Em 1977 este recorte já era bem velhinho… Hoje, 31 anos depois êle ainda existe mas sua frágil existência só é prolongada pelo meu extremo cuidado com êle... Engraçado... uma folhinha de papel, e tão importante para mim... Ju já recebeu o lado detrás dele, com sua dedicatória... mas isto é uma coisa privada e nao vou colocá-lo aqui. Durante anos este recorte ficou prêso ao meu affichée no meu quarto no Rio, depois eu o trouxe para Viena; uma longa estória... Mal sabia eu que iria um dia amar êste filme com (a minha sempre favorita) Julie Andrews: “Star!” (1968, Robert Wise). Um musical que representou o maior fracasso da carreira de Julie (hoje em dia cultuado, que bom!) e cheio de maravilhosos números musicais coreografados por Michael Kidd... de Gershwin a Cole Porter, de Noël Coward a Kurt Weill... Entre êles este número quase já esquecido, que foi o primeiro grande sucesso de Noël Coward (escrito para a revista inglêsa de André Charlot “London calling” de 1923 especialmente para Gertude Lawrence) e que Ju me presenteou, como um pequeno recorte de uma revista, como inspiracao numa época em que nao tínhamos nem vídeos nem DVDs: Parisian Pierrot.
Que arquétipo tão real... Todos nós conhecemos um Parisian Pierrot em alguma época.
Todos nós, em algum momento de nossas vidas, fomos um Parisian Pierrot, escondendo atrás da máscara de um sorriso nossos sentimentos verdadeiros, inclusive nossas tristezas e desilusões...
Parisian Pierrot,
Society's hero,
The Lord of a day,
The Rue de la Paix
Is under your sway,
The world may flatter
The world may flatter
But what does that matter,
They'll never shatter
Your gloom profound.
Parisian Pierrot,
Your spirit's at zero,
Divinely forlorn,
With exquisite scorn
From sunset to dawn,
The limbo is calling,
The limbo is calling,
Your star will be falling,
As soon as the clock goes round…
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