Especialmente na minha adolescencia o trabalho de Kay Nielsen muito me inspirou.
Até hoje ele muito me impressiona.
Seu traço poético é repleto de uma elegante e fascinante magia que até hoje não sei como descrever. Suas linhas, longas expressam algo que me é extremamente "conhecido"... mas o que? Me faltam palavras...
Mais um daqueles momentos em quais elas fogem, não existem…
E voce «sente e sente» - apesar « aquilo» que está sentido nâo ter nem nome nem nenhuma descrição objetiva.
Eem especial esta ilustração abaixo sempre me fez pensar num Ballet.
Me faz até hoje…
Porque ninguém se inspira e o faz ?
Ela também me faz lembrar de “Legende” de Cranko com Haydèe e Richard Cragun… O porque? Esta "verticalidade" inexpicável das árvores que leva de volta a um movimento inesquecível que Marcia fez com seu braço direito... Movimento aquele que indicava toda esta verticalidade que une o solo ao céu...
Maluquices? Não sei... Pode ser! Memórias da adolescencia? Sem dúvida...
A única “dica” que posso dar sobre esta gravura é uma única referencia que consta como “Foot Note” na página em que está ilustrada:
“And then she lay on a little green patch in the midst
of the gloomy thick wood”
(East of the Sun and West of the Moon)
Lindo…
Que felicidade ter trocado, com meu amigo da adolescencia Luís Roberto, toda minha "coleção" de "Tin-Tins" por 4 ou 5 livros de arte - entre eles o de Kay Nielsen - que até hoje me "aompanham".
quinta-feira, 29 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
Tamara Toumanova, Helen Traubel e a música de Sigmund Romberg...
LeighToumanova e Traubel... Duas artistas tão diferentes… e mesmo assim, por terem participado do mesmo filme (Deep in my Heart, MGM 1954) , são a razão desta “Tertúlia”.
Tamara Toumanova era conhecida como “A pérola Negra do Ballet Russo” (eu uma vez me enganei e pensando nas palavras de Selznick sobre Vivien Legh "that scarlett dark horse", chamei Toumanova de cavalo negro... Tatiana Leskova, num momento de humor, me disse: "Cuidado, olhe que o espírito dela volta para se vingar!").
Nasceu em 1919 na Sibéria, de descendencia polonesa e armenia… Não vou colocar aqui o curso que sua vida e carreira tomaram quando fez 9 anos e debutou na Ópera de Paris pois voces poderiam encontrar estas informações em qualquer “Wikipedia”. George Balanchine (Mr.B. – vejam a postagem que fiz no dia 20 passado inclusive com uma Charge sua ao seu lado assim como com Leskova e Igor Stravinsky), reconheceu muito cedo seu talento e muito lhe incentivou…
Sua mae deve ter sido uma pessoa “à parte”: ao que hoje em dia nos referiríamos como “Show Business Mom”… Ela acompanhava a filha em todas as Tournées com os “Les Ballets Russes” e, muito religiosa, ela levava pobre Tamara para o palco, exatamente para o lugar onde naquela noite dançaria seus 32 fouetees… e ali, ajoelhadas, elas rezavam todo um rosário, para que Tamara se sucedesse bem… Desperdício de religião… Pobre também de quem “caísse mal" com mamãe (Sra. Tumanishvili). Numa memorável passagem de sua biografia Tatiana Leskova nos conta de uma surra que quase levou desta meiga Senhora por ter esbarrado (ou coisa do genero) em Tamara durante uma apresentação.
Um fato pouco conhecido: Toumanova trabalhou em vários filmes, sempre em minúsculos papéis que estavam de acordo com o tamanho de seu talento dramático. O que porém todos esqueceram é que ela foi lançada com muita divulgação a até certo alarde em 1944 num esquecido filme chamado “Days of Glory” que tem a única distinção histórica por ser o primeiro filme de Gregory Peck... Este não foi esquecido como ator!
Em “Deep in my Heart” – uma adorável biografia da Metro sobre o austríaco Sigmund Romberg, grande compositor que fez sua carreira no palco musical americano, - Tamara “interpreta” Gaby Deslys, bailarina, cantora, atriz e sensação francesa que conseguiu arrasar com uma das composições mais etéreas de Sigmund Romberg (no filme o fantástico Jose Ferrer) – “Softly, as in the morning sunrise”. Bem, pelo menos assim o filme nos conta… Não posso confirmar este fato…
Li alguma vez que Stanley Donen não conseguiu realmente “dirigir” Tamara e a deixou interpretar de sua forma natural, muito exagerada e afetada, a canção na qual estava sendo dublada.
Propositalmente ele deixou-a transformar o número num hula-hula vulgar, o que coube como uma luva na sua intenção como diretor… O contraste conseguido entre Gaby Deslys e, a amiga do compositor, a dona de um "Café" vienense, Anna Müller, quando esta canta “Softly” é fenomenal.
Mais uma vez Tamara provou a canastrice que a impediu de ter sua “tão cogitada” carreira de atriz…
Li também que Tamara "was not amused" na Première do filme quando viu que Donen tinha feito dela um objeto de "chacota". Apesar de um corpo escultural ela foi motivo de muitos risos. Na época ela só tinha 35 anos e só faria mais uns papéizinhos no Cinema.
Uma dos seus últimos foi no mal sucedido “Hitchcock” de 1966, “Torn Curtain” (A cortina rasgada) ao lado de Julie Andrews e Paul Newman. Toumanova na altura da filmagens só com 46 anos parecia uma pessoa bem mais velha do que era… Ela perdeu muito cedo aquela coisa valiosa, que se chama o "Viço da juventude". Uma pena.
Sobre a bailarina Toumanova nada posso dizer. O material cinematográfico que deixou foi muito pouco para se tirar conclusões. Relatos "verbais", que ouvi de pessoas que a viram no palco, como meu pai ou a atriz bahiana Isabella, não são realmente de muito valor por virem de pessoas que não entendiam realmente de Ballet...
A intérprete que faz o papel de Anna Müller é o soprano americano Helen Traubel.
Traubel, apesar do nome e do visual germanico (seus pais eram alemães) foi uma cantora americana, nascida em 1899 em Missouri…
Traubel era uma magnífica interpréte... mesmo assim, não irei falar dela…
A "Wikipedia" revelaria mais do que eu.
O que qualquer outro dicionário porém não revelaria é este talento supremo, este domínio musical, esta simpatia... tudo isto acompanhado daquelo jeito das "senhoras empoadas" que povoaram nossas juventudes e infancias e hoje não mais existem... Estas memórias me fazem lembrar de uma Senhora, Marianita, alta funcionária do Instituto Rio Branco... amiga, querida, culta, empoada, chique, cheirosa... Traubel me traz estas lembranças!
Só quero pedir uma coisa: TODA a atenção de voces para o momento divino no qual ela canta “Softly, as in the morning Sunrise”.
Um momento de poesia, calor, simpatia, abandono… Ela se transforma numa das mais lindas pessoas que a tela jamais apresentou…
Arte.
Verdadeira, etérea…
Como se Helen estivesse em nossas almas bailando o que Toumanova deixou de fazer!
Como se estivesse transformando em algo divino o que foi tão profanamente abusado nas mãos de «Gaby Deslys» (não nas de Toumanova).
Obrigado, Mrs. Traubel…
Mais sobre esta fantástica cantora numa futura “Tertúlia”.
Obrigado à querida Danielle Crepaldi por ter-me ajudado a conseguir estes raros momentos cinematográficos!!!!! Querida... Voce é um amor!!!!!
Tamara Toumanova era conhecida como “A pérola Negra do Ballet Russo” (eu uma vez me enganei e pensando nas palavras de Selznick sobre Vivien Legh "that scarlett dark horse", chamei Toumanova de cavalo negro... Tatiana Leskova, num momento de humor, me disse: "Cuidado, olhe que o espírito dela volta para se vingar!").
Nasceu em 1919 na Sibéria, de descendencia polonesa e armenia… Não vou colocar aqui o curso que sua vida e carreira tomaram quando fez 9 anos e debutou na Ópera de Paris pois voces poderiam encontrar estas informações em qualquer “Wikipedia”. George Balanchine (Mr.B. – vejam a postagem que fiz no dia 20 passado inclusive com uma Charge sua ao seu lado assim como com Leskova e Igor Stravinsky), reconheceu muito cedo seu talento e muito lhe incentivou…
Sua mae deve ter sido uma pessoa “à parte”: ao que hoje em dia nos referiríamos como “Show Business Mom”… Ela acompanhava a filha em todas as Tournées com os “Les Ballets Russes” e, muito religiosa, ela levava pobre Tamara para o palco, exatamente para o lugar onde naquela noite dançaria seus 32 fouetees… e ali, ajoelhadas, elas rezavam todo um rosário, para que Tamara se sucedesse bem… Desperdício de religião… Pobre também de quem “caísse mal" com mamãe (Sra. Tumanishvili). Numa memorável passagem de sua biografia Tatiana Leskova nos conta de uma surra que quase levou desta meiga Senhora por ter esbarrado (ou coisa do genero) em Tamara durante uma apresentação.
Um fato pouco conhecido: Toumanova trabalhou em vários filmes, sempre em minúsculos papéis que estavam de acordo com o tamanho de seu talento dramático. O que porém todos esqueceram é que ela foi lançada com muita divulgação a até certo alarde em 1944 num esquecido filme chamado “Days of Glory” que tem a única distinção histórica por ser o primeiro filme de Gregory Peck... Este não foi esquecido como ator!
Em “Deep in my Heart” – uma adorável biografia da Metro sobre o austríaco Sigmund Romberg, grande compositor que fez sua carreira no palco musical americano, - Tamara “interpreta” Gaby Deslys, bailarina, cantora, atriz e sensação francesa que conseguiu arrasar com uma das composições mais etéreas de Sigmund Romberg (no filme o fantástico Jose Ferrer) – “Softly, as in the morning sunrise”. Bem, pelo menos assim o filme nos conta… Não posso confirmar este fato…
Li alguma vez que Stanley Donen não conseguiu realmente “dirigir” Tamara e a deixou interpretar de sua forma natural, muito exagerada e afetada, a canção na qual estava sendo dublada.
Propositalmente ele deixou-a transformar o número num hula-hula vulgar, o que coube como uma luva na sua intenção como diretor… O contraste conseguido entre Gaby Deslys e, a amiga do compositor, a dona de um "Café" vienense, Anna Müller, quando esta canta “Softly” é fenomenal.
Mais uma vez Tamara provou a canastrice que a impediu de ter sua “tão cogitada” carreira de atriz…
Li também que Tamara "was not amused" na Première do filme quando viu que Donen tinha feito dela um objeto de "chacota". Apesar de um corpo escultural ela foi motivo de muitos risos. Na época ela só tinha 35 anos e só faria mais uns papéizinhos no Cinema.
Uma dos seus últimos foi no mal sucedido “Hitchcock” de 1966, “Torn Curtain” (A cortina rasgada) ao lado de Julie Andrews e Paul Newman. Toumanova na altura da filmagens só com 46 anos parecia uma pessoa bem mais velha do que era… Ela perdeu muito cedo aquela coisa valiosa, que se chama o "Viço da juventude". Uma pena.
Sobre a bailarina Toumanova nada posso dizer. O material cinematográfico que deixou foi muito pouco para se tirar conclusões. Relatos "verbais", que ouvi de pessoas que a viram no palco, como meu pai ou a atriz bahiana Isabella, não são realmente de muito valor por virem de pessoas que não entendiam realmente de Ballet...
A intérprete que faz o papel de Anna Müller é o soprano americano Helen Traubel.
Traubel, apesar do nome e do visual germanico (seus pais eram alemães) foi uma cantora americana, nascida em 1899 em Missouri…
Traubel era uma magnífica interpréte... mesmo assim, não irei falar dela…
A "Wikipedia" revelaria mais do que eu.
O que qualquer outro dicionário porém não revelaria é este talento supremo, este domínio musical, esta simpatia... tudo isto acompanhado daquelo jeito das "senhoras empoadas" que povoaram nossas juventudes e infancias e hoje não mais existem... Estas memórias me fazem lembrar de uma Senhora, Marianita, alta funcionária do Instituto Rio Branco... amiga, querida, culta, empoada, chique, cheirosa... Traubel me traz estas lembranças!
Só quero pedir uma coisa: TODA a atenção de voces para o momento divino no qual ela canta “Softly, as in the morning Sunrise”.
Um momento de poesia, calor, simpatia, abandono… Ela se transforma numa das mais lindas pessoas que a tela jamais apresentou…
Arte.
Verdadeira, etérea…
Como se Helen estivesse em nossas almas bailando o que Toumanova deixou de fazer!
Como se estivesse transformando em algo divino o que foi tão profanamente abusado nas mãos de «Gaby Deslys» (não nas de Toumanova).
Obrigado, Mrs. Traubel…
Mais sobre esta fantástica cantora numa futura “Tertúlia”.
Obrigado à querida Danielle Crepaldi por ter-me ajudado a conseguir estes raros momentos cinematográficos!!!!! Querida... Voce é um amor!!!!!
terça-feira, 20 de março de 2012
Wiener Staatsoper: Balanchine & Robbins (e a adorável arrogancia de Manuel Legris!)
No dia 16 passado, estive na Ópera de Viena para assistir uma Gala de “Balanchine & Robbins”, coreógrafos, genios, artistas incomparáveis…
Antes da apresentação um habitual Champagne no Bar do Hotel Sacher, papos e até piadas… (p.s. aqui já estávamos na Ópera, para "mais um" champagne... )
Conhecem o que contou Beatrice Arthur (lembram dela? Das “Golden Girls”?) sobre Jerome Robbins? Não?
Ela disse abertamente num Show seu: "The man was a genius, but he really wasn't a very nice person. Actually, he was the only director who ever made me cry. He was really a dreadful human being" (foto abaixo).
O programa reuniu quatro Ballets: “Glass Pieces” e “In the Night” – o único que eu não conhecia e que me encantou – ambos de Jerome Robbins, genio conhecido no cinema pela sua maravilhosa coreografia de “West Side Story” (no Brasil “Amor, sublime Amor”).
e “Stravinsky Violin Concerto” e “Themes and Variations” estes de George Balanchine (in short, Mr. B., foto acima) e com os quais tenho uma relação de certa forma “oblíqua”.
“Violin Concerto” é “oficialmente de 1972” mas poucos sabem que Mr.B. retrabalhou um Ballet que tinha tido sua Première em 1941 em New York, só dez anos depois de “Violin Concerto” ter sido composto por Stravinsky! Esta empoeirada peça de museu chamou-se na época “Balustrade” e, além de contar com a presença do próprio Igor (Stravinsly) regendo a orquestra, foi dançado pela “pérola negra” Tamara Toumanova (mais sobre ela brevemente) e por uma jovem Tatiana Leskova – que este ano celebrará seu nonagésimo aniversário. Fui seu aluno. Ela mesmo me deu esta “Charge” que uma vez comentei – acho que apaguei a Tertúlia quando ela fez mais uma de suas grosserias comigo...
"Coices" não fazem parte da minha filosofia de vida... Agora, a "pessoa histórica" Leskova é interessantíssima. A pessoa histórica.
De qualquer forma: Tatiana e Tamara ao lado de Mr. B e Stravinsky himself… Não é divina a charge?
Bem, comecemos “a descacar um abacaxi”
“Glass Pieces” é um trabalho chato e presunçoso… Ele tenta ser “contemporaneo” todo o tempo e acaba nos deixando a impressão de que o que foi tentado todo o tempo, não se realizou. Complexos por causa do trabalho de Twyla Tharp? No Idea... Não sei realmente qual a intenção de Robbins foi, principalmente musicalmente… Não sou fã da música de Philipp Glass: as duas primeiras partes (“Rubric” e “Façades”) são infinitamente chatas… lembrando até os programas da (finada) Rádio Jornal do Brasil FM…
Shane A. Wuerthner me chamou muito a atenção na primeira parte – por sua forma de interpretar e entender Robbins… Não sei de que compania Shane vem, mas ele é americano e – querendo ou não – tem mais experiencia com o trabalho do NYCB.
Na segunda parte, práticamente um Pas-de-Deux, Olga Esina – bailarina famosa no momento, da nova geração - estava excelente e Kirill Kourlaev, e seu magnífico físico, como sempre muito correto.
Olga tem uma coisa comparável, em termos de “secura”, à Antoinette Sibley… seu perfil as vezes “delata” isso… Mas este é o problema de uma pessoa que muito se “encosta” só na técnica… My opinion...
Musicalmente a terceira parte é mais interessante (uma parte de “Echnaton” de Glass) mas eu me assustei com a falta de ensaio do Corps-de-Ballet. Esta falha foi de certa forma tão óbvia e visível, que até Erich, que me acompanhou e não é uma pessoa “de Ballet”, notou… Linhas, filas, direções, principalmente as cabeças não foram respeitadas e devidamente ensaiadas… infelizmente uma Performance muito “suja”. Eu pensei… Se continuar assim, vou para casa!
O seguinte Ballet iria porém me recompensar o “fiasco” do primeiro. A única obra que eu não conhecia “In the Night” foi a que mais me fascinou.
Nocturnos de Chopin…
Tres Pas-de-Deux…
Uma «quarta parte» na qual todos os tres casais dividem o mesmo Nocturno (O número 2 op.9, meu predileto).
A musicalidade e delicadeza da coreografia me impressionaram demasiado! Que trabalho mais complexo e mesmo assim, trabalho que “passa” toda uma simplicidade que, nós sabemos, só è alcançada à base de muito ensaio e trabalho… Chapeaux!
O segundo Pas-de-Deux foi dançado por bailarinos que não conhecia e que estavam fazendo seu “Debùt” na Ópera: Alena Klochkova e Igor Milos – escrevam estes nomes, voces ouvirão deles no futuro…
A “estrela” maior foi para mim o incrível Eno Peci. Bailarino da Albania, muito inteligente, perspicaz, brilhante e MUITO versátil… como leremos em seguida… Uma estrela de grande bilho!!!!!
Então chegou o momento esperado por mim “Stravinsky’s Violin Concerto” (e minha comparação é com um DVD que tenho de uma velhíssima e maravilhosa “fita de vídeo” com Peter Martins… ). Fiquei deliciado com o que assisti… Temos que comentar uma coisa antes e para explicar o que quero dizer, tenho que me referir a um comentário de um tenista sobre Björn Borg (sim, juro!). Ele disse: “We are playing Tennis, he’s playing something ele!”.
E é exatamente assim que me sinto em relação à Dança de Mr.B.! Não é nada fácil dançar seus Ballets se voce não teve o devido “treino” (de anos) da escola do New York City Ballet… Tarefa comparável à dificuldade de aprender o real estilo de Bournville… Admiro a coragem de todos estes bailarinos da Ópera, entrando em terreno tão desconhecido, ajudados por uma certa «arrogancia» (no bom sentido) de Manuel Legris – que está fazendo um trabalho maravilhoso com o Corps-de-Ballet da Ópera aqui… Agora, quem não tenta não consegue (ou não falha) e é por este motivo que admiro esta sua arrogancia de colocar todos estes bailarinos, que tem uma escola “do leste”, dançando coisas do NYCB que nem Bailarinos do ABT (American Ballet Theatre) se atreveriam a dançar!!!!! Chapeau, Monsieur Legris!
Olga Esina teve momentos maravilhosos – e dificílimos por sinal. Muito trabalho a frente ainda para poder “entender” Balanchine… Mas quando penso em Olga como “Aurora”, outra bailarina… e então aqui, numa fantástica performance no que eu considero um Balanchine “danadinho”. Parabéns!
Nina Poláková me surpreendeu. Não “sigo” muito sua carreira, seus “passos”… Mas ela me tirou a respiração algumas vezes…
O querido do público, "L'enfant Terrible” da Ópera de Viena, Mihail Sosnovschi, demonstrou mas uma vez que ele pode fazer o que quer… Bailarino talvez de proporções físicas não muito clássicas, ele nos faz (assim como Haydée fazia) esquecer destas “trivialidades”, destes "pormenores" e nos coloca baixo uma corrente elétrica de alta voltagem enquanto dança… Apesar de uns “russismos circenses” nos braços – que não tem muito o que ver com o estilo de Balanchine – ele deu uma ótima apresentação…
Já há muito queria aqui fazer uma homenagem a ele… Bem, vamos ver o que encontro para publicar brevemente!
Emocionado me deixou a Performance de Eno Peçi – que antes do intervalo principal já nos tinha regalado com um grande “presente” de sensibilidade em “In the Night”. De todos os bailarinos da noite foi nele que vi o maior trabalho em termos de estilo Balanchiniano… Foi ele o que mais alcançou esta “metamorfose” de “bailarino clássico” que se transforma em “bailarino clássico de Balanchine”. Que linhas e principalmente que braços !!!!! Foi um grandíssimo prazer assistí-lo !
A parte final começou e eu já sabia que seria o maior sucesso com o público (e inclusive com Erich): Temas e Variações, uma obra de Mr.B. da qual realmente desgosto…
Tinha a esperança de que Vladimir Shishov danæasse a parte principal – pois Vladimir, a quem conheço pessoalmente – faz de qualquer coreografia uma obra de arte.
Infelizmente um bailarino nada apropriado para este trabalho, Denys Cherevychko, interpretou o “Lead”. Não vejo Cherevychko, neste tipo de papéis. Para mim, por causa do seu físico, ele seria um ótimo bailarino de caráter… Nada mais.
Este é um fato da realidade que deve ser reconhecido - por mais que doa...
Como gostaria de ter assistido Vladimir! (foto abaixo)
Duas pessoas ainda faço questão de mencionar aqui: Não porque seja uma amiga pessoal, mas a linda Flavia Soares realmente “desponta” no Corps-de-Ballet… Não tenho uma foto apropriada de sua particpação em “Temas e Variações” por isto colocarei outras aqui…
Ela possui uma coisa muito, muito especial no palco. Uma luz, uma simpatia, uma beleza (muito Audrey por sinal) combinadas com uma certa seriedade, linhas de fazer inveja à qualquer “Prima” e uma ótima técnica! Uma bonita personalidade no palco e é isso o que o público busca… Aquela coisa especial, aquele “it” que não pode ser descrito em simples palavras…
Outra “Luz” para meus olhos foi o jovem Greig Matthews:
despontando aqui desde alguns meses (acho que só desde setembro) este jovem menino escoces de 18 anos mostrou – (nos dois Ballets de Mr.B.) o que é “style”… Acho que, junto a Shane A. Wuerthner, ele era realmente um dos únicos que intuitivamente sabiam o que é realmente interpretar Mr. B. & Robbins…
O "Resumée":
mais uma “Night at the Opera” e uma noite adorável…. Esta foto no Bar do "Sacher" depois do espetáculo. Erich, Obrigado pelo convite!
Antes da apresentação um habitual Champagne no Bar do Hotel Sacher, papos e até piadas… (p.s. aqui já estávamos na Ópera, para "mais um" champagne... )
Conhecem o que contou Beatrice Arthur (lembram dela? Das “Golden Girls”?) sobre Jerome Robbins? Não?
Ela disse abertamente num Show seu: "The man was a genius, but he really wasn't a very nice person. Actually, he was the only director who ever made me cry. He was really a dreadful human being" (foto abaixo).
O programa reuniu quatro Ballets: “Glass Pieces” e “In the Night” – o único que eu não conhecia e que me encantou – ambos de Jerome Robbins, genio conhecido no cinema pela sua maravilhosa coreografia de “West Side Story” (no Brasil “Amor, sublime Amor”).
e “Stravinsky Violin Concerto” e “Themes and Variations” estes de George Balanchine (in short, Mr. B., foto acima) e com os quais tenho uma relação de certa forma “oblíqua”.
“Violin Concerto” é “oficialmente de 1972” mas poucos sabem que Mr.B. retrabalhou um Ballet que tinha tido sua Première em 1941 em New York, só dez anos depois de “Violin Concerto” ter sido composto por Stravinsky! Esta empoeirada peça de museu chamou-se na época “Balustrade” e, além de contar com a presença do próprio Igor (Stravinsly) regendo a orquestra, foi dançado pela “pérola negra” Tamara Toumanova (mais sobre ela brevemente) e por uma jovem Tatiana Leskova – que este ano celebrará seu nonagésimo aniversário. Fui seu aluno. Ela mesmo me deu esta “Charge” que uma vez comentei – acho que apaguei a Tertúlia quando ela fez mais uma de suas grosserias comigo...
"Coices" não fazem parte da minha filosofia de vida... Agora, a "pessoa histórica" Leskova é interessantíssima. A pessoa histórica.
De qualquer forma: Tatiana e Tamara ao lado de Mr. B e Stravinsky himself… Não é divina a charge?
Bem, comecemos “a descacar um abacaxi”
“Glass Pieces” é um trabalho chato e presunçoso… Ele tenta ser “contemporaneo” todo o tempo e acaba nos deixando a impressão de que o que foi tentado todo o tempo, não se realizou. Complexos por causa do trabalho de Twyla Tharp? No Idea... Não sei realmente qual a intenção de Robbins foi, principalmente musicalmente… Não sou fã da música de Philipp Glass: as duas primeiras partes (“Rubric” e “Façades”) são infinitamente chatas… lembrando até os programas da (finada) Rádio Jornal do Brasil FM…
Shane A. Wuerthner me chamou muito a atenção na primeira parte – por sua forma de interpretar e entender Robbins… Não sei de que compania Shane vem, mas ele é americano e – querendo ou não – tem mais experiencia com o trabalho do NYCB.
Na segunda parte, práticamente um Pas-de-Deux, Olga Esina – bailarina famosa no momento, da nova geração - estava excelente e Kirill Kourlaev, e seu magnífico físico, como sempre muito correto.
Olga tem uma coisa comparável, em termos de “secura”, à Antoinette Sibley… seu perfil as vezes “delata” isso… Mas este é o problema de uma pessoa que muito se “encosta” só na técnica… My opinion...
Musicalmente a terceira parte é mais interessante (uma parte de “Echnaton” de Glass) mas eu me assustei com a falta de ensaio do Corps-de-Ballet. Esta falha foi de certa forma tão óbvia e visível, que até Erich, que me acompanhou e não é uma pessoa “de Ballet”, notou… Linhas, filas, direções, principalmente as cabeças não foram respeitadas e devidamente ensaiadas… infelizmente uma Performance muito “suja”. Eu pensei… Se continuar assim, vou para casa!
O seguinte Ballet iria porém me recompensar o “fiasco” do primeiro. A única obra que eu não conhecia “In the Night” foi a que mais me fascinou.
Nocturnos de Chopin…
Tres Pas-de-Deux…
Uma «quarta parte» na qual todos os tres casais dividem o mesmo Nocturno (O número 2 op.9, meu predileto).
A musicalidade e delicadeza da coreografia me impressionaram demasiado! Que trabalho mais complexo e mesmo assim, trabalho que “passa” toda uma simplicidade que, nós sabemos, só è alcançada à base de muito ensaio e trabalho… Chapeaux!
O segundo Pas-de-Deux foi dançado por bailarinos que não conhecia e que estavam fazendo seu “Debùt” na Ópera: Alena Klochkova e Igor Milos – escrevam estes nomes, voces ouvirão deles no futuro…
A “estrela” maior foi para mim o incrível Eno Peci. Bailarino da Albania, muito inteligente, perspicaz, brilhante e MUITO versátil… como leremos em seguida… Uma estrela de grande bilho!!!!!
Então chegou o momento esperado por mim “Stravinsky’s Violin Concerto” (e minha comparação é com um DVD que tenho de uma velhíssima e maravilhosa “fita de vídeo” com Peter Martins… ). Fiquei deliciado com o que assisti… Temos que comentar uma coisa antes e para explicar o que quero dizer, tenho que me referir a um comentário de um tenista sobre Björn Borg (sim, juro!). Ele disse: “We are playing Tennis, he’s playing something ele!”.
E é exatamente assim que me sinto em relação à Dança de Mr.B.! Não é nada fácil dançar seus Ballets se voce não teve o devido “treino” (de anos) da escola do New York City Ballet… Tarefa comparável à dificuldade de aprender o real estilo de Bournville… Admiro a coragem de todos estes bailarinos da Ópera, entrando em terreno tão desconhecido, ajudados por uma certa «arrogancia» (no bom sentido) de Manuel Legris – que está fazendo um trabalho maravilhoso com o Corps-de-Ballet da Ópera aqui… Agora, quem não tenta não consegue (ou não falha) e é por este motivo que admiro esta sua arrogancia de colocar todos estes bailarinos, que tem uma escola “do leste”, dançando coisas do NYCB que nem Bailarinos do ABT (American Ballet Theatre) se atreveriam a dançar!!!!! Chapeau, Monsieur Legris!
Olga Esina teve momentos maravilhosos – e dificílimos por sinal. Muito trabalho a frente ainda para poder “entender” Balanchine… Mas quando penso em Olga como “Aurora”, outra bailarina… e então aqui, numa fantástica performance no que eu considero um Balanchine “danadinho”. Parabéns!
Nina Poláková me surpreendeu. Não “sigo” muito sua carreira, seus “passos”… Mas ela me tirou a respiração algumas vezes…
O querido do público, "L'enfant Terrible” da Ópera de Viena, Mihail Sosnovschi, demonstrou mas uma vez que ele pode fazer o que quer… Bailarino talvez de proporções físicas não muito clássicas, ele nos faz (assim como Haydée fazia) esquecer destas “trivialidades”, destes "pormenores" e nos coloca baixo uma corrente elétrica de alta voltagem enquanto dança… Apesar de uns “russismos circenses” nos braços – que não tem muito o que ver com o estilo de Balanchine – ele deu uma ótima apresentação…
Já há muito queria aqui fazer uma homenagem a ele… Bem, vamos ver o que encontro para publicar brevemente!
Emocionado me deixou a Performance de Eno Peçi – que antes do intervalo principal já nos tinha regalado com um grande “presente” de sensibilidade em “In the Night”. De todos os bailarinos da noite foi nele que vi o maior trabalho em termos de estilo Balanchiniano… Foi ele o que mais alcançou esta “metamorfose” de “bailarino clássico” que se transforma em “bailarino clássico de Balanchine”. Que linhas e principalmente que braços !!!!! Foi um grandíssimo prazer assistí-lo !
A parte final começou e eu já sabia que seria o maior sucesso com o público (e inclusive com Erich): Temas e Variações, uma obra de Mr.B. da qual realmente desgosto…
Tinha a esperança de que Vladimir Shishov danæasse a parte principal – pois Vladimir, a quem conheço pessoalmente – faz de qualquer coreografia uma obra de arte.
Infelizmente um bailarino nada apropriado para este trabalho, Denys Cherevychko, interpretou o “Lead”. Não vejo Cherevychko, neste tipo de papéis. Para mim, por causa do seu físico, ele seria um ótimo bailarino de caráter… Nada mais.
Este é um fato da realidade que deve ser reconhecido - por mais que doa...
Como gostaria de ter assistido Vladimir! (foto abaixo)
Duas pessoas ainda faço questão de mencionar aqui: Não porque seja uma amiga pessoal, mas a linda Flavia Soares realmente “desponta” no Corps-de-Ballet… Não tenho uma foto apropriada de sua particpação em “Temas e Variações” por isto colocarei outras aqui…
Ela possui uma coisa muito, muito especial no palco. Uma luz, uma simpatia, uma beleza (muito Audrey por sinal) combinadas com uma certa seriedade, linhas de fazer inveja à qualquer “Prima” e uma ótima técnica! Uma bonita personalidade no palco e é isso o que o público busca… Aquela coisa especial, aquele “it” que não pode ser descrito em simples palavras…
Outra “Luz” para meus olhos foi o jovem Greig Matthews:
despontando aqui desde alguns meses (acho que só desde setembro) este jovem menino escoces de 18 anos mostrou – (nos dois Ballets de Mr.B.) o que é “style”… Acho que, junto a Shane A. Wuerthner, ele era realmente um dos únicos que intuitivamente sabiam o que é realmente interpretar Mr. B. & Robbins…
O "Resumée":
mais uma “Night at the Opera” e uma noite adorável…. Esta foto no Bar do "Sacher" depois do espetáculo. Erich, Obrigado pelo convite!
domingo, 18 de março de 2012
My Broadway Babies: Baby # 2 Bernadette Peters
Jamais perderia tempo escrevendo sobre QUEM é Bernadetten Peters... PETERS é simplesmente "só" um ícone na Broadway (e de certa forma no cinema). Quem não sabe quem ela é… Sinto muito… não tenho tempo, nem paciencia para explicar :-)
Aqui mais um número do meu querido Stephen Sondheim!
Enjoy!!!!!!!!!!!
Aqui mais um número do meu querido Stephen Sondheim!
Enjoy!!!!!!!!!!!
Marcadores:
Broadway,
Mú,
Peters Bernadette,
Sondheim Stephen
terça-feira, 13 de março de 2012
sexta-feira, 9 de março de 2012
My Broadway Babies: Baby # 1 Marin Mazzie
De certa foma sou um „late Bloomer” no que diz respeito a Stephen Sondheim…
Já bem adulto descobri mesmo o trabalho dele com todas suas nuances, pensamentos entre vírgulas (coisa aque só conheço em Richard Strauss), insinuações...
Não que não o conhecesse. Eu simplesmente nunca tinha lhe dado a devida, correta atenção…
Desde o início dos 90 estou neste interminável “love affair” com sua música…
"Follies", "Sunday in the Park with George", "Company", "A little Night Music" só para citar alguns...
Aqui, uma outra descoberta recente (para mim): a maravilhosa Marin Mazzie que inicia a minha nova “série” das Tertúlias”: MY BROADWAY BABIES!
(na foto acima Marin ao lado de Bernadette Peters , outra Broadway Baby, Mandy Patinkin e do próprio Stephen na comemoração do seu octagésimo aniversário em 2010 !!!).
Marin possui uma qualidade muito especial no palco... e como amo seu sorriso.
Consciente do perigo de que possam me chamar de piegas ou de "cafona", tenho que chamar o que vejo no final de sua performance pelo nome que me vem imediatamente à cabeça: ela é MEIGA!
Já bem adulto descobri mesmo o trabalho dele com todas suas nuances, pensamentos entre vírgulas (coisa aque só conheço em Richard Strauss), insinuações...
Não que não o conhecesse. Eu simplesmente nunca tinha lhe dado a devida, correta atenção…
Desde o início dos 90 estou neste interminável “love affair” com sua música…
"Follies", "Sunday in the Park with George", "Company", "A little Night Music" só para citar alguns...
Aqui, uma outra descoberta recente (para mim): a maravilhosa Marin Mazzie que inicia a minha nova “série” das Tertúlias”: MY BROADWAY BABIES!
(na foto acima Marin ao lado de Bernadette Peters , outra Broadway Baby, Mandy Patinkin e do próprio Stephen na comemoração do seu octagésimo aniversário em 2010 !!!).
Marin possui uma qualidade muito especial no palco... e como amo seu sorriso.
Consciente do perigo de que possam me chamar de piegas ou de "cafona", tenho que chamar o que vejo no final de sua performance pelo nome que me vem imediatamente à cabeça: ela é MEIGA!
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sábado, 3 de março de 2012
Um "ícone" da Arte gráfica: Olhos & Bocas...
Lembrando-me um dia desses da falecida atriz bahiana Isabela (A “Capitú” de 1967 de Sarraceni) , recordei-me que ela uma vez contou-me que tinha sido a criadora da expressão “Caras e Bocas”. Só que na época, ainda em Salvador, ela se referia à “carinhas e boquinhas”… Bem, não é relevante se isto é verdade ou não. Tenho porém que confessar este pensamento me levou a vários pensamentos e de volta à uma maravilhosa, eterna capa do “Vogue” dos anos 50.
Do ícone de um “Chic” que hoje em dia quase não mais existe…
…à forma como ele influenciou Hollywood.
Como por exemplo neste memorável «Still» de Judy Garland em «A Star is born» (1954), no qual ela mesma, simbólicamente, exclui o resto do seu rosto para "O" Close-Up da cena que está "atuando" para James Mason...
ou até neste “Portrait” de Lucille Ball, nossa queridíssima «Lucy Ricardo».
Isto tudo sem pensar nas capas de CDs de Callas (um apanhado geral de sua carreira) e livro de receitas criados há poucos anos…
Mas este “ícone da Arte gráfica” talvez tenha sido imortalizado de forma mais decisiva no filme “Funny Face” (20th Century Fox, 1957) com a ajuda fotográfica de um verdadeiro “ícone da fotografia” Richard Avedon…
…o que não só diz respeito à cena na qual Fred fotografa Audrey e sua “Funny face”. Assistam a abertura do filme…
Do ícone de um “Chic” que hoje em dia quase não mais existe…
…à forma como ele influenciou Hollywood.
Como por exemplo neste memorável «Still» de Judy Garland em «A Star is born» (1954), no qual ela mesma, simbólicamente, exclui o resto do seu rosto para "O" Close-Up da cena que está "atuando" para James Mason...
ou até neste “Portrait” de Lucille Ball, nossa queridíssima «Lucy Ricardo».
Isto tudo sem pensar nas capas de CDs de Callas (um apanhado geral de sua carreira) e livro de receitas criados há poucos anos…
Mas este “ícone da Arte gráfica” talvez tenha sido imortalizado de forma mais decisiva no filme “Funny Face” (20th Century Fox, 1957) com a ajuda fotográfica de um verdadeiro “ícone da fotografia” Richard Avedon…
…o que não só diz respeito à cena na qual Fred fotografa Audrey e sua “Funny face”. Assistam a abertura do filme…
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