sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Show Boat: Can't help loving dat man of mine & Ol'Man River


Oh, listen sister
I love my mister man
And I can't tell you why
Dere ain't no reason
For me to love dat man
It mus' be sumpin' dat
De angels done plan

Fish gotta swim
birds gotta fly
I gotta love one man
'Til I die
Can't help lovin'
Dat man of mine
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Tell me he's lazy
Tell me he's slow
Tell me
I'm crazy maybe I know
Can't help lovin'
Dat man of mine

When he goes away
Dat's a rainy day
but when he comes back
Dat day is fine
The sun will shine

He can come home
As late as can be
Home without him
Ain't no home to me
Can't help lovin'
Dat man of mine


(Ava Gardner em "Show Boat" - O Barco das Ilusoes, MGM 1951).

Momento eterno das peliculas... infelizmente sem a gravação da voz original de Ava (gravação aliás usada no soundtrack do filme... sim, Ava trabalhou muito, muito em sua voz e CANTOU! A direção da MGM preferiu porém usar a voz de uma cantora profissional - apesar do resultado ter-se tornado bastante inferior em comparação à performance de Gardner). Esta versão da música inspirou muitos, entre outros Barbra Streisand para seu album "Broadway" numa de suas poucas interpretações que admiro - Acho a "persona" Barbra depois dos anos 70 uma "chata"... nada mais da menina judia do Brooklyn... só uma pseudo persona californiana... bem, há gosto para tudo!

De volta a 1951 e Show-Boat:
Depois da estréia de "Show Boat", Ava e seu marido de então, Frank Sinatra, estavam sendo implorados pela direção do Hotel Glória do Rio de Janeiro para "retirarem-se" do hotel (por terem destruído uma suíte e seu completo mobiliário depois de uma bebedeira - os dois gostavam de "um copinho" de Bourbon). O Rio de Janeiro, na época, ainda era muito prestigiado pelas "estrelas" de Hollywood.

Show Boat, um "show" de 1927 (que retornou a Broadway depois de 70 anos em 1997, pode?) dos eterno Jerome Kern e Oscar Hammerstein... alguém se lembra de "Ol' man river"? ("I'm tired of livin' but scared of dying..."esta "lyric" sempre me impressionou). Aqui uma cena, uma das preferidas preferidas de meu pai, da versão de 1936 deste mesmo filme: Paul Robeson - que foi muito seguido e castigado nos U.S.A. simplesmente por ser um comunista...
Falando-se do país que insiste em dizer que prima pela democracia...

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