Para quem ainda não sabe, quando me mudei para o apartamento onde atualmente moro, reencontrei, entre meus pertences do porão, uma “célebre” caixinha. Eu a chamo de "caixinha", mas na realidade suas proporções são mais próximas a um caixote… Mil recordações dos tempos em que vivi no Brasil: redações da escola, desenhos, fotos, recortes de jornal, programas de teatro, do Theatro Municipal, revistas (encontrei um dia destes porém, numa outra caixa 50 exemplares da revista « Cinelândia » do início dos anos 60… postagens seguirão com certeza com anúncios da Pond’s, Avon etc.!) e muitas outras coisas !
Estas memórias todas devem ser reabsorvidas em « doses homeopáticas » senão mexem muito com a gente!
Entre os recortes que vou aos poucos selecionando, reencontrei estes do trabalho de um pintor que admirava muito na época : Juarez Machado – lembram?
Este pintor de Joinville, nascido em 1941, vive hoje em Paris onde continua pintando. Expoe na Europa, nos U.S.A. e também no Brasil. Fez-se com os anos um pouco "caricato" e seu visual recorda um pouco Salvador Dali. Charme... Seu trabalho atual é maravilhoso e muito mais complexo, porém já não mais me fascina tanto como antes…
Sinto falta não só da simplicidade daquele traço elegante (e inconfundível) mas acima de tudo, do seu lado crítico, muito bem-humorado e social… vejam este exemplo de 1975 que recortei na época do Jornal do Brasil!
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