que AMAM isso! Minha sincera admiração!
P.S. Vera Ellen foi o primeiro caso “oficial” de anorexia. Para mais sobre ela vejam minha postagem de 21/08/2009.
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