quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

"Peanuts", Sally, "My new Philosophy" & Kristin Chenoweth!



Não posso mais lembrar-me de quando comecei a ler „Peanuts“. Sei que foi nos anos 60 e sei que não parei realmente até hoje. Me fascinam todas essas "personalidades" (Será cada uma realmente uma pequena parte do autor? Assim como as marionetes em "Lili"?). Tenho não sei quantos livrinhos em casa, amarelados pelos anos em que vem me acompanhando, e mesmo as vezes conhecendo-os „de cor e salteado“ não me canso de pobre Charlie Brown, o eterno perdedor



e das maravilhosas exclamações da incrível e incansável Lucy,



principalmente durante as sessões de análise que dá por 5 cents.



Adoro os pensamentos filosóficos de Snoopy e o lindo Woodstock, que mal consegue voar mas tendo os dons da datilografia e da estenografia é, por assim dizer, o secretário oficial de Snoopy.



Amo Schroeder, sua paixão por Beethoven e seu pianinho, no qual as teclinhas negras são só pintadas (e a desenfreada paixão que Lucy sente por ele),



E Marcie (incrível!), que chama sua amiguinha sempre de “Sir”



e Linus, irmãozinho de Lucy, ainda dependente emocionalmente de uma mantinha que carrega para onde vai.



Apaixonada por ele é Sally, Sally Brown, a irmã menor de Charlie. Esta sim, apesar de ser uma “coadjuvante” em “Peanuts”, é uma das minhas preferidas, senão a grande preferida! De uma eloquencia maluca! Genial!!!!



Sally simplesmente ODEIA a escola e tenta com as desculpas mais esfarrapadas ficar longe dela. Ela sempre sente que tem a razão e é muito difícil convence-la do contrário… ela tem uma forma de olhar para a vida e querer passar por ela fazendo o mínimo possível. Adoráveis são suas confusões idiomáticas causadas pelo seu “malapropismo” (substituir palavras por outras de som parecido mas de outro significado): por exemplo “violins breaking out” no lugar de “violence breaking out” ou “controversial French” em vez de “conversational French”. Simplesmente deliciosa!!!



E Sally também desenvolveu frequentemente “novas filosofias” sobre a vida… Estas são ainda mais maravilhosas!!!!

As vezes dizendo coisas como “Sempre teremos Minneapolis” (referindo-se ao famosíssimo “Sempre teremos Paris” de Bogart para Bergman em “Casablanca”). Outra vez Sally declarou que sua filosofia era simplesmente a palavra “Não”, o que passou a ser sua resposta a partir deste momento para toda e qualquer pergunta. Vejam o video…

Cada personagenzinho de Charles Schulz (o criador e desenhista de “Peanuts” desde os anos 50 até sua morte em 2000) é de uma complexidade impressionante. Todos são riquíssimos em termos de vida, experiencias, coerencias, todos tem um passado, uma vida fora do que vemos nas tirinhas. Um lindo trabalho! Coisa de genio!!!!

Notei numa das minhas últimas postagens que muitos não conheciam Kristin Chenoweth, esse novo “darling”, de imenso talento, dos palcos, tv e cinema americanos.
Resolvi colocar mais sobre ela aqui no futuro (Recomendo porém uma postagem que já fiz há algum tempo atrás sobre “Candide” de Voltaire, opereta de Bernstein na qual ela brilhou. Vide minha postagem de 16.01.2009, uma outra faceta de Kristin… operática… que técnica e que humor! É só clicar no «arquivo Chenoweth Kristin» um pouco mais abaixo, ao lado direito das “Tertúlias”). Um enorme talento!



Em 1999 Kristin Chenoweth interpretou Sally no musical “You’re a good Man, Charlie Brown” e levou para casa um “Tony Award” como melhor “featured actress”, num de seus primeiros trabalhos.



Charles Schulz
lhe disse que ela era atriz perfeita para interpretrar Sally! E ela é mesmo… atrevida, neurótica, mandona, metida, cheia de si e de muita energia… a própria Sally! Um momento repleto de MUITO talento! Enjoy!

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