Lembrando de mais uma figura, de um símbolo, de um herói da minha infancia...
O pouco que sei sobre “Pinduca” é que ele nos U.S.A. chamava-se “Henry” e que foi criado para o Saturday Evening Post em 1932. Só.
O muito que me faz lembrar de “Pinduca” (durante o curto tempo em que acompanhei suas aventuras pois um dia sumiram das "bancas", dos jornaleiros) é o fato dele ser um menino de família, honesto, “legal” e que gostava de ajudar as pessoas (o que seria “chatíssimo” hoje em dia e não venderia um "gibi", não é verdade?).
Sim, “Pinduca” ainda faz parte de um (bem recente) passado no qual nossos heróis não eram “maus” no sentido de quererem passar os outros para trás. Nossos heróis poderiam ser até ser “ruinzinhos”, uns "desamaldinhos", mas, quando eram, estavam simplesmente lutando pela própria sobrevivencia (existia pestinha maior e mais eficaz do que Jerry e as maldades que fazia com Tom, the cat? ou pior e mais "premeditado" do que "Tweedy" - nosso Piu-Piu - azucrinando a vida do pobre gato "Frajola"? ) mas no fundo tinham um bom caráter…
Até mesmo “Os sobrinhos do Capitão”, “Pafúncio e Marocas”, “Donald & Co.”, “Luluzinha e Bolinha”. Todos. Todos os "habitantes" de um imenso baú que tinha no meu quarto de menino e no qual guardei até minha adolescencia todas estas estorinhas...
O mundo das estorinhas em quadrinhos ainda não estava ensinando à criançada a ser destrutiva, chantageadora, desonesta, mentirosa... Mas, hoje em dia quem “ganha” é quem sabe passar a perna no outro, passar o outro para trás, mentir… Valores bem atuais no nosso Brasil , que vão formando a mentalidade da meninada… (Onde existem ainda valores?). Pinduca querido, meu desaparecido amigo de outrora, saudades de voce e do tempo em que te conheci…
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