...até o princípio de outubro!
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
Júlio Oliveira e o "Retrato de Else"
Quando escrevi no dia 7 de setembro sobre o quadro que Júlio Oliveira fez de minha mãe, não imaginava que tantos comentários iriam ser enviados – como me deixaram feliz! Recebi também vários e.mails com perguntas sobre o trabalho de Júlio Oliveira. Sim, o trabalho dele ainda hoje é muito disputado em leilões!
Infelizmente existe muito pouco sobre ele aqui no mundo virtual – deixem-me então contribuir um pouco para que isto mude.
Acima voces já viram um auto-retrato dele (lápis), aqui um quadro chamado “Menina Moça” (0,66 x 0,83m) que recebeu uma medalha de prata no Salão Nacional de Belas Artes.
Aqui Júlio (entre 1947 e 49) dando uma aula de desenho. Ao fundo minha Tia (Else) com seu inconfudível perfil!
O “Retrato de Else” (sobre o qual minha avó costumava dizer: “Que olhar mais apaixonado”) com toda uma "aura" de amor... que linda estória estes olhos sonhadores e meigos nos contam...
E aqui, Else de Oliveira, poetisa, membro da Academia Brasileira de Letras, com seus 93 anos (ao fundo o “Retrato de Else”): Uma “mestra” na arte de viver! Como a admiro! Como lhe quero bem! Um beijo, Tia!
Infelizmente existe muito pouco sobre ele aqui no mundo virtual – deixem-me então contribuir um pouco para que isto mude.
Acima voces já viram um auto-retrato dele (lápis), aqui um quadro chamado “Menina Moça” (0,66 x 0,83m) que recebeu uma medalha de prata no Salão Nacional de Belas Artes.
Aqui Júlio (entre 1947 e 49) dando uma aula de desenho. Ao fundo minha Tia (Else) com seu inconfudível perfil!
O “Retrato de Else” (sobre o qual minha avó costumava dizer: “Que olhar mais apaixonado”) com toda uma "aura" de amor... que linda estória estes olhos sonhadores e meigos nos contam...
E aqui, Else de Oliveira, poetisa, membro da Academia Brasileira de Letras, com seus 93 anos (ao fundo o “Retrato de Else”): Uma “mestra” na arte de viver! Como a admiro! Como lhe quero bem! Um beijo, Tia!
sábado, 12 de setembro de 2009
Just the way you look tonight...
Uma das minhas músicas preferidas, na minha "mais" preferida interpretacao: Tony Bennett... e esta linda "homenagen" à Audrey Hepburn que encontrei por acaso no Youtube... um lindo momento tranquilo para comecar o sábado...
Some day, when I'm awfully low,
When the world is cold,
I will feel a glow just thinking of you...
And the way you look tonight.
Oh but you're lovely, with your smile so warm
And your cheeks so soft,
There is nothing for me but to love you,
just the way you look tonight.
">
With each word your tenderness grows,
Tearing my fear apart...
And that laugh that wrinkles your nose,
It touches my foolish heart.
Lovely ... Never, ever change.
Keep that breathless charm.
Won't you please arrange it ?
'Cause I love you ... Just the way you look tonight.
Mm, Mm, Mm, Mm,
Just the way you look to-night.
Some day, when I'm awfully low,
When the world is cold,
I will feel a glow just thinking of you...
And the way you look tonight.
Oh but you're lovely, with your smile so warm
And your cheeks so soft,
There is nothing for me but to love you,
just the way you look tonight.
">
With each word your tenderness grows,
Tearing my fear apart...
And that laugh that wrinkles your nose,
It touches my foolish heart.
Lovely ... Never, ever change.
Keep that breathless charm.
Won't you please arrange it ?
'Cause I love you ... Just the way you look tonight.
Mm, Mm, Mm, Mm,
Just the way you look to-night.
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segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Neyde pintada por Júlio Oliveira (1964)
Júlio, pintor premiadíssimo, outrora muito respeitado porém hoje esquecido, fez este óleo de minha mãe no início de 1964… eu ainda me lembro destas sessões. Depois ele tentou comigo... mas aos quatro anos de idade eu nao parava sentado... Júlio amigo dos meus pais, cúmplice e incentivador de talentos, pessoa charmosa e culta, de humor e bom apetite, de bom gosto e cultura, o grande amor de minha Tia Else... um dia quero escrever mais sobre esta pessoa linda, MINHA Tia Elsinha, artista, filósofa, poetisa, membro da Academia Brasileira de Letras... e que aos 93 anos continua olhando para o futuro, feliz e em paz consigo. Mas de volta ao "portrait" de Neyde: Ele colocou-a um pouco “morena” neste quadro. Coisas da época, da "moda". Mas logo ela que não vai ao sol e prima, no Rio de Janeiro, por ter uma pele branquinha e sem manchas (e também sem rugas… )? Logo ela que é, como minha amiga Silvinha Caminada sempre diz: translúcida? O único defeito deste quadro, para mim, não está nesta morenisse “Gabriela, cravo e canela”, porém no corpo… Ela está muito mais Sophia Loren, mulherão, do que alguma vez já foi… um pouco desproporcional.
Ah, mas o rosto, perfeito! Este olhar, profundo e “triste” que minha mãe tinha… olhos que contam estórias. Como lembro-me desta Senhora que em breve cumprirá 80 anos, ainda assim, jovem, aos 34 anos, no explendor da vida... Minha mãe… Minha querida mãe: hoje celebramos cheios de felicidade – todos os amigos entenderão porque – um dia muito especial! (e juro que não estou falando da Independencia Brasileira!).
Ah, mas o rosto, perfeito! Este olhar, profundo e “triste” que minha mãe tinha… olhos que contam estórias. Como lembro-me desta Senhora que em breve cumprirá 80 anos, ainda assim, jovem, aos 34 anos, no explendor da vida... Minha mãe… Minha querida mãe: hoje celebramos cheios de felicidade – todos os amigos entenderão porque – um dia muito especial! (e juro que não estou falando da Independencia Brasileira!).
sábado, 5 de setembro de 2009
O "Depois" do Final Feliz...
Uma sensacional série de fotos foi feita sobre o que aconteceu „depois“ dos contos-de-fadas terem acabado… Cinderella bebada e deprimida num bar de estrada, Branca-de-Neve irritada como uma frustrada dona-de-casa com o marido/ príncipe sentado em frente da TV assistindo futebol e bebendo cerveja, o Chapéuzinho Vermelho como uma matrona gorda, Rapunzel sem peruca tomando uma quimioterapia. Não vou colocar estas fotos aqui. Eu já mandei há muitos meses atrás estas fotos para amigos e elas estao em dúzias de Blogs.
Mas uma pergunta persiste: o que aconteceu realmente a estes personagens depois dos contos terem terminado? Os contos-de-fadas sempre acabaram com „…e viveram felizes para sempre“ („…and they lived happily ever after!“)
mas eu me pergunto, e se não há realmente o depois? Se ele não existe? Pensem: nunca alguém se preocupou em nos contar se Branca-de-Neve transformou-se numa neurótica em termos limpeza (algumas indicações ela já tinha deixado „transparecer“, limpando tão perfeitamenre a casa dos anoezinhos, muito „docinha“ mas comandando os animaizinhos… fingida! "safadinha"!),
se Rapunzel mandou cortar os cabelos bem curtinhos e virou uma „emancipada“ militante depois de ter ficado todos aqueles anos submissa na torre,
se Cinderella ficou obsecada, maníaca por fazer compras, gastando todo o dinheiro do cartão de crédito do príncipe (sua madastra nunca lhe deu uma roupinha nova… lembram?)
ou até se Aurora passou a sofrer de insonia, o que não seria improvável, depois de ter dormido cem anos, e ficou dependente de remédios para dormir… Não, nunca alguém nos contou o que aconteceu depois… Será que o depois existe?
Só G.B.Shaw nos relata, no epílogo de "Pygmalion" (um "conto-de-fadas moderno?) a triste vida que Eliza Doolitle levou depois de casar-se com Freddy Eynsford-Hill… de como ele gastava fútilmente o dinheiro que ela suava para ganhar na sua loja de flores, de como apesar de ela ter-se tornado uma „Dama“ sua caligrafia era terrível, seu inglês escrito muito deficiente e de como ela, por pura ignorancia, recorria ao Professor Higgins para que ele lhe ajudasse na contabilidade da loja. Ela não sabia como faze-la. Uma „Lady“ na aparencia mas sem o real Background de uma. Triste. Para quem tem a imagem de Eliza como Audrey uma outra „maldade“: Shaw conta como Eliza começou a envelhecer, perder a mocidade e a beleza antes do tempo… (John Tydeman escreveu: que a “made-over” Eliza não era nada além de "a doll who speaks beautifully, knows how to move and to wear fine clothes". Shaw, num período bem “pé-no-chão” e de muita observação social, adicionou ao seu livro este epílogo no qual está óbvio que Eliza ainda teria muito o que aprender para transformar-se realmente numa mulher fina… o “depois do final”).
Um “depois“ do final… este talvez não de um conto-de-fadas mas de uma estória que tem um lado „Cinderella“ que nos hipnotiza e sempre encanta e ENGANA. Uma fórmula aliás bem conhecida no cinema… pensem em „Funny Face“ com Fred Astaire e também Audrey, „Gigi“ com Leslie Caron ou até „Pretty Woman“ com Gere e Roberts. Todas acabam com o final feliz... and they lived happily ever after. Não é à toa que existe o livro „The Cinderella Complex“, que deve ter dado muitas dores de cabeça à muita gente... Nosso país (Brasil) é o "rei" em termos de incentivar estes "sonhos de Cinderella"... pensem só naqueles coitadinhos que íam para "A Buzina do Chacrinha" ou para o programa "Sílvio Santos". A migração constante do interior para a cidade... "lá eu ganho na loteria, viro cantor e fico famoso". Quantos coitadinhos, todo dia, chegam às chamadas "metrópoles" com estes sonhos dentro da mala... Mas por outro lado: ir tentar realizar seu sonho... quanta coragem... admirável...
Mas, de volta a „Pygmalion“: será que alguém já notou aqui que „My Fair Lady“ e „Frankenstein“ tem práticamente o mesmo conteúdo e (no cinema) o mesmo roteiro? Um „monstro“ é criado (na realidade por criar-se uma nova fala e novas maneiras para ela) e o „Cientista“ (Higgins era um ousado cientista, num ousado projeto) perde completamente o controle sobre ele… Cinderella, o monstro. Já tinham pensado nisto?
Mas uma pergunta persiste: o que aconteceu realmente a estes personagens depois dos contos terem terminado? Os contos-de-fadas sempre acabaram com „…e viveram felizes para sempre“ („…and they lived happily ever after!“)
mas eu me pergunto, e se não há realmente o depois? Se ele não existe? Pensem: nunca alguém se preocupou em nos contar se Branca-de-Neve transformou-se numa neurótica em termos limpeza (algumas indicações ela já tinha deixado „transparecer“, limpando tão perfeitamenre a casa dos anoezinhos, muito „docinha“ mas comandando os animaizinhos… fingida! "safadinha"!),
se Rapunzel mandou cortar os cabelos bem curtinhos e virou uma „emancipada“ militante depois de ter ficado todos aqueles anos submissa na torre,
se Cinderella ficou obsecada, maníaca por fazer compras, gastando todo o dinheiro do cartão de crédito do príncipe (sua madastra nunca lhe deu uma roupinha nova… lembram?)
ou até se Aurora passou a sofrer de insonia, o que não seria improvável, depois de ter dormido cem anos, e ficou dependente de remédios para dormir… Não, nunca alguém nos contou o que aconteceu depois… Será que o depois existe?
Só G.B.Shaw nos relata, no epílogo de "Pygmalion" (um "conto-de-fadas moderno?) a triste vida que Eliza Doolitle levou depois de casar-se com Freddy Eynsford-Hill… de como ele gastava fútilmente o dinheiro que ela suava para ganhar na sua loja de flores, de como apesar de ela ter-se tornado uma „Dama“ sua caligrafia era terrível, seu inglês escrito muito deficiente e de como ela, por pura ignorancia, recorria ao Professor Higgins para que ele lhe ajudasse na contabilidade da loja. Ela não sabia como faze-la. Uma „Lady“ na aparencia mas sem o real Background de uma. Triste. Para quem tem a imagem de Eliza como Audrey uma outra „maldade“: Shaw conta como Eliza começou a envelhecer, perder a mocidade e a beleza antes do tempo… (John Tydeman escreveu: que a “made-over” Eliza não era nada além de "a doll who speaks beautifully, knows how to move and to wear fine clothes". Shaw, num período bem “pé-no-chão” e de muita observação social, adicionou ao seu livro este epílogo no qual está óbvio que Eliza ainda teria muito o que aprender para transformar-se realmente numa mulher fina… o “depois do final”).
Um “depois“ do final… este talvez não de um conto-de-fadas mas de uma estória que tem um lado „Cinderella“ que nos hipnotiza e sempre encanta e ENGANA. Uma fórmula aliás bem conhecida no cinema… pensem em „Funny Face“ com Fred Astaire e também Audrey, „Gigi“ com Leslie Caron ou até „Pretty Woman“ com Gere e Roberts. Todas acabam com o final feliz... and they lived happily ever after. Não é à toa que existe o livro „The Cinderella Complex“, que deve ter dado muitas dores de cabeça à muita gente... Nosso país (Brasil) é o "rei" em termos de incentivar estes "sonhos de Cinderella"... pensem só naqueles coitadinhos que íam para "A Buzina do Chacrinha" ou para o programa "Sílvio Santos". A migração constante do interior para a cidade... "lá eu ganho na loteria, viro cantor e fico famoso". Quantos coitadinhos, todo dia, chegam às chamadas "metrópoles" com estes sonhos dentro da mala... Mas por outro lado: ir tentar realizar seu sonho... quanta coragem... admirável...
Mas, de volta a „Pygmalion“: será que alguém já notou aqui que „My Fair Lady“ e „Frankenstein“ tem práticamente o mesmo conteúdo e (no cinema) o mesmo roteiro? Um „monstro“ é criado (na realidade por criar-se uma nova fala e novas maneiras para ela) e o „Cientista“ (Higgins era um ousado cientista, num ousado projeto) perde completamente o controle sobre ele… Cinderella, o monstro. Já tinham pensado nisto?
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Shaw G.B.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Cecil Beaton, Audrey Hepburn e „My Fair Lady“ vistos de um outro angulo… (ou a Arte de um grande Cenógrafo, Figurinista e Fotógrafo).
Fotos, lindos trabalhos de arte. Momentos de quase intimidade como esta foto revela. Um daqueles momentos de simbiose entre o fotógrafo e o modelo. Neste caso, ambos, grandes artistas (cliquem nas fotos para ve-las ampliadas ou/e para salvá-las melhor).
Já publiquei uma vez alguns Sketches que Cecil Beaton fez para a produção teatral de „My Fair Lady“ (Broadway, Estação de 1955/56) - vide minha postagem de 2.12.2008. Mr. Beaton figurinista, cenógrafo, fotógrafo, Genio…
Eu penso já há muito tempo em começar aqui uma série de postagens sobre o magnífico trabalho de Beaton: Fotos de Cinema, Portraits de Sociedade e Nobreza, Moda, Personalidades da política, das Artes. Ele brilhou em todos.
Hoje quero apresentar sómente uma pequeníssima parte do seu trabalho relacionado à „My Fair Lady“ (não no teatro mas sim no filme da Warner de 1964 com Rex Harrison e a eterna Audrey Hepburn). Uma produção com um guarda-roupa vastíssimo, belíssimo, complicadíssimo e ainda por cima; Audrey.
Beaton adorava fotografá-la já muito antes e também muito depois de „Lady“.
Existem fotos adoráveis dela no seu próprio guarda-roupa da penúltima e última cena do filme (aqui duas de minha colecão pessoal)
e na cena de „Ascot“ – a primeira tentativa de apresentar Eliza à sociedade. Admiráveis trabalhos.
Beaton, cenógrafo e figurinista de „Lady“ não resistiu porém à tentação de fazer mais fotos de Audrey do que necessário… Como poderia alguém, no seu juízo perfeito, deixar passar uma oportunidade destas? Ainda sabendo que cada uma das "roupas" era um trabalho de arte? Olhem...
A cena das corridas em Ascot é também uma belíssima exposição e também quase um desfile de trabalhosas, elaboradas roupas, acessórios e chapéus. Ele fotografou Audrey em quase todas as roupas das figurantes. Um belíssimo trabalho fotográfico, parte em cor, parte em preto-e-branco. Aqui algumas…
E aqui algumas mais que encontrei numa versão portuguesa do livro „Minha bela Dama“. Como é bom possuir livros… Fotos que não existem no Internet, Fotos de quem ninguém se lembra… Nem nas biografias de Beaton constam. Do meu acervo pessoal então? (Como minha mãe costuma dizer : “Ela não abusa do direito de ser elegante?”)
Esta porém é a única roupa que não encontrei nem em Ascot, nem durante todo o filme… Encantadora e engraçada, sapeca ao mesmo tempo!
Aqui a cena do filme (How simply marvelous to be so British! Oh deah… ) para que voces vejam sobre o que estivemos tertuliando! (E vai ser engraçado para voces reconhecer agora partes deste vasto guarda-roupa nas figurantes…).
Eu simplesmente sou apaixonado pela (chamada) Ascot-Gavotte. Grande momento do cinema musical, cheio de charme...
Numa futura postagens veremos Audrey, óbviamente fotografada por Beaton, nos trajes da "Ópera" (cena de abertura do filme). Beaton, by the way, foi amante de Garbo. Infelizmente cometeu um erro imperdoável: numa auto-biografia fez a grossura de contar públicamente sua estória com Garbo(Que falto de tato! Que falta de... ser British!). Ela nunca mais voltou a falar com ele...
.a href="http://">
P.S. Uma “retificação”: No fim-de-semana passado folheando uma biografia de Audrey numa livraria encontrei, além das por mim conhecidas, “outras” fotos dela, feitas por Beaton, com o diverso guarda-roupa de Ascot… uma boa, gratificante descoberta: elas existem…
Já publiquei uma vez alguns Sketches que Cecil Beaton fez para a produção teatral de „My Fair Lady“ (Broadway, Estação de 1955/56) - vide minha postagem de 2.12.2008. Mr. Beaton figurinista, cenógrafo, fotógrafo, Genio…
Eu penso já há muito tempo em começar aqui uma série de postagens sobre o magnífico trabalho de Beaton: Fotos de Cinema, Portraits de Sociedade e Nobreza, Moda, Personalidades da política, das Artes. Ele brilhou em todos.
Hoje quero apresentar sómente uma pequeníssima parte do seu trabalho relacionado à „My Fair Lady“ (não no teatro mas sim no filme da Warner de 1964 com Rex Harrison e a eterna Audrey Hepburn). Uma produção com um guarda-roupa vastíssimo, belíssimo, complicadíssimo e ainda por cima; Audrey.
Beaton adorava fotografá-la já muito antes e também muito depois de „Lady“.
Existem fotos adoráveis dela no seu próprio guarda-roupa da penúltima e última cena do filme (aqui duas de minha colecão pessoal)
e na cena de „Ascot“ – a primeira tentativa de apresentar Eliza à sociedade. Admiráveis trabalhos.
Beaton, cenógrafo e figurinista de „Lady“ não resistiu porém à tentação de fazer mais fotos de Audrey do que necessário… Como poderia alguém, no seu juízo perfeito, deixar passar uma oportunidade destas? Ainda sabendo que cada uma das "roupas" era um trabalho de arte? Olhem...
A cena das corridas em Ascot é também uma belíssima exposição e também quase um desfile de trabalhosas, elaboradas roupas, acessórios e chapéus. Ele fotografou Audrey em quase todas as roupas das figurantes. Um belíssimo trabalho fotográfico, parte em cor, parte em preto-e-branco. Aqui algumas…
E aqui algumas mais que encontrei numa versão portuguesa do livro „Minha bela Dama“. Como é bom possuir livros… Fotos que não existem no Internet, Fotos de quem ninguém se lembra… Nem nas biografias de Beaton constam. Do meu acervo pessoal então? (Como minha mãe costuma dizer : “Ela não abusa do direito de ser elegante?”)
Esta porém é a única roupa que não encontrei nem em Ascot, nem durante todo o filme… Encantadora e engraçada, sapeca ao mesmo tempo!
Aqui a cena do filme (How simply marvelous to be so British! Oh deah… ) para que voces vejam sobre o que estivemos tertuliando! (E vai ser engraçado para voces reconhecer agora partes deste vasto guarda-roupa nas figurantes…).
Eu simplesmente sou apaixonado pela (chamada) Ascot-Gavotte. Grande momento do cinema musical, cheio de charme...
Numa futura postagens veremos Audrey, óbviamente fotografada por Beaton, nos trajes da "Ópera" (cena de abertura do filme). Beaton, by the way, foi amante de Garbo. Infelizmente cometeu um erro imperdoável: numa auto-biografia fez a grossura de contar públicamente sua estória com Garbo(Que falto de tato! Que falta de... ser British!). Ela nunca mais voltou a falar com ele...
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P.S. Uma “retificação”: No fim-de-semana passado folheando uma biografia de Audrey numa livraria encontrei, além das por mim conhecidas, “outras” fotos dela, feitas por Beaton, com o diverso guarda-roupa de Ascot… uma boa, gratificante descoberta: elas existem…
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