Bette Davis: a “malvada” par excellence (mesmo que no filme “A malvada”/ “All about Eve” de 1950 a personagem má pertencesse à Anne Baxter). Mesmo assim Bette representou personagens bons („Apple Annie“, Charlotte em „Now Voyager/A viagem“ ) até trágicos por causa de sua extrema honestidade e honra como a « Mademoiselle » de « All this and heaven too » (« Tudo isto e o céu também, Warner 1941). Mas em „Jezebel“ (1938) ela usa e abusa do direito de ter falta de caráter…
Mas como foi o „slogan“ uma vez usado para ela?
Nobody’s as good as Bette when she’s bad!
E com todas suas ruindades e patifarias sua “Julie” em Jezebel transformou-se numa linda mulher. Sim, Bette era tão atriz que até podia passar a ilusão da beleza (física). Aqui Bette com um jovem e bonito Henry Fonda, que deu muitas dores de cabeca à ela. No seu contrato havia uma cláusula que ele deveria terminar as filmagens num certo dia para voltar à New York para o nascimento de sua filha (que por acaso transformou-se em Jane Fonda). Fato este que deixou pobre Bette, no final das filmagens, fazendo todos os seus "close-ups" de amor, durante semanas, olhando para o vazio... Fonda já estava com sua esposa em New York. Pobre Bette!
Julie foi sua “vingança” por não ter conseguido o papel de Scarlett O’Hara (no filme que só seria acabado em 1939). Ela, como uma sulista, fez sua pequena versão de “GWTW” (…E o vento levou”) e ganhou o Oscar de melhor atriz 1938.
Apesar de eu achar que sua maior vingança foi ter tirado o papel de Julie de sua arqui-inimiga Miriam Hopkins, que tinha-o interpretado na Broadway (assim como o caso de amor que teve com Anatole Litvak, o famoso diretor – e marido de Hopkins!!!!!). Outra vez falaremos mais de Bette, seus cigarros e suas arqui-inimigas: Miriam Hopkins e Joan Crawford... (muito "pano para manga", muito "abacaxi para decascar"!)
Um “porém” muito interessante: até então a estátua da academia era só chamada de “Academy Award”. Bette ao recebê-lo achou-a parecida à imagem de seu então (atlético) marido: Oscar. Fez um comentário qualquer e pronto… “pegou” e até hoje falamos de “Oscar” (que, por sinal, virou uma marca registrada).
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