Anna Sobeshchanskaya, prima Ballerina do Bolshoi que foi escalada para a quarta apresentação de “O Lago dos Cisnes” em Moscou em 1877, pediu a Tchaikovsky material adicional para o terceiro ato… ou melhor, para “enriquecer” sua Odille (O cisne negro). Pjotr Iljitsch rápidamente compos um novo „número“...
Mas esta é só uma versão da estória… Nada é realmente tão fácil na vida…
Conta-se de forma mais complexa e apurada que Mme. Sobeshchanskaya estava muito insegura com a crítica que a coreografia original (de Julius Reisinger) havia recebido… (“As danças de Monsieur Reisinger são extremamente fracas… Incoerentes oscilações e balanços que continuam ao longo de quatro horas… isto não é uma tortura ? O corpo de baile fica todo o tempo saltitando no mesmo lugar, acenando os braços como as ventoinhas de um moinho enquanto os solistas pulam pelo palco usando passos dignos de ginástica”) e para “salvar” o Ballet foi para St. Petersburg pedir ajuda do ilustre coreógrafo Marius Petipa.
Ela pediu que cria-se um novo pas de Deux para o terceiro ato, o que Petipa fez.
Porém com música de Ludwig Minkus, o que deixou Tchaikovsky mais do que furioso.
Ele finalmente concordou em compor o pas de Deux, mas teve que se limitar e usar barra por barra, segur nota por nota como no original de Minkus para que a coreografia de Petipa pudesse ser preservada…
Sobeshchanskaya ficou tão encantada com o resultado que pediu a Pjotr Iljitsch que criasse ainda mais uma variação adicional e é esta a versão completa que conhecemos hoje em dia…
Como a composicão não era parte original do “Lago” e não foi publicada com o resto da partitura, foi esquecida por mais de 70 anos… sendo reencontrada nos arquivos do Bolshoi sómente em 1953.
Uma pena, de certa forma... porém…
Do outro lado do oceano mas informadíssimo sobre tudo o que se passava no mundo do Ballet na União soviética, Mr. B. (George Balanchine) pediu (e conseguiu) a permissão de usá-lo para sua própria coreografia para o New York City Ballet, que estreiou no City Center of Music and Drama em 29 de Março de 1960.
Tchaikovsky’s Pas de Deux foi descrito na época de sua Premiére como "an eight-minute display of ballet bravura and technique" (uma exibição de oito minutos de coragem e técnica de Ballet).
Aqui a eterna Patricia MacBride (apesar de muito esquecida hoje em dia por gerações mais jovens, um grande exemplo da bailarina “Balanchineana” em épocas nas quais não só a técnica contava... uma bela bailarina, de muita personalidade!) e Mikhail Baryshnikov num video que, até então, me era completamente desconhecido. Que grande prazer encontrá-lo! (apesar de TPDD não pertencer aos meus prediletos... )
sábado, 23 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
REMEMBERING: You were meant for me... Um "Happy Valentine" atrasado...
Existem momentos muito especiais no mundo do Cinema… E este é um deles! Saudades de quando o vi pela primeira vez nos anos 70… no „finado“ Cinema II na Raul Pompéia, no Rio de Janeiro, em companhia de amigos como Mari, Flávia, João, Mayr, Brigitte, Ana Valéria, Mauro…
Mas antes uma pequena explicação… Ontem, exatamente no Valentine’s day, recebi um e.mail desaforado de uma pessoa que já há muito tempo coloquei para fora da minha vida. Não há razão para ninguém ter que aturar uma pessoa agressiva, neurótica, invejosa, desaforada por toda uma vida… N'est ce pas?
Agora, eu pergunto: não é reação extremamente sintomática o fato dela me escrever exatamente no “Valentine’s day”? Não é que eu realmente ligue nem para esse dia, nem para todo o comércio que ele trás consigo… mas, logo ela, “psicóloga”, uma pessoa (em suas próprias palavras) “interiorizada”, dá a “bandeira” da sua insatisfação exatamente neste dia… “Physician, heal Thyself!”!
Fico assustado como uma pessoa pode tranformar-se nessa pessoa amargurada, frustrada, feia, mentirosa, cheia de raiva, possuída pela inveja que é… Fui advertido há alguns anos, quando ela esteve aqui me visitando. Chamaram-me a atenção ao fato dela, em mais de uma semana na minha casa, não ter aberto sua carteira nenhuma vez, nem para pagar um café ou uma passagem de bonde e ter-se aproveitado de mim, da minha hospitalidade, boa fé, generosidade…
Por isso aqui minha resposta ao seu e.Mail: Uma dedicaão atrasada de “Valentine” a todos os meus reais amigos! Um momento de amor no Cinema… bem, na realidade, bem mais do que só amor: um momento de paz, cheio de mágica, inventividade, imaginação, poesia… Sim, uma resposta com carinho e amor às pessoas que realmente significam muito e tem seu lugar bem definido na minha vida!
Gene Kelly, vindo do grande sucesso de “An American in Paris” (MGM, 1951) – estranhamente chamado “Sinfonia em Paris” no Brasil – jogou-se no grande projeto “Singin’ in the rain” (chamado “o melhor filme de todos os tempos” por François Truffaut) e arriscou mais uma vez o papel principal feminino com uma (práticamente) desconhecida: Debbie Reynolds (Debbie, ainda hoje viva, tinha feito uma pontinha como Helen Kane (Boo-boo-pi-doo) em “Three little Words” em 1950 e tido um pequeno papel como irmã caçula de Jane Powell em “Two weeks with Love” em 1951). Debbie que “sabia dar seus passinhos de dança” não era realmente uma “bailarina” e não, neste sentido, a do filme… Gene deu grande destaque à Cyd Charisse, que, depois de “Rain”, tornou-se uma estrela de maior magnitude… Detalhe: me referi acima com “mais uma desconhecida” à Leslie Caron, que em 1951, ao lado de Gene, fez seu début em “American in Paris”, o filme do ano, vencedos do Oscar de melhor filme de 1951, graças ao talento de Vincente Minnelli!
De volta à esta simples cena (exatamente nesses momentos, nos quais Gene transforma sua dança numa plataforma simples e pura, ele me fascina ao máximo… precisamente como em “Our Love is here to stay” de “American”):
quando Gene (Don Lockwood) entra com Debbie (Kathy Selden) no studio deserto para lhe fazer uma declaração de amor, usa as luzes suaves para criar um efeito de luar, a escada como um balcão, mais luzes como um jardim florido e estrelas, ventiladores como uma suave brisa, névoa das montanhas distantes… criando aquele momento precioso em que o dia, ao por-do-sol, já não é mais dia mas ainda não é noite… Perfeito. O cenário está pronto para ele dizer o que quer…
Sim, atrasado mas de coração: um Happy Valentine… para voces!!! Cheio desta aconchegante simplicidade… desta criatividade que nos permite transformar tudo num momento especial, que faz com que o amor transforme todos os dias do ano num “Valentine”, independente da data…
(E quanto à gorda Senhora Ana LeRavia (anagrama), supere esta fase do “amor-próprio ferido” - no way, you are out of my life! - e fique feliz por inspirar-me com um personagem que algum dia usarei em algum conto ou livro: a gorda, amarga, invejosa “Mme. LeRavia”… LeRavia => la rabia “en castellano” => a raiva… ).
Muito, muito Obrigado pela inspiração para esta “tertúlia”!
Mas antes uma pequena explicação… Ontem, exatamente no Valentine’s day, recebi um e.mail desaforado de uma pessoa que já há muito tempo coloquei para fora da minha vida. Não há razão para ninguém ter que aturar uma pessoa agressiva, neurótica, invejosa, desaforada por toda uma vida… N'est ce pas?
Agora, eu pergunto: não é reação extremamente sintomática o fato dela me escrever exatamente no “Valentine’s day”? Não é que eu realmente ligue nem para esse dia, nem para todo o comércio que ele trás consigo… mas, logo ela, “psicóloga”, uma pessoa (em suas próprias palavras) “interiorizada”, dá a “bandeira” da sua insatisfação exatamente neste dia… “Physician, heal Thyself!”!
Fico assustado como uma pessoa pode tranformar-se nessa pessoa amargurada, frustrada, feia, mentirosa, cheia de raiva, possuída pela inveja que é… Fui advertido há alguns anos, quando ela esteve aqui me visitando. Chamaram-me a atenção ao fato dela, em mais de uma semana na minha casa, não ter aberto sua carteira nenhuma vez, nem para pagar um café ou uma passagem de bonde e ter-se aproveitado de mim, da minha hospitalidade, boa fé, generosidade…
Por isso aqui minha resposta ao seu e.Mail: Uma dedicaão atrasada de “Valentine” a todos os meus reais amigos! Um momento de amor no Cinema… bem, na realidade, bem mais do que só amor: um momento de paz, cheio de mágica, inventividade, imaginação, poesia… Sim, uma resposta com carinho e amor às pessoas que realmente significam muito e tem seu lugar bem definido na minha vida!
Gene Kelly, vindo do grande sucesso de “An American in Paris” (MGM, 1951) – estranhamente chamado “Sinfonia em Paris” no Brasil – jogou-se no grande projeto “Singin’ in the rain” (chamado “o melhor filme de todos os tempos” por François Truffaut) e arriscou mais uma vez o papel principal feminino com uma (práticamente) desconhecida: Debbie Reynolds (Debbie, ainda hoje viva, tinha feito uma pontinha como Helen Kane (Boo-boo-pi-doo) em “Three little Words” em 1950 e tido um pequeno papel como irmã caçula de Jane Powell em “Two weeks with Love” em 1951). Debbie que “sabia dar seus passinhos de dança” não era realmente uma “bailarina” e não, neste sentido, a do filme… Gene deu grande destaque à Cyd Charisse, que, depois de “Rain”, tornou-se uma estrela de maior magnitude… Detalhe: me referi acima com “mais uma desconhecida” à Leslie Caron, que em 1951, ao lado de Gene, fez seu début em “American in Paris”, o filme do ano, vencedos do Oscar de melhor filme de 1951, graças ao talento de Vincente Minnelli!
De volta à esta simples cena (exatamente nesses momentos, nos quais Gene transforma sua dança numa plataforma simples e pura, ele me fascina ao máximo… precisamente como em “Our Love is here to stay” de “American”):
quando Gene (Don Lockwood) entra com Debbie (Kathy Selden) no studio deserto para lhe fazer uma declaração de amor, usa as luzes suaves para criar um efeito de luar, a escada como um balcão, mais luzes como um jardim florido e estrelas, ventiladores como uma suave brisa, névoa das montanhas distantes… criando aquele momento precioso em que o dia, ao por-do-sol, já não é mais dia mas ainda não é noite… Perfeito. O cenário está pronto para ele dizer o que quer…
Sim, atrasado mas de coração: um Happy Valentine… para voces!!! Cheio desta aconchegante simplicidade… desta criatividade que nos permite transformar tudo num momento especial, que faz com que o amor transforme todos os dias do ano num “Valentine”, independente da data…
(E quanto à gorda Senhora Ana LeRavia (anagrama), supere esta fase do “amor-próprio ferido” - no way, you are out of my life! - e fique feliz por inspirar-me com um personagem que algum dia usarei em algum conto ou livro: a gorda, amarga, invejosa “Mme. LeRavia”… LeRavia => la rabia “en castellano” => a raiva… ).
Muito, muito Obrigado pela inspiração para esta “tertúlia”!
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domingo, 3 de fevereiro de 2013
sábado, 2 de fevereiro de 2013
A ingenua noção de Hollywood sobre psicanálise… Tres filmes e um final feliz...
Um destes dias revi „Spellbound“ de Hitchcock apesar de não ter boas memórias desse filme… E estas foram mais uma vez reconfirmadas.
O filme realmente não é do meu agrado.
Nele acho Ingrid Bergman extremamente inexpressiva ao mesmo tempo em que considero Gregory Peck um tanto exagerado, “overplaying” seu papel…
Durante o filme comecei a pensar em outros filmes de Hollywood que trataram do mesmo tema – Psicanálise – nos anos 40.
Este fato revela totalmente a extensão do meu interesse no trabalho de Hitchcock em “Spellbound”… Fiquei sonhando com outros coisas enquanto assistia o filme...
Fui levado por pensamentos, lembranças de outros filmes e até por idéias de como poderia resumir tanta informação para uma “tertúlia”…
Mas como era realmente a psicanálise tratada em Hollywood nos anos 40? Como se tentava enfocar o trabalho daquele “professor Vienense” (Freud) e aquela “ciencia” ainda tão nova e desconhecida?
“Lady in the Dark” (no Brasil “Senhora Escuro”), musical de 1944 estrelado por Ginger Rogers e Ray Milland, trata de Liza Elliot, uma bem sucedida editora de uma revista de moda. Apesar de Liza ser considerada no filme como uma mulher “masculinizada” (pois usa seu cabelo preso e veste sérios blazers clássicos e bem cortados) ela, para o standard atual, está linda. E com muita classe, tenho que adicionar (“Dizem as má línguas” que Ginger estava muito descontente com seu figurino – totalmente necessário para o papel de Eliza – de forma análoga à Kim Novak em “Vertigo” que quase causou uma úlcera a Hitchcock de tanto reclamar de seu figurino –"Vertigo" aliás é um filme que de certa forma lida também com um caso que muito necessitava de severa ajuda psiquiátrica.
Ginger e Kim estavam mais preocupadas com suas imagens do que com os papéis que desempenhavam… E as duas, «entre nous», nunca foram realmente conhecidas por classe e sim, bem mais, pelas suas tendencias à uma certa vulgaridade no setor de figurinos… Mas isto já é tema para uma tertúlia futura).
Baseado num musical da Broadway que foi dirigido por Moss Hart (que dirigiria no futuro Julie Andrews em “My Fair Lady”) e estrelado por Gertrude Lawrence (que seria interpretada por Julie Andrews em “Star!”, filme de 1968), “Lady” foi um grande sucesso.
Sua “fórmula” inovativa encontrou bastante aceitação com o publico da "East coast": quando Liza deitava-se no “divan” para ser analizada, as sequencias musicais começavam…
Nelas tomavam parte todos os personagens que trabalhavam com Liza na Editora e com os quais ela, de uma certa forma, estava envolvida…
O original na Broadway foi um grande sucesso, o filme ao contrário não fez nenhum sucesso... talvez pelo fato da maioria das canções de Kurt Weill (no seu primeiro trabalho nos U.S.A.) terem sido cortadas pelo director: Mitchell Leisen simplesmente odiava o trabalho de Weill… Não é também um prato feito para uma severa análise? Se ele tanto odiava a música de Weill, porque aceitou a direção de um filme que tinha as canções do compositor como tema central na sua estória?
“Spellbound” (1945, no Brasil “Quando fala o coração”) é um trabalho de “Hitch” que levou mais fama pela sequencia dos sonhos (e da análise destes pelo personagem de Bergman) do que pelo seu roteiro, valor e arte cinematográfica! O cenário do “sonho” foi “designed” por ninguém menos do que Salvador Dali (Dali no seu, pelo que me consta, único trabalho em Hollywood). Para quem gosta dele - I don’t - um prato cheio…
(Nota: para quem também gostou do fundo musical de “Rebecca” (Miklos Rozsa) uma ótima dica: o filme práticamente reusou, só 5 anos depois de “Rebecca”, a mesma trilha sonora… Estaria Mr. Selznick poupando?)
O filme começa com as seguintes palavras – certamente bem inovativas para a época:
“Our story deals with psychoanalysis, the method by which modern science treats the emotional problems of the sane. The analyst seeks only to endure the patient to talk about the hidden problems, to open the locker doors of his mind.
Once the complexes that have been disturbing the patient are uncovered and interpreted, the illness and confusion disappear… and the devils of unreason are driven from the human soul”
(Nossa estória trata de psicanálse, o método pelo qual a ciencia moderna trata dos problemas emocionais dos sãos. O analista procura sómente apoiar o paciente a falar dos seus problemas escondidos, a abrir as portas dos armários de sua mente.
Uma vez que os complexos que vem incomodando o paciente são descobertos e interpretados, a doença e a confusão desaparecem… e os demonios da falta de razão são dirigidos para fora da alma humana”) (tradução livre do autor deste Blog)
Não soa isto fácil e extremamente descomplicado? Além de parecer ser coisa rápida… (nos filmes dos anos 40 são rapidíssimas as recuperações… No momento em que o problema é reconhecido, Tcham-Tcham, o paciente está curado!).
Esta introdução de «Spellbound» parece traduzir perfeitamente o que todo o material cinematográfico dos anos 40 de Hollywood pretendia fazer da psicanálise…
Nossos “vizinhos” do hemisfério norte não são realmente conhecidos pela profundeza com as qual deveriam abordar certos temas… Ainda por cima a manipulação de Hollywood “criou” (históricamente provado) idéias e mudanças de comportamento… já escrevi uma vez aqui sobre isso.
“The Snake pit” (no Brasil “A cova da Serpente”, 1948), tem uma “tensão à mais” do que os filmes préviamente citados, já que nos dá a chance de estar com os pensamentos da “doente”, escutando tudo o que pensa, as vozes que ouve… Olivia de Havilland deu um bom desempenho para os padrões da época (pelo menos ela não é uma “paciente” glamourosa e produzida… o que não ficaria nada bem num hospício… mesmo assim: Hollywood sempre surpreendeu nestes casos… ).
Sua personagem é perseguida por fantasmas e interminávies, inexplicáveis torturas, perguntas...
Mas o final, como nos dois prévios filmes, é feliz!
A cura é supreendemente rápida e o final realmente feliz, até bem humorado…
E aí minha pergunta: porque nos tres casos acima citados são os tres finais iguais?
Todas as tres curas são relacionadas aos sentimentos de culpa que os personagens carregavam em si – dois deles (Ginger e Olivia) por terem brigado com “Papai” e este ter morrido brevemente em seguida do desentendimento, fazendo com que a crianca levasse esta «culpa» pela via… O teceiro (Gregory Peck) matou o irmãozinho acidentalente quando criança… um processo de culpa análogo aos dois outros casos.
O mesmo final é a “desvenda” dos problemas dos tres personagens, dos tres filmes.
Complexos de culpa provocados na infancia…
Falta de inventividade Hollywoodiana?
Ou simplesmente o reflexo de nossa sociedade que nos ensina desde a mais tenra idade a sentirmo-nos culpados?
Em casa (“se voce não come não vai crescer” ou “se voce não faz isto-ou-aquilo a mamãe vai ficar triste”… e por aí vai a lista das cobranças), na religião cristã (esta nos faz sentir culpa de tudo, quem faz "arte" não "vai para o céu"!), na escola (quem não “estuda” é “mau-aluno” e tem que sentar-se na última fila) e na sociedade em geral…
E além de tudo isso, a indústria cinematográfica, Hollywood ditando como deveríamos nos sentir?
Como deveríamos nos comportar?
Vamos ser sinceros… não é assim no Cinema até hoje?
Ando tão cansado de ver as pessoas assumindo “valores” para si porque os assistiram no Cinema ou na televisão…
Que bom prato também para umas sessões de análise…
Quo Vadis, personalidade?
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