domingo, 29 de agosto de 2010

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Roberto Bolle: bailarino, modelo, sex-symbol ou que? O poder do Marketing....

Tenho que dizer... esta é uma longa postagem... mas para os aficionados ao Ballet... quem sabe?



Roberto Bolle não pertence a lista dos meus bailarinos realmente preferidos. Ele é técnicamente maravilhoso, tem uma linda figura em cena, possui musicalidade… Passa-me porém uma impressão completamente estática. Como se sua dança fosse só o que se encontra entre duas poses… Muito longe daquela fluidez de movimentos que, aliás, os russos dominam maravihosamente, muito longe daquela poesia que é o nunca “congelar-se” numa pose…

Movimento…




Lembro-me de te-lo visto aqui em Viena, na nossa “Staatsoper” e de não ter ficado nada impressionado com aquele bailarino que achei “certinho demais”, com aquele bailarino que tinha cara de ser o “genro dos sonhos de toda mãe” ou de ter sido um “menino exemplar na escola”. Não entendi a publicidade, o marketing que estava sendo feito: onde estava a criatividade de um Baryshnikov? O impacto que um Richard Cragun causava ao entrar em cena? O ator “danado” que era um Dowell? O “animal” Nureyev? A presença de um Vassiliev?




Anos depois recebi de uma conhecida "Excelsior"... Uma das grandes jóias do mal-gosto do Ballet italiano (recomendo muito!). Este Ballet reconfirmou não só minha opinião sobre as produções italianas mas também minha primeira impressão sobre Bolle: estático.





Engraçado é que vendo alguns de seus videos no Youtube encontrei uma entrevista muito pessoal. E várias sequencias numa sala de aula com ele à “barra”. Dei-me conta de como bom ele é - na sala de aula.



Mas quase esquecia-me do real motivo desta postagem: a “máquina” chamada Marketing…
Aurea Hammerli escreveu-me há pouco tempo estas palavras sobre Antoinette Sibley: “Tem tantas lindas bailarinas que são esquecidas em termos de publicidade..... “.

Nem só isso…

Roberto Bolle-Superstar está “a mil”, fazendo tudo o que pode: bailarino,


modelo de "catwalk",



modelo fotográfico,



objeto de livro de Bruce Weber,



pin-up,



pin-up gay,



símbolo sexual…



A poderosa máquina chamada “Marketing” produz mais uma vez um “Superstar”.
Temos um exemplo bem parecido no nosso Brasil. No Ballet. Uma pura criação da união de publicidade e proteção junta à chamada “flexibilidade” de querer mobilizar toda a “mídia” fazendo o que quer que seja…

O que porém mais me fascina em Roberto é esta insistencia em mostrar o corpo. Gradativamente ele usa menos e menos roupa no palco – o que me faz ponderar se o público italiano vai assistir Ballet pelo Ballet em si ou se, com uma campanha publicitária bem estruturada, está conseguindo levar um “novo público” para os teatros, uma espécie de “following” (groupies?), que só vai assistir espetáculos para admirar Mr.Bolle “sex symbol” e sem roupa. Não o Ballet.

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(Aqui Excelsior com o Duo Bolle/ Seabra)



Parece-me que em qualquer material que voce possa ler sobre ele, sempre aparece uma foto dele nu…





Em épocas em que se fala tanto sobre a “humilhação” passada pelas mulheres já que muitas vezes são reduzidas a objetos puramente sexuais na publicidade, Roberto Bolle transforma a imagem do bailarino à uma redução da mesma classe... "Marketizando" o seu corpo.





A "loucura" de tudo isso é que toma-se até uma grandíssima liberdade com os clássicos para acomodar a “imagem” de Bolle.

"Giselle”, numa nova montagem do teatro de San Carlo (Nápoles), conta agora com uma cena de nú para satisfazer o “following” de Bolle. Pelo o que se ve neste video a cena parece estar completamente fora do contexto bem, não consigo imaginar uma razão plausível para Albrecht aparecer no traje de Adão. Qual o motivo na estória para justificar um nu? (Ou será que sua noiva colocou toda sua roupa na máquina de lavar para ele nao poder ir visitar o túmulo de Giselle?). Adeus ao Albrecht de Baryshnikov.

Existem tantos Ballets para bailarinos semi-nús… ou se pelo menos remontassem os Ballets de Ted Shawn para ele… Mas “Giselle”? Qual será o próximo passo? Um nú em “O Quebra-Nozes”?



Sim, Roberto é um belíssimo rapaz que está usando o Ballet como uma escada para chegar a outros lugares. É bom ve-lo pois seu visual é, especialmente quando se fala de uma beleza clássica, muito agradável.

Mas eu me pergunto: o que tem tudo isto que ver com Ballet????????


Italia mia, che cosa fai?????

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

O Mundo fascinante de Dietrich, von Sternberg e do preto-e-branco...

O fascínio, a fotografia, os segredos do mundo em preto-e-branco de Josef von Sternberg e Marlene Dietrich, principalmente em Hollywood, não podem ser descritos em palavras.



Para sentí-los, entende-los temos que rever o material filmado, o celulóide – Enquanto filmes existirem, esta estória de amor com a camera continuará a existir. Eternamente. Magníficos momentos da sétima Arte.

The scarlett Empress, Morocco, The blonde Venus, The Devil is a Woman, Shanghai Express, Dishonored... só seis filmes fizeram juntos na California (Na foto os dois no Set de "Der blaue Engel" em Berlin. Dietrich ainda distante "anos-luz" - e muitos quilos - da Galatéa criada pelo Pygmalion vienense, von Sternberg). Sua "partnership" foi brutalmente desfeita pela Paramount. Mesmo assim fizeram história... Um incrível, belíssimo capítulo dela por sinal!

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sábado, 21 de agosto de 2010

Maya Plisetskaya, Isadora, Bejárt e a liberdade...

Numa fase da minha vida em que várias mudanças acontecem, como se uma levasse à outra, como se uma fosse o resultado da outra, reencontrei este ballet… Quando assisti Maya Plisetskaya em “Isadora” (de Maurice Bejárt) no Rio (no Theatro Municipal) eu tinha recentemente lido “Ma Vie” (a autobiografia de Duncan), um livro que profundamente me influenciou pela vida… Nao pela dança de Duncan mas sim por sua constante busca pela liberdade… em todos os níveis. Pessoal-, artística-, políticamente…


Numa fase da minha vida em que várias mudanças acontecem, como se uma levasse à outra, como se uma fosse o resultado da outra, reencontrei este ballet… e vejo dentro de mim esta busca pela liberdade. E reconheco que ela é a causadora de todas essas mudanças. Que bom não estar estagnado e sim envolvido neste contínuo movimento que se chama vida!

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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Juarez Machado e a "delicadeza" dos nossos tempos...

Só uns trinta e poucos anos e esta charge do magnífico e perspicaz Juarez Machado perdeu toda sua atualidade… Lembro-me tão bem como a admiramos na época pois ele fazia a perfeita cronica dos nossos tempos…

Cliquem nela para ampliá-la!

E hoje?
A imagem à frente da televisão seria considerada uma coisa até positiva, uma maravilha na verdade: vi nos últimos tempos apartamentos que abrigam um número reduzido de pessoas (não posso chamá-los de lares - num lar existe mais... ) onde um se senta na cozinha ou na sala à frente da TV, o outro à frente do computador, tentando viver sua vida desesperadamante dentro de diversos filmes e, ainda por cima, num outro quarto! Ninguém "divide" nada. De conversas ou até «jantar juntos» nem menção… Isto é morar junto?

Por que tempos estamos passando: uma completa falta de classe, delicadeza, nível, “finesse”…

Juarez, voce deveria fazer uma continuação à esta charge… talvez com pessoas em diferentes comodos como mencionado acima mas cada um com um jantar aquecido no micro-ondas em frente de si? (outro “símbolo” da cultura atual que presenciei).

Viva a forma que temos aqui em casa de ainda ser-mos antiquados e nos reunir para conversar e rir, pensar e refletir juntos durante as refeições! É um costume que não quero perder.

Sabem do que? Confesso que sou ainda bem mais "fã" dos (chamados "cafonas") "Waltons" do que um de "Ugly Betty" já que dou valor à total não-existencia de superficialidade. Adoro a simplicidade e a honestidade de não ser superficial.

Dá muito trabalho pensar-se assim, sei, implica numa série de obrigações consigo mesmo - como ter que "varrer" de vez em quando o quarto das supostas "amizades" - mas vale a pena! Como vale!
Quando a casa fica "limpa" - Nossa - como a gente se sente bem! Conhecem esta sensação?

O quarto das supostas "amizades" foi varrido no final-de-semana... Desta vez joguei na lata do lixo uma das invejosas... daquelas que já incomodavam há muitos anos. Uma que eu já havia jogado fora uma vez mas por pena salvei da lixeira e guardei de novo. Já estava agora quase pregando para sempre no solo mas com muita ajuda consegui me livrar desta horrível mancha. Nada melhor do que o detergente chamado "verdade" nestes casos.
Está tudo reluzindo de novo!

Como estou feliz hoje. Me sinto bem.

domingo, 15 de agosto de 2010

Despedida....

Por que isto me emociona tanto????





Nunca fui grande fã de Fonteyn... Mas aqui gosto dela, relembrando todos seus papéis... linda-, deliciosa-, patéticamente...

Penso em minha tia Edith, que trabalhou nos anos 60 e 70 na Embaixada Brasileira em Londres, que conheceu-a numa Recepção... e ficou encantada com ela, com sua magreza, sua classe e com a simplicidade que disse ter uma bisavó chamada "Fontes"...

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sábado, 14 de agosto de 2010

REMEMBERING: Dame Antoinette Sibley



Nunca a vi dançar num palco e o que conheço de seu trabalho são só fragmentos de uma longa, rica carreira. Acho que o único ballet completo que assisti com ela foi “Manon” (aliás, magnífico!). Não, não, mentira… estou equivocado: Também tenho “Cinderella”.
Eu a admiro e também me pergunto o porque dela ser tão esquecida... Ela nunca é mencionada...



Lembro-me de ter ficado muito impressionado com sua “Giselle” ao lado de Baryshnikov em “The turning Point” e de ter-me deliciado com as fotos de um livro sobre sua “partnership” com Anthony Dowell (Na casa de uma amiga, também bailarina, no Flamengo: Cristina Coelho. Será que este livro ainda existe?).
Eles devem ter sido magníficos dançando juntos.





Suas linhas, seu arabesque… tão ingleses! Tão Royal Ballet (para o qual ela entrou em 1956 para tornar-se solista em 1960)!
Minha tia, que viveu anos em Londres, sempre falava sobre sua "Titania" em "The Dream", trabalho este baseado em "Sonho de uma Noite de Verão" de Shakespeare. Que sorte teve em poder assistí-la ao lado de Dowell como "Oberon" (foto abaixo).



Antoinette completou, ano passado 70 anos. Para mim ela continuará para sempre esta imagem que vejo aqui! Não é à toa que, depois da "era" Fonteyn, Antoinette tornou-se a mais querida, melhor, a mais popular bailarina, do Royal Ballet


Uma bailarina que comunicava inteligencia e «finesse» através de sua arte!

Aqui 5 vídeos dos ensaios de "The Dream". Fabulosos...

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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Dos Quindis à TV Tupy... via "God knows where"...

Organizei um almocinho no ultimo sábado. Nada de especial, só alguns amigos e uma comidinha simples. Desta vez resolvi fazer “aquela comidinha brasileira do interior” da qual tanto gosto… estas reunioes aqui em casa sao as chamadas "representacoes diplomáticas do Ricardo" pois tento que se veja o Brasil sob outro enfoque... nem via Escola-de-Samba nem via Caipirinha & Feijoada... Tantas outras coisas para se mostrar...

Mas também nada de receitas difíceis, rebuscadas ou chiques… desta vez tivemos só galinhas de forno, creme-de-milho verde, aipins fritos com manteiga, uma boa salada verde com coentros (sou louco por eles!) e de sobremesa um bolinho de laranja (“lighter than air!”) e uns quindins…



Os quindins me lembraram a música de Ary Barroso.



Esta me lembrou as inúmeras gravações… de cantores já esquecidos
como Lana Bittencourt,



Cyro Monteiro



e até o “Trio Irakitan”


Mas também lembrou-me de Capas de Discos esquecidas e bastante peculiares… Haja...



Esta capa acima me lembrou que a canção “Os Quindins de Iaiá” (ou Yayá) de Ary Barroso foi também interpretada por uma jovem Aurora Miranda, vestida de “Bahiana” em “Voce já foi à Bahia?” (The Three Caballeros, Walt Disney, 1944)



e que eu um dia lhe escrevi longamente por achar simplesmente o “máximo” que ela tinha a possibilidade de mostrar para os netos que havia dançado e “flertado” não só com o Zé Carioca mas também com o Pato Donald… Ela me contou das semanas e meses de filmagem para esta cena (na realidade uma das primeiras bem sucedidas tentativas de misturar atores ao desenho-animado... e sem computadores, diga-se de passagem!)



e que ela me respondeu, me deu seu telefone para ligar quando estivesse no Rio (liguei e bati um longo papo) e que me enviou uma linda foto sua no México com uma longa dedicatória (que juro não saber hoje em dia aonde se encontra!). E que eu, como Donald, lhe enviei flores…



Lembrei-me que lhe escrevi sobre como esta cena “aqueceu-me” num dia de inverno austríaco, sobre a sua “baihaninha” que eu achei tao brejeira nao disse nada (já que sempre achei-a muito mais sincera – e bem mais “brasileirinha” - do que Carmen) e lembrei-me de sua longa carta de resposta...

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Tudo isto me lembrou que Aurora tentou uma carreira que não deu certo nos Estados Unidos… numa série de filmes nos quais seu nome nem era mencionado, com excessão de “Phantom Lady”, um clássico do “Film Noir”, no qual é uma cantora de Boite, num pequeno papel.



E que isto deve ter acontecido pelo fato de “uma Miranda” já ser suficiente no Cinema.



O que me lembrou que Carmen era bonita quando foi em ’39 para Nova York e um “caco” quando voltou de lá nos anos 50 e também o fato que as “irmãs Miranda” tinham umas figuras meio estranhas… meio “atarracadas”, “socadas”, muito estranhas como mostra a foto delas em Copacabana quando Carmen, doente e depressiva, esteve no Rio…



E lembrei-me que ela ficou na “Princesinha do Mar” com sua linda calçada – que é um símbolo internacional para o Rio (Apesar de calçadas semelhantes em Lisboa, no Rossio e em Manáus, no Largo de Sao Sebastião terem sido construídas bem antes)



e hospedada no “Copacabana Palace”



E que da última vez que estive no Rio, fui com duas queridas amigas ao lançamento de um livro de Lourdes Catão no “Golden Room”, o que me lembrou que tenho que comprar uns livros para levar para Penedo, lugar onde passei minha infancia, para os dias que passarei lá. O que acabou me lembrando que lá comerei certamente muitos cremes-de-milho verde e me deu a sensação de ter dado mil voltas para chegar no mesmo lugar…



Da próxima vez tentarei um “Brainstorming” destes, quem sabe, com outro ingrediente? Que tal o coentro que uso na salada verde? Vamos ver aonde acabaremos…

Ou quem sabe poderíamos fazer disto um novo jogo? A palavra é… (o que me lembra um programa antigo da TV Tupy



o quem me lembra… Chega! Já basta por hoje!)

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Doris Day reinventada: "Ten Cents a Dance" - a much darker side...


Há algumas semanas coloquei aqui uma tertúlia sobre Doris Day dançando!
E como fiquei surpreso com a quantidade de pessoas que não sabiam que Doris tinha tido anos de ballet antes de um acidente ter acabado com seus sonhos de bailarina e ter-nos dado uma cantora (e depois uma atriz) já que não sabiam nem que ela havia dançado nos seus filmes!


Fiquei refletindo e cheguei à conclusão que Doris só é lembrada pelas suas comédias com Rock Hudson & co. dos anos 60 (nas quais ela sempre dava a impressão de ser uma “eterna virgem”) e não pelos (muitos) bons filmes que fez nos anos 50, época anterior ao clichée em que foi colocada - e do qual parecemos nos lembrar mais vívidamente...

Doris apareceu em deliciosos musicaizinhos como “By the Light of the silvery Moon”, “No, No, Nanette” , “Lullaby of Broadway”, “April in Paris” no qual ela parece ainda “bem verde” mas ao mesmo tempo fez filmes sérios nos quais se constata que ela, com uma boa direção, funcionava – e muito bem por sinal! Lembro-me em especial de um bom filme com Ginger Rogers chamado “Storm Warning”… sobre o Ku-Klux-Kan - estamos falando de 1951!


Seguiram outros filmes com mais “conteúdo” como

“The Man who knew too much” (Hitchcock) com James Stewart,


“Julie” com Louis Jourdan,



o fantástico “Midnight Lace” (A Teia de Renda negra) de Stanley Donen ao lado de Rex Harrison


e o excelente “Ama-me ou Esqueça-me” (Love me or leave me, MGM 1955) de uma época em que estava "en vogue" filmar-se biografias de cantoras...


Neste Doris interpreta a carreira de Ruth Etting,


cantora americana, que despontou nos palcos da Broadway e depois foi levada para Hollywood – com certa “ajuda” de um gangster que se chamava Snyder (no filme interpretado por James Cagney) que, depois de estuprá-la, casou-se com ela.


Doris dá vida a um caráter real, sofrido, vezes amargo e cínico cantando vários números do repertório de Etting.



Gosto muito deste número, chamado ♫ ♪ “Ten Cents a Dance” ♪ ♫ (no filme o número é inspirado no próprio “passado” de Etting e este mesmo número, aliás, foi também brilhantemente cantado por Michelle Pfeiffer em "The fabulous Baker Boys") no qual dá vida à uma “Taxi-Dancer” (uma forma mais “leve” de prostituição), antes de ter entrado numa barata “revista”…
By the way: AMO esta foto!


Mais uma daquelas baladas que me fascinam: a música das mulheres que sofrem, das eternas vítimas, das dependentes ou de um amor ou de um homem…



Doris – bem diferente de suas interpretações à la “Que sera, será” ou "Tea for Two" - tem aqui a boca caída nos cantos das mulheres que sofrem, um olhar opaco, cansado e a postura, com pernas ligeiramente separadas (um pequeno “toque” de vulgaridade, bem sutil) daquelas que tinham “um passado”, das mulheres “da rua”.



Gosto de Doris aqui, este lado, quase nunca revelado… e nunca mais usado desde então. A dark side… interessante de se assistir... Penso em sua carreira e no que seu marido "produtor" nos privou de ver... Sim, sua carreira poderia ter-se desenvolvido de outra forma (sem o clichée dos filmes de "eterna virgindade").

Nota: A cena que sucede "Ten Cents" é quase como uma "moldura" e nos mostra mais do caráter de Etting
Nota 2: A maioria vai se dar conta, pela primeira vez na vida, que Doris tinha "curvas" e também um busto!
Nota 3: Uma pena Doris não cantar a introdução do número. Penso que a MGM achou que era "bandeira" demais sobre "Taxi-dancers" e detalhes de sua profissão...

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