domingo, 30 de outubro de 2011
Temporáriamente fora do ar...
O outono chegou... e como sempre a janela da minha cozinha me faz testemunhar o passar das estações, do tempo...
"As Tertúlias" estarão por algum tempo fora do ar... Nenhum motivo especial, só a constatação que "tenho que recarregar a bateria" e que a vida "lá fora" (olhem a janela, as arvores, as cores, a natureza) me chama...
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Entrando num Cinema... Uma boa lembrança... Uma gostosa lembrança...
Um dia desses fiz uma pergunta ao Antonio (do excelente Blog “O Falcão maltês”): „Voce se lembra da primeira vez em que entrou num cinema?”
Talvez para gerações mais novas seja um pouco “arcaico” e irrelevante o que quiz sugerir mas eu ainda me lembro muito bem do “acontecimento” de “ir-se ao cinema” e na minha cabeça passa um filme no qual vejo salas e saguões de cinemas como o “Roxy”, “Copacabana”, “Rian”, “Caruso”, “Bruni” mas principalmente o “Metro Copacabana”. Sim o meu querido Metro; aquele “templo” da sétima arte com seu tapete macio e alto, suas paredes de mogno, suas fotos das “estrelas” da Metro, seus espelhos, seu “baleiro” elegante e o melhor ar-condicionado do Rio de Janeiro. Nesse templo assisti “festivais” de Operetas, de Garbo… e nos primeiros domingos do mes o festival «Tom and Jerry» às dez da manhã.
Lá assisti pela primeira vez “O Mágico de Oz”, “Lili” (só esses dois já são dois "marcos" na minha vida), "A grande Valsa", "Oh! Marietta", "Rosemarie" (sendo filho de autríaco assisti, melhor, tive que assistir toda e qualquer Operetta já produzida nesse planeta!) e tantos, tantos outros... até “The Boyfriend” com Twiggy no início dos anos 70… Que templo…
O Metro não "cheirava" a Rio de Janeiro e sim a uma Hollywood enfeitada de sorrisos de Jeanette MacDonald, de olhares afetados de Miliza Korjus, de notas maravilhosas e bem cantadas de Ilona Massey (como p.e. em "Balalaika"), do mistério de Garbo, do glamour de Billie Burke como "Glinda" no "O Mágico de Oz", dos sons de Luis Gravet fazendo-se de Strauss na "A Grande Valsa" ao lado da austríaca Luise Rainer, da inocencia (no grande desempenho) de Caron em "Lili"... de "Cinema"....
Esta cena de “Radio Days” traduz em imagens tudo o que tento dizer: esta sensação maravilhosa e inesquecível de entrar num Cinema…
Estas imagens (do Radio City Music Hall, esta preciosidade do Art Deco) me fazem “voar” de volta a um tempo em que a vida parecia ser mais descomplicada, bem... para mim, pelo menos... Saudades!
Muito Obrigado, Woody Allen, por ter eternizado esta sensação, este momento aqui! No Radio City ou no Metro Copacabana a emoção era a mesma!
Eu e milhões de outras pessoas "com mais de quarenta" ainda podem se identificar com estes momentos preciosos... sim, o "Cinema", um templo...
Talvez para gerações mais novas seja um pouco “arcaico” e irrelevante o que quiz sugerir mas eu ainda me lembro muito bem do “acontecimento” de “ir-se ao cinema” e na minha cabeça passa um filme no qual vejo salas e saguões de cinemas como o “Roxy”, “Copacabana”, “Rian”, “Caruso”, “Bruni” mas principalmente o “Metro Copacabana”. Sim o meu querido Metro; aquele “templo” da sétima arte com seu tapete macio e alto, suas paredes de mogno, suas fotos das “estrelas” da Metro, seus espelhos, seu “baleiro” elegante e o melhor ar-condicionado do Rio de Janeiro. Nesse templo assisti “festivais” de Operetas, de Garbo… e nos primeiros domingos do mes o festival «Tom and Jerry» às dez da manhã.
Lá assisti pela primeira vez “O Mágico de Oz”, “Lili” (só esses dois já são dois "marcos" na minha vida), "A grande Valsa", "Oh! Marietta", "Rosemarie" (sendo filho de autríaco assisti, melhor, tive que assistir toda e qualquer Operetta já produzida nesse planeta!) e tantos, tantos outros... até “The Boyfriend” com Twiggy no início dos anos 70… Que templo…
O Metro não "cheirava" a Rio de Janeiro e sim a uma Hollywood enfeitada de sorrisos de Jeanette MacDonald, de olhares afetados de Miliza Korjus, de notas maravilhosas e bem cantadas de Ilona Massey (como p.e. em "Balalaika"), do mistério de Garbo, do glamour de Billie Burke como "Glinda" no "O Mágico de Oz", dos sons de Luis Gravet fazendo-se de Strauss na "A Grande Valsa" ao lado da austríaca Luise Rainer, da inocencia (no grande desempenho) de Caron em "Lili"... de "Cinema"....
Esta cena de “Radio Days” traduz em imagens tudo o que tento dizer: esta sensação maravilhosa e inesquecível de entrar num Cinema…
Estas imagens (do Radio City Music Hall, esta preciosidade do Art Deco) me fazem “voar” de volta a um tempo em que a vida parecia ser mais descomplicada, bem... para mim, pelo menos... Saudades!
Muito Obrigado, Woody Allen, por ter eternizado esta sensação, este momento aqui! No Radio City ou no Metro Copacabana a emoção era a mesma!
Eu e milhões de outras pessoas "com mais de quarenta" ainda podem se identificar com estes momentos preciosos... sim, o "Cinema", um templo...
domingo, 23 de outubro de 2011
Ragtime: um perfeito retrato do preconceito, do medo e da ignorancia encenado a alto nível....
Quem tem um Blog normalmente compartilha com seus seguidores e amigos aquilo que gosta (ou não), suas coisas preferidas (ou não), suas idéias, suas críticas, suas novidades, suas férias, seu "diário" e, as vezes, também seus princípios… Como tenho, nos últimos tempos, compartilhado muito o que gosto, gostaria hoje de dividir com voces um princípio… um pensamento...
Quando escrevi as palavras preconceito, medo, ignorancia estava consciente do seu efeito, do seu significado… principalmente ignorancia.
Para que voces compreendam bem o meu “pointe” hoje, é extremamente necessário explicar como “vejo e sinto” esta palavra…
Temos a tendencia no nosso portugues de transformar o sentido original de muitas palavras… Exemplos? “Decadencia”, "Barato", “Polaco” (odeio essa palavra) só para citar alguns…
Quando no Brasil falamos de um “ignorante”, temos a tendencia de pensar logo num pobrezinho sem sapatos do interior, num pobre favelado ou num pobre que vem dos subúrbios todo dia para trabalhar na casa de alguém na Zona Sul… Generalizamos e colocamos uma imagem – para nós conhecida – dentro de nossas cabeças. Pois esta é a que conhecemos. Pensamos sómente em pessoas pertencentes à uma certa classe social, e elas são, para nós, pessoas sem instrução…
Quando eu me refiro à palavra “ignorancia” penso em sua origem… “ignorar” no “Aurélio”: “não ter conhecimento, desconhecer” e “ignorante”: “Diz-se de pessoa que ignora, que não tem conhecimento de determinada coisa”.
Há nisso uma diferença sutil porém essencial...
Tudo o que se refere à “instrução” aparece bem depois e não faz parte da “base” essencial desta palavra. Por isto para mim pessoas “nada humildes” poder ser consideradas „ignorantes“. E é este o sentido com o qual a palavra “Ignorancia” é usada no alemão. Não é só ignorante aquele que não sabe qual é capital do Holanda mas também aquele que ignora completamente seres humanos, despreza outras culturas… e , as vezes, nem está consciente disso!
Pensemos no musical “Ragtime”: baseado na famosíssima Novela de 1975 de Terrence McNally (alguém leu esse livro? Uma maravilha) ele conta a estória de tres grupos étnicos nos U.S.A. Uma única cena desta maravilhosa obra (que na época não foi um sucesso comercial) descreve perfeitamente a ignorancia à qual venho aqui me referindo. Nos tres grupos ! Este “desconhecer” outras culturas, formas de ser, idiomas, cores de pele, religiões, hábitos… Um processo não só muito conhecido nas nossas Américas mas muito, muito tendencioso aqui na Europa… Infelizmente!
Quando vejo o grupo dos “americanos” com suas roupas brancas, penso em “Meet me in St.Louis”, filme da MGM e de Minelli que também nos vendeu esta imagem “branca” da America, já que neste St.Louis não aparece durante toda a extensão do filme uma única pessoa representante de um outro grupo étnico… Já repararam como isso é incrívelmente comum em filmes da velha MGM?
Ignorancias da America e de Mr. Louis B. Mayer! Ignoravam simplesmente... e completamente!
Uma lembrança: lembro quando dei de presente este DVD a um conhecido meu na Alemanha. Ele disse: “Quase dormi, que chatura e tirei no meio…”. Ou seja ele ignorou uma coisa que muito lhe queria mostrar. Ignorou. Mas aí está a “seiva” do que quero dizer… A real ignorancia. E tanto ele ignora o que outros pensam, fazem profissionalmente e sentem que seu trabalho tem-se transformado numa sucessão de fracassos embaraçosos (mesmo que na província, onde o nível teatral é bem mais baixo). Ignorar é não aprender e não se desenvolver…
Assistam tranquilamente esta excepcional cena, que vocalmente chega ao limite do “musical”…
O coro é de um precisão tão perfeita, de uma qualidade tão maravilhosa que quase alcança o "território" que pertence à Ópera nas últimas barras.
Aliás, o “Coro” não. Os tres Coros…
Para quem curte e conhece a Broadway e seus "performers", é muito interessante ver-se a talentosíssima Audra McDonald (de vestido vermelho), começando sua carreira, nesse espetáculo!
Uma ex-bailarina e ex-conhecida minha disse um dia: “O pior ignorante é aquele que se acha sábio“. E ela, com sua conhecida precisão no expressar-se disse tudo! Falou uma grande verdade!
Eu gostaria porém de adicionar um outro pensamento à minha forma de “ver” e”entender” o sentido da palavra ignorancia: “Um ignorante generaliza” (refiro-me à idéias pré-concebidas sobre raças, nacionalidades, religiões!).
É triste!
Ragtime, “denuncia” preconceitos, medos e, acima de tudo, a ignorancia!
Viva Ragtime, impossível de ser ignorado!
Grande trabalho – e no nosso mundo atual, de suma importancia!
Era isso o que quiz compartilhar hoje com voces…
Quando escrevi as palavras preconceito, medo, ignorancia estava consciente do seu efeito, do seu significado… principalmente ignorancia.
Para que voces compreendam bem o meu “pointe” hoje, é extremamente necessário explicar como “vejo e sinto” esta palavra…
Temos a tendencia no nosso portugues de transformar o sentido original de muitas palavras… Exemplos? “Decadencia”, "Barato", “Polaco” (odeio essa palavra) só para citar alguns…
Quando no Brasil falamos de um “ignorante”, temos a tendencia de pensar logo num pobrezinho sem sapatos do interior, num pobre favelado ou num pobre que vem dos subúrbios todo dia para trabalhar na casa de alguém na Zona Sul… Generalizamos e colocamos uma imagem – para nós conhecida – dentro de nossas cabeças. Pois esta é a que conhecemos. Pensamos sómente em pessoas pertencentes à uma certa classe social, e elas são, para nós, pessoas sem instrução…
Quando eu me refiro à palavra “ignorancia” penso em sua origem… “ignorar” no “Aurélio”: “não ter conhecimento, desconhecer” e “ignorante”: “Diz-se de pessoa que ignora, que não tem conhecimento de determinada coisa”.
Há nisso uma diferença sutil porém essencial...
Tudo o que se refere à “instrução” aparece bem depois e não faz parte da “base” essencial desta palavra. Por isto para mim pessoas “nada humildes” poder ser consideradas „ignorantes“. E é este o sentido com o qual a palavra “Ignorancia” é usada no alemão. Não é só ignorante aquele que não sabe qual é capital do Holanda mas também aquele que ignora completamente seres humanos, despreza outras culturas… e , as vezes, nem está consciente disso!
Pensemos no musical “Ragtime”: baseado na famosíssima Novela de 1975 de Terrence McNally (alguém leu esse livro? Uma maravilha) ele conta a estória de tres grupos étnicos nos U.S.A. Uma única cena desta maravilhosa obra (que na época não foi um sucesso comercial) descreve perfeitamente a ignorancia à qual venho aqui me referindo. Nos tres grupos ! Este “desconhecer” outras culturas, formas de ser, idiomas, cores de pele, religiões, hábitos… Um processo não só muito conhecido nas nossas Américas mas muito, muito tendencioso aqui na Europa… Infelizmente!
Quando vejo o grupo dos “americanos” com suas roupas brancas, penso em “Meet me in St.Louis”, filme da MGM e de Minelli que também nos vendeu esta imagem “branca” da America, já que neste St.Louis não aparece durante toda a extensão do filme uma única pessoa representante de um outro grupo étnico… Já repararam como isso é incrívelmente comum em filmes da velha MGM?
Ignorancias da America e de Mr. Louis B. Mayer! Ignoravam simplesmente... e completamente!
Uma lembrança: lembro quando dei de presente este DVD a um conhecido meu na Alemanha. Ele disse: “Quase dormi, que chatura e tirei no meio…”. Ou seja ele ignorou uma coisa que muito lhe queria mostrar. Ignorou. Mas aí está a “seiva” do que quero dizer… A real ignorancia. E tanto ele ignora o que outros pensam, fazem profissionalmente e sentem que seu trabalho tem-se transformado numa sucessão de fracassos embaraçosos (mesmo que na província, onde o nível teatral é bem mais baixo). Ignorar é não aprender e não se desenvolver…
Assistam tranquilamente esta excepcional cena, que vocalmente chega ao limite do “musical”…
O coro é de um precisão tão perfeita, de uma qualidade tão maravilhosa que quase alcança o "território" que pertence à Ópera nas últimas barras.
Aliás, o “Coro” não. Os tres Coros…
Para quem curte e conhece a Broadway e seus "performers", é muito interessante ver-se a talentosíssima Audra McDonald (de vestido vermelho), começando sua carreira, nesse espetáculo!
Uma ex-bailarina e ex-conhecida minha disse um dia: “O pior ignorante é aquele que se acha sábio“. E ela, com sua conhecida precisão no expressar-se disse tudo! Falou uma grande verdade!
Eu gostaria porém de adicionar um outro pensamento à minha forma de “ver” e”entender” o sentido da palavra ignorancia: “Um ignorante generaliza” (refiro-me à idéias pré-concebidas sobre raças, nacionalidades, religiões!).
É triste!
Ragtime, “denuncia” preconceitos, medos e, acima de tudo, a ignorancia!
Viva Ragtime, impossível de ser ignorado!
Grande trabalho – e no nosso mundo atual, de suma importancia!
Era isso o que quiz compartilhar hoje com voces…
Marcadores:
Broadway,
Garland Judy,
Literatura,
McDonald Audra,
Memórias...,
MGM,
Minelli Vincente,
Musica,
Opera
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Getting to know you: do "Petit Prince" à música de Rodgers e Hammerstein...
Voces se lembram como o pequeno Príncipe e a rapozinha se conheceram aos poucos?
Bem devagarzinho?
Jamais esquecerei a delicadeza dos sentimentos expressados por Saint-Exupéry nesta passagem do famoso livro… « Cativa-me » disse a rapozinha… lembram?
Os grandes Richard Rodgers e Oscar Hammerstein usaram esse mesmo tema em dois de seus melhores trabalhos.
Em « The Sound of Music » (1959) eles colocaram este « cativar » e « se conhecer aos poucos » na cena em que Maria canta para as crianças “My favourite Things”. Nesta ela “se expõe” completamente para elas contado de suas preferências… Sejam elas « Schnitzel with Noodles » ou poéticamente os “silver white Winters that melt into Springs” .
Julie Andrews comentou uma vez num documentário que o filmar dessa cena (1965, A Noviça rebelde) foi o momento em que conheceu realmente pela primeira vez os meninos com quem iria trabalhar por muitos meses… E a própria canção ajudou a cementar o que se transformaria numa amizade para toda a vida…
Em “The King and I” (originalmente de 1951) Deborah Kerr (no filme de 1957) tem uma postura mais direta e coloca logo a sugestão de “Getting to know you” no ar; como uma expectativa para esta “aula”.
Ela resume toda esta “viagem do conhecer-se, cativar-se” em duas simples frases (musicais).
Getting to know you,
Getting to know all about you.
Getting to like you,
Getting to hope you like me
e em
Haven't you noticed
Suddenly I'm bright and breezy?
Because of all the beautiful and new
Things I'm learning about you
Day .. by ... day…
E foi um pouco assim durante nossas férias na Tailândia – principalmente no hotel de Koh Samui onde ficamos os últimos dez dias.
O Staff sempre gentil, atencioso e sorridente, mas corretamente “com uma certa distância”, foi nos conhecendo “day by day”, peu à peu... da mesma forma que fomos lhe conhecendo e nos abrindo aos poucos, eles foram cada vez mais se abrindo para nós…
até o ponto da nossa despedida ter sido triste – lágrimas inclusive.
Não é mais, hoje em dia, “normal” conhecer-se pessoas que em questão de dias se transformam, por causa de sua educação, meiguice, carinho e energia em amigos. ´
Mesmo se nunca mais nor ver-mos, somos amigos para a vida! Eles tem seu lugar nos nossos corações!
Estamos falando, queridos Tertulianos de pessoas não privilegiadas financeiramente, pessoas que nada possuem, que tem € 50 por mes de salário e que mesmo assim quizeram nos dar um presente de despedida… pode coisa mais querida? Sim isso ainda existe… e neste mundo que é cheio de maldades, fofocas, calúnias, como foi “refrescante” voltar à “minha” Tailandia este outono…
Estamos falando, amigos Tertulianos, de pessoas que levam dentro de si a filosofia do Budismo – não falo de religião e sim de filosofia… Filosofia esta enraizada e “cementada” dentro da alma tailandesa, Que beleza!
Ahhhh, voces nem imaginam como esta viagem, espiritualmente, me fez bem!
A vida pode realmente ser um Obra de Arte!
Ao "Silavadee Pool & Spa Resort" o nosso grande agradecimento (e realmente recomendo este Boutique Hotel)!
And our Thanks and love to our Friends Anny, Aon, A, Pui, Sao, Golf, Tum, Nong and Vorn!
Kop-Khun-Krap & Sawadee-Krap!
Bem devagarzinho?
Jamais esquecerei a delicadeza dos sentimentos expressados por Saint-Exupéry nesta passagem do famoso livro… « Cativa-me » disse a rapozinha… lembram?
Os grandes Richard Rodgers e Oscar Hammerstein usaram esse mesmo tema em dois de seus melhores trabalhos.
Em « The Sound of Music » (1959) eles colocaram este « cativar » e « se conhecer aos poucos » na cena em que Maria canta para as crianças “My favourite Things”. Nesta ela “se expõe” completamente para elas contado de suas preferências… Sejam elas « Schnitzel with Noodles » ou poéticamente os “silver white Winters that melt into Springs” .
Julie Andrews comentou uma vez num documentário que o filmar dessa cena (1965, A Noviça rebelde) foi o momento em que conheceu realmente pela primeira vez os meninos com quem iria trabalhar por muitos meses… E a própria canção ajudou a cementar o que se transformaria numa amizade para toda a vida…
Em “The King and I” (originalmente de 1951) Deborah Kerr (no filme de 1957) tem uma postura mais direta e coloca logo a sugestão de “Getting to know you” no ar; como uma expectativa para esta “aula”.
Ela resume toda esta “viagem do conhecer-se, cativar-se” em duas simples frases (musicais).
Getting to know you,
Getting to know all about you.
Getting to like you,
Getting to hope you like me
e em
Haven't you noticed
Suddenly I'm bright and breezy?
Because of all the beautiful and new
Things I'm learning about you
Day .. by ... day…
E foi um pouco assim durante nossas férias na Tailândia – principalmente no hotel de Koh Samui onde ficamos os últimos dez dias.
O Staff sempre gentil, atencioso e sorridente, mas corretamente “com uma certa distância”, foi nos conhecendo “day by day”, peu à peu... da mesma forma que fomos lhe conhecendo e nos abrindo aos poucos, eles foram cada vez mais se abrindo para nós…
até o ponto da nossa despedida ter sido triste – lágrimas inclusive.
Não é mais, hoje em dia, “normal” conhecer-se pessoas que em questão de dias se transformam, por causa de sua educação, meiguice, carinho e energia em amigos. ´
Mesmo se nunca mais nor ver-mos, somos amigos para a vida! Eles tem seu lugar nos nossos corações!
Estamos falando, queridos Tertulianos de pessoas não privilegiadas financeiramente, pessoas que nada possuem, que tem € 50 por mes de salário e que mesmo assim quizeram nos dar um presente de despedida… pode coisa mais querida? Sim isso ainda existe… e neste mundo que é cheio de maldades, fofocas, calúnias, como foi “refrescante” voltar à “minha” Tailandia este outono…
Estamos falando, amigos Tertulianos, de pessoas que levam dentro de si a filosofia do Budismo – não falo de religião e sim de filosofia… Filosofia esta enraizada e “cementada” dentro da alma tailandesa, Que beleza!
Ahhhh, voces nem imaginam como esta viagem, espiritualmente, me fez bem!
A vida pode realmente ser um Obra de Arte!
Ao "Silavadee Pool & Spa Resort" o nosso grande agradecimento (e realmente recomendo este Boutique Hotel)!
And our Thanks and love to our Friends Anny, Aon, A, Pui, Sao, Golf, Tum, Nong and Vorn!
Kop-Khun-Krap & Sawadee-Krap!
Marcadores:
Andrews Julie,
Broadway,
Hollywood,
Kerr Deborah,
Memórias...,
Musica
domingo, 16 de outubro de 2011
Quizz "Acessórios do Cinema": esta semana "Gravatas"...
A gravata… este “símbolo” da masculinidade é nosso tema da semana…
Sabem que na Alemanha, na Quinta-feira anterior ao carnaval as mulheres cortam as gravatas dos homens? Juro! Uma vez fui até "atacado" no U-Bahn (Metro) em Düsseldorf. Este dia é chamado de „ Weiberfastnacht » e o mulheril fica louco, desvairado... as secretárias tímidas e subjugadas transformam-se numas poderosas e abusadas “Super-Mulheres”, para transformarem-se de novo na sexta feira em secretárias ainda mais tímidas e mais subjugadas por causa da ressaca que passam… pior ainda se cortaram a gravata do Chefe...
Mas na citada quinta-feira elas ficam “com toda a corda” e até comparam o número de gravatas que cortaram… estas representando o “Appendage” masculino…
pode?
Bem, símbolo ou não, uma gravata bem colocada, bem usada, da cor, largura, material e corte corretos pode ser um objeto de “arte”.
Como de costume nos “Quizzes” que faço aqui nas « Tertúlias », mais uma vez um desfile à la « Who’s who » em Hollywood… Vamos ver quantos serão reconhecidos… Divirtam-se e contem-me depois!!!! Brevemente nos dedicaremos às gravatinhas borboleta!
-1-
-2-
-3-
-4-
-5-
-6-
-7-
-8-
-9-
-10-
-11-
-12-
-13-
-14-
-15-
-16-
-17-
-18-
-19-
-20-
-21-
-22-
-23-
-24-
-25
-26-
-27-
-28-
-29-
-30-
-31-
-32-
-33-
-34-
-35-
1- Fred Astaire, 2- Charles Chaplin, 3-MarleneDietrich, 4- Gary Cooper, 5- Clark Gable, 6- Cary Grant, 7- Mirna Loy, 8- William Powell (ao lado de seu grande amor Jean Harlow), 9- Randolph Scott (o grande amor de Cary Grant), 10- Robert Taylor, 11- Tyrone Power, 12- Bette Davis, 13- Jimmy Stewart, 14- um charmosíssimo Errol Flynn, 15- Charles Chaplin (como o “Tramp”, Carlitos, Charlot… ), 16- Robet Mitchum, 17- Katherine Hepburn (que andrógina aqui, hein?), 18- o ator mais charmoso de todos os tempos: William Holden, 19- Michael York (ao lado da eterna “Miss Show Bizz”, Liza!!!) , 20- Louis Jourdan, 21- mais uma vez Dietrich, 22- George Peppard – em jovens anos, antes do álcool ter consumido sua beleza e charme, 23- mais uma vez Flynn, 24- Guess who! Roger Moore!!!, 25- Donald O’Connor e Gene Kelly ao redor da “lindinha” Debbie Reynolds, 26- Julie Andrews de gravata num outro filme (sabem qual?) além de “Victor, Victoria”, 27- Um pouco mais do charme de Peppard (aqui ao lado de Audrey em “Breakfast at Tiffany’s”), 28- Diane Keaton (que usa suas gravatas até hoje! Quanto “estilo” tem essa mulher! WOW!), 29- mais uma vez Julie em « Darling Lili“, 30- mais uma vez Keaton – ARRASANDO em “Annie Hall” – pelo qual ganhou um Oscar!, 31- mais uma vez Chaplin, 32- mais uma vez Bill Holden com seu sorriso irresistivel, 33- Rock Hudson, 34- Paul Newman e 35- Toda década tem o “Brad Pitt” que merece… aqui um bonito “ator” já há muito esquecido (apesar de nos anos sessenta ter estado em todos os pacotes de “sucrilhos Kellog’s" que comíamos, vestido de cowboy!): Guy Madison! Lembram dele? Mais sobre Guy um dia desses...
Sabem que na Alemanha, na Quinta-feira anterior ao carnaval as mulheres cortam as gravatas dos homens? Juro! Uma vez fui até "atacado" no U-Bahn (Metro) em Düsseldorf. Este dia é chamado de „ Weiberfastnacht » e o mulheril fica louco, desvairado... as secretárias tímidas e subjugadas transformam-se numas poderosas e abusadas “Super-Mulheres”, para transformarem-se de novo na sexta feira em secretárias ainda mais tímidas e mais subjugadas por causa da ressaca que passam… pior ainda se cortaram a gravata do Chefe...
Mas na citada quinta-feira elas ficam “com toda a corda” e até comparam o número de gravatas que cortaram… estas representando o “Appendage” masculino…
pode?
Bem, símbolo ou não, uma gravata bem colocada, bem usada, da cor, largura, material e corte corretos pode ser um objeto de “arte”.
Como de costume nos “Quizzes” que faço aqui nas « Tertúlias », mais uma vez um desfile à la « Who’s who » em Hollywood… Vamos ver quantos serão reconhecidos… Divirtam-se e contem-me depois!!!! Brevemente nos dedicaremos às gravatinhas borboleta!
-1-
-2-
-3-
-4-
-5-
-6-
-7-
-8-
-9-
-10-
-11-
-12-
-13-
-14-
-15-
-16-
-17-
-18-
-19-
-20-
-21-
-22-
-23-
-24-
-25
-26-
-27-
-28-
-29-
-30-
-31-
-32-
-33-
-34-
-35-
1- Fred Astaire, 2- Charles Chaplin, 3-MarleneDietrich, 4- Gary Cooper, 5- Clark Gable, 6- Cary Grant, 7- Mirna Loy, 8- William Powell (ao lado de seu grande amor Jean Harlow), 9- Randolph Scott (o grande amor de Cary Grant), 10- Robert Taylor, 11- Tyrone Power, 12- Bette Davis, 13- Jimmy Stewart, 14- um charmosíssimo Errol Flynn, 15- Charles Chaplin (como o “Tramp”, Carlitos, Charlot… ), 16- Robet Mitchum, 17- Katherine Hepburn (que andrógina aqui, hein?), 18- o ator mais charmoso de todos os tempos: William Holden, 19- Michael York (ao lado da eterna “Miss Show Bizz”, Liza!!!) , 20- Louis Jourdan, 21- mais uma vez Dietrich, 22- George Peppard – em jovens anos, antes do álcool ter consumido sua beleza e charme, 23- mais uma vez Flynn, 24- Guess who! Roger Moore!!!, 25- Donald O’Connor e Gene Kelly ao redor da “lindinha” Debbie Reynolds, 26- Julie Andrews de gravata num outro filme (sabem qual?) além de “Victor, Victoria”, 27- Um pouco mais do charme de Peppard (aqui ao lado de Audrey em “Breakfast at Tiffany’s”), 28- Diane Keaton (que usa suas gravatas até hoje! Quanto “estilo” tem essa mulher! WOW!), 29- mais uma vez Julie em « Darling Lili“, 30- mais uma vez Keaton – ARRASANDO em “Annie Hall” – pelo qual ganhou um Oscar!, 31- mais uma vez Chaplin, 32- mais uma vez Bill Holden com seu sorriso irresistivel, 33- Rock Hudson, 34- Paul Newman e 35- Toda década tem o “Brad Pitt” que merece… aqui um bonito “ator” já há muito esquecido (apesar de nos anos sessenta ter estado em todos os pacotes de “sucrilhos Kellog’s" que comíamos, vestido de cowboy!): Guy Madison! Lembram dele? Mais sobre Guy um dia desses...
Assinar:
Postagens (Atom)