quarta-feira, 15 de maio de 2013
O balanço "at Sundown"...
O balanço povoou muito o cinema dos anos 30, tendo tido uma curta „renascença“ nos anos 50...
(acima Joan Crawford e Gary Cooper, 1937, em "Today we live")
Relacionado à emoção e excitação do se balançar “até o alto” ele simbolizou, deu um “rosto” à muitas emoções nas telas cinematográficas: A luxúria de Marie Antoinette interpretada por Norma Shearer numa festa de jardim (Marie Antoinette, MGM 1939), a leviandade de Anne Rutherford e Heather Angel como as irmãs caçulas de Greer Garson em “Pride and Prejudice” (Orgulho e Preconceito, MGM 1940), o amor verdadeiro misturado com felicidade de Jeanette MacDonald em “Maytime” (MGM 1937) e até o ápice sexual de Joan Collins e Ray Milland em “The Girl in the red velvet Swing” (1955).
Meu preferido balanço do cinema é ainda uma curta cena de “Love me or leave me” (Ama-me ou esquece-me, MGM 1955) com Doris Day cantando "At Sundown" (canção que amo da trilha sonora de um filme que adoro! Que voz mais agradável tinha Doris... ), simplesmente balançando-se pelo puro prazer de se balançar… sem nenhuma outra conotação…
Não é necessário estar-mos sempre interpretando, vendo coisas onde elas não existem… não é?
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