Woody Allen (também um "bruxinho"...) comenta no seu fabuloso e autobiográfico “Annie Hall” (“Noivo neuróticio, Noiva nervosa”, 1977) a sua “atração” pela mulher errada – enquanto tôdos seus coleguinhas apaixonaram-se por Branca-de-Neve, êle apaixonou-se pela madastra (antes de virar bruxa, diga-se de passagem). Muitos dêstes personagens são dotados de muito charme e “wit” – quem poderá esquecer-se da classe de Malificent, a bruxa de “A bela adormecida” e até mesmo da "bela" madastra da bobinha "Snow White"?
As bruxas de nossa infancia eram o protótipo da “clássica” bruxa... com chapéu prêto de ponta, vassoura para voar e gargalhadas que nos assustavam...
No início de “The Wizard of Oz” (MGM 1939, “O Mágico de Oz”) estávamos todos felizes e satisfeitos porque a casa de Dorothy tinha caído em cima da “The Wicked Witch of the East”. Os Munchkins cantavam e todos festejavam... ♫ (tra-la-la... !!!!) até derepente aparecer a “The Wicked Witch of the West”, a irmã da “falecida”...Margaret Hamilton, minha bruxa preferida para sempre, imortalizou-a, infernizando e assustando não só a pobre Dorothy (Judy Garland) mas também a nós.
Sua antagonista era a “bruxa boa” (ou fada), Glinda, “The good Witch of the North” (interpretada pela deliciosa Billie Burke, a viúva de Florenz Ziegfeld, na época com 56 anos... ), também o protótipo da fada de nossas infãncias; com varinha de condão, roupa cor-de-rosa, coroa e tudo mais...
Outras bruxas e megeras continuaram a aparecer, como por exemplo a linda madastra má de Branca-de-Neve, pessoa "tao simpática", que se transforma naquela megera que dá uma maçã para a pobre menina (e nos livra, pelo menos por um curto tempo, da chatisse irritante da cansativa Branca-de-Neve)
...ou a "meiga" e malévola porém charmosíssima Malificent (com um belo sotaque britânico) de “A bela adormecida”...
...e até Cruella De Vil !!!!
Mas os tempos foram passando e algumas bruxas ficaram até simpáticas, como por exemplo Madame Min...
...ou as azaradas Alcéia e Meméia...
...ou as azaradas Alcéia e Meméia...
...ou bruxas que até tornaram-se engraçadas (e até meio-fatais), como Maga Patalógika...
...ou bonitas, como Kim Nowak no genial e misterioso “Bell, book and candle” (1958). Como poderia Jimmy Stewart resistir à tao linda aparição?
A partir do final dos anos 60 as bruxas começaram a mudar mesmo e a verdade é que Samantha (Elizabeth Montgomery) e Endora (a grande Agnes Moorehead) foram bruxas que não nos deram realmente mêdo. Muito pelo contrário.
Seja como fôr: as “maléficas” estao tendo no momento ume espécie de “Come-Back”, uma “Renaissance” daquelas... Só pensar na fantástica, talentosa e “mignon” Gelsey Kirland (vide minha postagem de 27 de março de 2008) no palco, dando vida, no Ballet “A bela adormecida”, às maldades e patifarias de “Carabosse” ( que se chamou “Malificent” no desenho animado de Walt Disney, just for the record...)
...e isto sem contar as que andam sôltas por aí... na rua, por tôdos os lados, por tôdos os cantos!!!!
Um primo jovem meu do Rio contou-me que, quando era menininho, tinha medo da "tia" - a companheira do seu tio - porque achava que ela era uma bruxa... será que nao era? e é ainda? Eu nao duvidaria...
Fasten your seat-belts, elas nao estao só no cinema mas entre nós!!!!!!! He he...
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