quarta-feira, 18 de julho de 2012

Realmente sem palavras?

Sem palavras...

Existem situações em nossas vidas que nos deixam boquiabertos.
Sem palavras.

Será esta uma "doença" do nossos "tempos modernos"?


Por este motivo hoje quero “homenagear” um filme mudo. Para ser mais preciso, a obra-prima “Modern Times” de Chaplin, com ele e sua “esposa da época",o “mimo” chamado Paulette Goddard.

Nesta cena em que “Carlitos” quer comunicar-se com a platéia canta numa língua própria, criada pelo próprio Chaplin, que ninguém realmente entende.
Mas mesmo sendo inexplicável ele a usa…
Nonsense puro. Divino momento!

Adoro este jogo do filme mudo que derepente "fala" mas quando "fala" não é "compreensível"!

Como se a diferença entre “se estar sem palavras” e “falando porém não dizendo nada” fosse tão curta como o estreito de Gibraltar…

Mas o horizonte, o caminho "para frente" é bonito e longo... Sempre foi. Sempre será. Estou falando de mim, do meu caminho.


Sim, existem situações em nossas vidas que nos deixam boquiabertos.
Sem palavras.

Mas olhares, gestos dizem tudo… dizem até mais...

E assim, desta forma, hoje, eu disse o que pensava...
Fiquei muito orgulhoso de mim.



P.S. Voces repararam como vários acordes, principalmente nas "pontes", nos fazem lembrar da música de Nino Rota para os filmes de Fellini?

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