Um belíssimo, sensível Ballet de Sir Frederick Ashton, baseado na peça homônima de Ivan Turgenev, escrita em França entre 1848 e 1850, publicada em 1855 e só produzida pela primeira vez em 1872. E isto só porque uma famosa atriz de St. Petersburg, Vasilyeva, queria interpretá-la.
O personagem principal, Natalya Petrovna, uma mulher casada, que está “bored” de sua vida e encontra finalmente um certo divertissement no fato de flertar com Mikhailo Rakitin, um admirador seu, e num “affair” com o estudante de 21 anos Aleksei Belyaev. As coisas se complicam. Sentimentos nascem.
Natalya era uma mulher – para a época – já bastante “madura”. Sim, ela já tinha 29 anos (Não esqueçamos que Balzac tinha publicado “Mulher de trinta anos” – La Femme de trente ans - em 1842… o que gerou a, de certa forma depreciativa, expressão “a Balzaquiana”. Ainda usada no Brasil? ).
Por « truques » do destino Natalya acaba só (bem, ela tem um marido, sete anos mais velho do que ela) e volta ao seu estado completo de “boredom”, no campo, onde mora. Sua “vida” acabou.
Aqui interpretando Natalya outra Natalia: Makarova. Como Aleksei o inesquecível Anthony Dowell. O Ballet de um ato, foi concebido para O Royal Ballet em 1976. Natalya foi criada por Lynn Seymour (para quem o Ballet foi feito – vide minha postagem de 06.03.2009 “ Romeo & Juliet, Lynn Seymour, Christopher Gable, Dame Fonteyn e a Generosidade dela...“. Lynn inspirou muito e muitos!), Aleksei foi criado pelo próprio Dowell, para mim uma pérola do Royal Ballet. Os dois aparecem na foto acima.
Sit down, relax, put you feet up and enjoy!
">
Nenhum comentário:
Postar um comentário