quinta-feira, 23 de maio de 2013

Richard Burton: remembering "How to handle a woman" e celebrando a individualidade...




Algumas das mais belas canções do teatro musical foram escritas para „Camelot“.

Julie Andrews, Richard Burton e Robert Goulet estreiaram na Broadway no dia 3/12/1960 e o sucesso foi incrível…
principalmente quando John F. Kennedy declarou ser este o seu “show” preferido…
Voces me entendem: Camelot, o estado perfeito, um sonho de democracia…
que, por sinal, desmorona em Camelot… etc. e tal...



Mas esta não é nem a razão nem o porque de estar escrevendo sobre “Camelot”. Quero me referir à uma canção chamada "How to handle a woman", à uma voz, à uma perfeita dicção.
Richard Burton, como Arthur, dá (como Rex Harrison em “My Fair Lady”) uma interpretação mais falada do que cantada… mas que qualidade vocal e sentimental…
e que sotaque britanico, como Andrews, mais do que perfeito!



Sua divisão de sílabas é algo especial, único e inimitável: como seria lindo ouvir as palavras “love her” mais assíduamente como ele as canta…
Sim, como duas palavras individuais e não como o “lov’her” ao qual nossos ouvidos se acostumaram…

Ah, palavras individuais, usadas individualmente…
e me aprofundado mais nesta “individialidade” digo que não é só a importante busca de personagens destes grandes talentos que me faz falta (como, há pouco tempo, Cristina Martinelli muito sábiamente comentou) mas também a técnica individual deles… A diferença entre eles...

É a tendencia dos nossos tempos?
Que todos os atores se pareçam?
Que todos os cantores soem iguais?
Que todos os bailarinos tennhm só o culto pela técnica na cabeça?
Que todas as mocinhas em festinhas apareçam com o “pretinho” com as cabeleiras sem corte puxadas para um lado?



Tantas perguntas mas é realmente a tendencia atual que todos, sejam cantores, bailarinos, atores ou menininhas de pretinho,
pareçam iguais uns ao outros como num batalhão?
Onde estão estes talentos individuais que eram tão diferentes uns dos outros?

Ouçam Burton para entender o que digo…



Bravo, Dick!

Nenhum comentário: