domingo, 26 de fevereiro de 2012

Quaresma & Jejum (com Sara Lee & Liza!)

O Carnaval acaba na terça-feira, 47 dias antes da Páscoa…
A Quaresma começa na quarta-feira… e não é muito raro nesta época do ano fazer-se um “jejum”.

Jejum


Este termo é hoje em dia, até por modismos, muito amplo, "amplíssimo" na verdade… Alguns consideram “jejuar” não entrar no facebook ou não escrever no Blog, outros não sair com amigos ou várias outras abstinencias pessoais, de nenhuma forma “gastronomicas”.

Para mim o “jejum” é um só… Quaresma é tempo de reflexão… Dizem, n’est ce pas ?
E como reflexionar melhor sem o peso no estomago de muita comida?
Deixando o corpo livre de tarefas exaustantes como a digestão e alcançando assim uma clareza maior na mente…
Todo Yogi que jejua (completamente) fala e relata desta clareza de pensamento quando o corpo se limpa de todas as toxinas… e a mente se abre, se libera, “voa”.


Depois de muito anos resolvi jejuar neste 47 dias… Não é que eu não coma, a diferença está NO QUE como… evito totamente carnes vermelhas, alcóol, gorduras, produtos lácteos com muita gordura (como creme de leite, queijos amarelos, Creme-Fraiche etc.) e doces… Sopas, arroz, legumes e verduras, frutas, às vezes um filet de frango ou peixe, enchem meus pratos... e água, muita água...

Mas não estou jejuando por motivos religiosos… Nein, Nein… Considero esta etapa do ano como uma etapa muito saudável… e se “de sobra” ainda alimento-me espiritualmente… Ora, VIVA a Quaresma então! Vamos investir na nossa saúde!


Mas, como se era de esperar, nos primeiros dias a coisa torna-se um pouco dfícil… Os ataques fortes de fome por falta de açúcar… Logo euque já sofro de açúcar baixo... O corpo necessita de algum tempo para se acostumar à nova rotina... Paciencia, Ricardo...

Eu vivo numa cidade conhecidíssima mundialmente não só por sua música mas também pelos seus divinos doces… mas não penso nestes daqui, penso em todas aquelas imensas, até nojentas, bombas de calorias americanas da “Sara Lee”.


Para quem não conhece , Sara Lee é uma fábrica de doces americana.
Gostaria de sublinhar a palavra FÁBRICA.
Sara Lee faz os doces mais doces (páreo duro com os doces portugueses), mais horrorosos e "engordativos" do mundo.
Gostaria de sublinhar a palavra DOCE.
“Cherry Danish”, “Finger Roles”, “Broches”, “Cup Cakes”, “Banana Cakes” e por aí vai a lista.
Tudo docíssimo e cheio de creme.
Gostaria de sublinhar DOCÍSSIMO E CHEIO DE CREME.

Um horror…
Tudo com sabor de grande fábrica, produção em massa e química… e, detalhe, ou empacotado ou congelado...


Mesmo assim, é com estes doces que sonho no momento…
Sonho em passear por alguma rua do Upper East Side, entrar numa Deli qualquer da vida e sair de lá me lambusando com uma “Apple pie” pingando de tanto creme…


Trocando em miúdos: compartilho com Liza, neste momento, estes pensamentos...

“There’s a lady living somewhere,
where it is I do not know…
But I long to write and tell her
that I love her so…

I migh destroy myself
if I ever find her missing from Grocer’s shelf!”


Ohhhh, Sara Lee...



Liza, obrigado por tanta energia!!!!!!!!!!!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

The Dream (Sir Frederick Ashton): Alina Cojocaru & Johann Cobborg

Só um curto, singular momento de Ballet…

Finalizando o Carnaval, aqui, em sua homenagem, “The Dream” de Sir Frederick Ashton
Voces estarão se perguntando: “O que tem um Ballet que ver com o Carnaval?”


Baseado em “Sonho de uma Noite de Verão” (Midsummer’s Night dream) de Shakespeare, com música de Meldenssohn , este Ballet de Ashton (trabalho seu dos anos sessenta) celebra um sonho, um delírio, um êxtase louco e a mais célebre das farsas e comédias…


Momentos de magia, de personagens que voam e cintilam, de outros que involuntáriamente se tranformam em “asnos” e fazem com que lindas mulheres se apaixonem por eles (o caso Titania, esposa de Oberon) e ainda os que “pregam peças” fazendo intrigas com todos (o que é o caso de Oberon e principalmente do endiabrado e querido “Puck”). Tudo isso ao sabor de uma "embriaguez" causada pelo calor de uma noite de verão, pelo perfume das flores, pelo desejo...


“Midsummer” é uma farsa deliciosa, rica em detalhes.
Uma farsa que chega ao seu final quando a Aurora chega.
Com o nascer do dia voltam todos os personagens à realidade até reconhecendo-se a si mesmos em si mesmos


Exatamente como quando a quarta-feira de cinzas chega e a “farsa”, o “pregar peças” (lembram do Carnaval de rua? Serpentina, Confetti e Lança-Perfume? Eu nunca festejei Carnaval na minha vida mas imagino que deve ter sido uma coisa gostosa...) do Carnaval acaba e o esplendor da “Avenida” só deixa lugar para a volta à rotina… O que para muitos significa o onibus, o barraco, a marmita, as filas, o suor, a falta de dinheiro...

De volta ao Ballet:
Amo este Pas-de-Deux de Titania e Oberon e não escreverei muito sobre ele. Está tudo aí, nas imagens. Para que falar e descrever? Seria até um insulto a Ashton que com seu "genio" coloca na dança o que outros colocam numa tela, numa folha de papel, numa massa de gesso, numa partitura... Que lindo e misterisos este processo do "criar"!


P.S. Só tenho que destacar a limpeza, a pureza de movimentos de Cojocari & Cobborg e como, aqui, “fiéis” são à escola inglesa e ao estilo de Ashton. Maravilhosos. Para mim que só conhecia este trabalho com Anthony Dowell & (acho) Antoinette Sibley (foto acima) pois assisti um video pirata há uns vinte e tantos anos na casa de um amigo em Londres, tenho que dizer: acho que Ashton haveria gostado, e muito…

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

REMEMBERING: "Michigan" e Judy Garland...

„Easter Parade“ (MGM 1948) é um filme realmente delicioso.


Pertence, dentro da minha memória afetiva, à uma fase da minha vida na qual – já um pouco mais livre dos cursos e cursos nos quais meus pais me colocavam – eu algumas vezes chegava em casa para almoçar e podia da-me ao luxo de assistir a “finada” “Sessão das Duas” da Globo (que invariávelmente, e de acordo à mentalidade do nosso país, começava bem depois do horário marcado…).
Amo recordar-me de filmes durante uma tarde chuvosa do Rio de Janeiro…


Foi nessa época que o meu grande vínculo (paixão, admiração, respeito, amor… ) pelo cinema musical realmente nasceu. Tudo isso acompanhado das “lições de cinema” que meus pais espontaneamente me davam… Tempos bons.


Intermission:
Foi assim que aos poucos vim descobrindo talentos e talentos… Músicas, coreógrafos, autores, diretores, figurinistas, atores e bailarinos não só principais como também muitos deles excelentes coadjuvantes do “stock” de vários estúdios cinematográficos.
A Metro, a 20th Century Fox, a Warner… todas tinham seus atores “da casa” baixo contrato (normalmente de 7 anos) e era uma diversão assistí-los em vários diferentes papéis. Como se os estúdios estivessem fazendo um constante teste com eles, até acertar seu “tipo” com o público.
Um exemplo: Don Ameche oportunista em “In old Chicago” lutando contra Tyrone Power ou cantando e bailando ao lado de Carmen Miranda e com Alice Faye em “That Night in Rio”. Assassino perigoso em “Sleep my love” com Claudette Colbert, comico e irônico ao lado de Gene Tierney em “Heaven can wait”, intrépido em “The three Musketeers”, romantico em “Lillian Russel” outra vez ao lado de Faye e por aí vai a lista… Viva sua versatilidade coroada por um Oscar (aos seus 78 anos de idade) pelo delicioso “Cocoon” – onde sua “namorada” era uma anciã chamada Gwen Verdon… maravilhosa Gwen!
A Fox nunca conseguiu encontrar o “tipo” de Ameche – por isso ele era tâo querido pelo estúdio: o público o aceitava em tudo o que fazia!


Bem, esta quase virou já uma nova "Tertúlia"... Bye-Bye 20th Century Fox!!!Voltemos a "Easter Parade" e à MGM!!!


Foi nessa época que descobri “Easter Parade” com Judy Garland, Fred Astaire, Ann Miller e Peter Lawford. Esse dia deveria ser um feriado na minha vida!


“Parade” tem uma razoável “estorinha”… ou seja um roteiro simples que dá à Judy muitas oportunidades para cantar, a Fred muitas para dancar e à Miller muitas para fazer incessáveis piruetas (estou sendo sarcástico… mas, sinceramente, “Anny” com toda sua simpatia, jamais pertenceu à minha lista de queridos…).
Na realidade o filme é uma sucessão de números musicais de Irving Berlin.


Alguns deles bastante necessários à narrativa da estória ( welll more or less), outros completamente descartáveis em termos dramáticos pois nada contribuem ao roteiro, à linha central da estória… mas se os cortássemos o filme ficaria resumido à uns 60 minutos… sim seis números musicais (de doze) não tem nada que haver com o filme em si. São só números musicais no palco!
Mesmo assim, Graças a Deus, não foram cortados.
12 números maravilhosos. Cada um por si uma pequena obra de arte!
(Só "Mr. Monotony" foi cortado… vide minha postagem de 4 de junho de 2010).


Terminando a primeira “trilogia” de “ceninhas sem importancia” tive que escolher um numerozinho de Judy: o esquecido e ignorado "Michigan" (e assim posso homenagear minha trinca predileta “Gene, Judy & Fred” – claro que ao falar de Gene e Fred estou referindo-me à duas postagens passadas!).


Judy está deliciosa em “Michigan”. Ainda numa (recente) fase “pós-Minnelli” ela mantinha uma certa magreza, o rosto fino e um bom visual (ainda não alterado pelos excessos que depois transformariam sua vida num inferno).
Liberada por Vincente dos “trejeitos de Garland” (desde 1944 quando fizeram “Meet me in St. Louis”) ela tem aqui uma transparencia especial e uma intimidade total com a camera. Judy está até em momentos bonita….


Ainda muito distante do seu ápice (cinematográfico) em termos vocais (que é para mim “A Star is born” de 1954) acho-a aqui encantadora e gosto particularmente de seu olhar distante, sonhador, longínquo quando nos “conta” de Michigan ao lad do trompetista… Reminicencias de “Over the Rainbow”?

De qualquer forma: VIVA a ingenuidade desses tempos!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Elis, "o bebado e a equlibrista", saudades e uma memória especial: Myriam Boamorte

Algumas notas musicais foram suficientes para me trazer uma lembrança maravilhosa...
Como bem me lembro de um momento relacionado à esta canção com Elis Regina…


Reeencontrar este maravilhoso video no Youtube trouxe-me mais uma vez memórias de uma grande amiga que já não está mais entre nós… Eu a chamava, carinhosamente, de "minha Giselle".

Foi em 1979 ou 80… eu estava assistindo com minhas amigas Silvinha e (sua mãe) Myriam um programa na TV Globo. Estávamos na casa delas, em Copacabana… Como conversávamos naquela sala…
Quando Elis começa a “soltar a voz” (depois do primeiro minuto) lembro-me perfeitamente, como se fosse hoje, da carinha iluninada de Myriam ao dizer “Oba, minha filha, voce voltou!”.
Sua felicidade ao ver e escutar talento era mais que óbvia.
O “minha filha” expressado com um carinho total.
Carinho de uma pessoa que se preocupava com todos… e que naquele segundo celebrava com genuína felicidade uma “volta” de Elis que tinha andada sumida, talvez até meio perdida de de si mesma…

A vida de certas pessoas é em si uma obra de Arte. Myriam, com sua amizade e com o zelo com qual tratava seus amigos, muito influenciou a forma com a qual tento e gosto de enxergar o mundo, a vida!
Sim, ela com sua profunda sabedoria de viver... e de nunca nutrir mágoas! Admirável Pessoa, belíssima Alma! Sim, e de propósito com Maiúsculas!!!!


As vezes, não nos damos conta, ao pensar numa pessoa, que ela «já se foi».
Pelo fato delas ainda estarem muito presentes em nossas vidas.
Muitas vezes me surpreendo pensando nela quando assisto uma coisa que emociona…
Aí eu “caio em mim” que ainda vai demorar algum tempo para eu poder lhe contar desse “acontecimento” (seja música, ballet ou o que for) pessoalmente.
Penso nela como se ainda estivesse sentadinha no cantinho do sofá que era seu...

Hoje ao escrever essas linhas sobre a querida amiga, deu-me saudade de discar o número de Copacabana, que ainda hoje sei de “cor e salteado”, para bater um papinho com ela…

Esta foi uma postagem cheia de saudade…

Um beijo, querida amiga! Que privilégio ter-te conhecido!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

REMEMBERING: Niña e um diferente Gene Kelly...


Há alguns dias escrevi sobre uma «ceninha sem importancia», com roupas e cenários maravilhosos, Technicolor perfeito, música e arranjo excepcionais, “pseudo-latinismos”, Mar do Caribe e Fred Astaire… Hoje repito a dose: das roupas e cenários à musica e ao arranjo, do Technicolor aos “pseudo-latinismos”. Até o Caribe repetirei… a única diferença está na presença de Gene Kelly no lugar de Fred.


“Niña” é uma cançãozinha de Cole Porter feita para o (fracassado) filme “The Pirate” (MGM, 1948), trabalho de Vincente Minnelli que na época foi extremamente incompreendido.


Judy Garland tem algumas cenas e canções inesquecíveis como por exemplo sua “endemoniada” e "enlouquecida" versão de “Mack, the Black” durante a qual está hipnotizada ("pegando santo", bem "Caribeña"! I love it!)



assim como Gene no Ballet “The Pirate” – a única vez que Kelly colocou nas telas dos cinemas suas torneadas pernas à vista transformando-se numa figura extrememente erótica (Minnelli, que admirava muito Kelly, sabia muito bem o que fazia. Gene, na "prude" MGM nunca explorou este seu lado…). Gene era um rapaz bonito da época - com aquela cicatrizinha que depois deixou de ser retocada pelos maquiadores da MGM - perfeita. Mas isto não se "ve" devido à direções muito superficiais de triviais diretores que recebeu ao longo de sua carreira... e como ele adorava fazer umas caretas... Aí tornava-se "meio palhaço", chato... Um exemplo do mesmo vício é o chatérrimo Jim Carrey - na realidade um homem até bonito. Só que ninguém se dá conta disso.


Aqui ele está bem "dirigido", "contido" - talvez um dos poucos personagens de Kelly que não era a personificação do próprio Gene Kelly... Existem porém muitas diferenças de opinião sobre seu bigodinho... e sobre este filme... Uma coisa todavia é certa: seu personagem aqui e em "An American in Paris" (Jerry) são seus melhores trabalhos como "ator". Ambos dirigidos por Minnelli. Mestre.




As caretas ele pode fazer ao lado dos sensacionais Nicholas Brothers


e no "chatinho" número final ao lado de Judy: "Be a clown!" Tudo bem...


Mas, a razão desta postagem, “Niña”, ficou em segundo plano, bastante esquecida… Ao contrário de “I left my Hat in Haiti” (Astaire em “Royal Wedding”) ela é parte da “estória”, do roteiro do filme e serve perfeitamente para nos descrever e posicionar o personagem de Kelly: “a ladie’s man”.

Como sempre as incomparáveis “lyrics” de Porter
«But since I’ve seen yah,
Niña, Niña, Niña…
I’ll be having schizophrenia…
Till I’ll make yah,
Till I’ll make yah,
Till I’ll make yah mine»


Outra "daquelas" ceninhas sem importancia e esquecidas…
mais uma "daquelas" simplesmente maravilhosas!!!!



P.S. Acabei de rever a cena – sim, os figurinos são realmente incrívelmente fotogenicos, perfeitos!
VIVA a MGM e suas impecáveis produções!!!!!!!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

REMEMBERING: I left my Hat in Haiti & Fred...

Minha memória cinematográfica é povoada de pequenas recordações: ceninhas descartáveis de vários filminhos descartáveis…
Muitas delas foram completamente esquecidas, a maioria delas nunca figurou entre „the very best” dos artistas que nelas participaram…

Hoje gostaria de começar a homenagear estas olvidadas “ceninhas” e criar uma nova “série” para poder publicá-las aqui…


Existem cenas que brilham pelo seu décor, outras pelo seu guarda-roupa… neste caso encontraremos estes dois “ingredientes” (e muito mais) numa esquecida cena de um filminho “razoável” da MGM: “Royal Wedding” (1951).


O filme é na realidade recheado de cenas de dança inclusive uma inesquecível cena de Fred Astaire dançando no teto e nas paredes de uma sala


e seu “duo” com Jane Powell na cena musical com o mais longo título da história do cinema (“How could you believe when I said “I love you” when you I’ve been a liar all my life?”) e na qual Astaire teve “a audácia” de se afastar de qualquer elegancia dando vida a um personagem bem vulgar (assim como Powell - maravilhosamente ordinária – conhecida práticamente só como um soprano meiogo e pueril da Metro!).


Esquecida porém foi a ceninha que gostaria de hoje apresentar aqui: “I left my hat in Haiti”.
Uma delícia para os olhos (coloridas roupas, coloridos cenários) e para os ouvidos (a canção é orquestrada num tom pseudo-latino… com aquela “pseudo” imagem que os americanos tinham – e tem – de países latinos… ♫ ♪ Mesmo assim tenho que admitir que a orquestração é maravilhosa. Abusando do direito de ser Kitsch. Adoro! ♪ ♫)
A cena foi criada inteiramente pelo coreógrafo Nick Castle, que criou algumas cenas deste filme em conjunto com Fred!


Deixem-se levar por uma cena que nada tem que ver com o resto do filme, pelos sapatos mais horrorosos da história do cinema (uma espécie de “espandrillos” azuis, usados por Jane Powell - que nunca foi bailarina...), pela variedade do guarda-roupa do “Haiti” (que muitas vezes nos faz lembrar, bem estilizadamente, outras nações sul-americanas... da Colombia ao Peru e México. Ave!), pela deliciosa e entoada voz de Fred e pela camera…


Como já disse, a cena nada tem que ver com o resto do filme…
Bem, aqui minha primeira “ceninha sem importancia”… aquelas que poderiam ter sido retiradas do filme, aquelas das quais ninguém sentiria falta mas por si mesmas maravilhas de trabalho…

Esta postagem é dedicada à minha querida amiga Adriana Larangeira, com quem ouvia está música descaradamente nos anos 70... imaginem só... todos ouviam "Rick Wakeman" & Co. e nós Fred Astaire :-)