segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Sylvie Guillem - Maurice Béjart - Boléro (Tokyo 2009)
Sylvie Guillem, como sempre nos enriquecendo... mulher de tantas faces, aqui andrógina... Eu a vi pela primeira vez no palco aqui em Viena em 1992 (ou foi 89? Lembro-me que foi no Grand Pas Classique)e até hoje não parei de admirá-la!
Com a evolução da movimentação humana (nós não nos movimentamos da mesma forma como fazíamos no século XIX), a técnica no Ballet, na Dança também vai mudando. Penso como os movimentos de Guillem aqui parecem mais „sharp“ do que em outras prévias versões do Boléro. Como se o „lápis estivesse ainda melhor apontado“!
Isto me fascina nos trabalhos mais contemporaneos, esta (como expressar-me corretamente para não ser mal compreendido?) "maleabilidade" em termos de adaptação de expressão, adaptando-se à evolução da movimentação...
Ah...nenhum comentário mais de minha parte hoje, minhas palavras pareceriam-me supérfluas... Quero que voces se recostem, relaxem e aproveitem este mágico momento!
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quarta-feira, 12 de agosto de 2009
The Julie Andrews Hour - Episódio Nr.1 - "The Boy Friend"
A TV dos anos 70... terrível às vezes mas como me enche de memórias!
„The Julie Andrews Hour“: consegui esta série completa via Internet. 24 Episódios de uma hora e números musicais e mais números musicais... Peggy Lee, Robert Goulet, Mama Cass, Harry Belafonte, Harve Presenell e tantos outros... Que delícia! Quanta diversão!
Esta série nunca passou completa nas nossas televisões brasileiras… Mas Walter Clark (Tio Walter, pai de minha melhor amiga), um genio em questões de Marketing, comprou-a e todo domingo em 1972 e 1973 alguma cena de algum episódio era emitida! Ele contou-me esta estória… E orgulhava-se de ter-mos saboreado Julie só em doses "homeopáticas". Eu, com meus 13 anos, já achava aquilo uma "pena". Acho que hoje me dia ninguém se lembra mais disto... E estes videos devem já ter desaparecido do acervo da "Grobis" (como eu e Flavinha, sua filha, chamáva-mos a atual fábrica de novelas que só produz aquelas variações tupiniquins de "Cinderella Complex" - que pouco diferem uma da outra) na qual nós tínhamos livre acesso no início dos anos 70.
Eu lembro-me muito bem desta cena abaixo – na realidade ainda tenho um cassete empoeirado com a gravação da música que fiz em frente à TV (Pobres dos meus pais... Era "Prohibido" falar enquanto eu gravava... Acreditam?). Voces se lembram daqueles gravadorezinhos, "super bacaninhas", portáteis, japoneses com microfone e daquelas pequeninas televisões (Sanyo) em preto-e-branco dos anos 70? Eu os tinha no meu quarto… Chic... e assim comecei meu «acervo» que até hoje nao parou de completar-se. Tanta coisa ainda a descobrir! Quem cresceu com vídeo e outras mordomias mal pode imaginar como nós, com aqueles gravadorezinhos primitivos, íamos (com eles escondidos) para o cinema “registrar” história… foi assim que gravei pela primeira vez a música e os inesquecíveis diálogos de “Singin’ in the rain” (no extinto Cinema 2 da Raul Pompéia no Rio). Estas fitas são interessantíssimas... sempre, além da péssima qualidade de som, incluem um comentário ou uma risada ou a tosse de um vizinho mas geralmente de um dos queridos amigos da infancia, da adolescencia... Tenho até uma com uma gritaria histérica... Um Morcego no Cinema Caruso! Até pararam o filme para pegar o pobre do Morcego...
Em 1972, só um ano depois do filme “The Boy Friend” de Ken Russell com Twiggy (vide minha postagem de 20.03.2008) Julie fez esta cena na qual canta “The Boyfriend” (com Alice Ghostley, sua “irmã” de Cinderella de 1957 e muito conhecida como "Esmeralda" da "Feiticeira" ), “Won’t you charleston with me?” (que foi o Show-Stoper mas não era uma canção de Julie) e « I could be happy with you ». Linda! Vivacidade pura! (Será que meu amigo Cláudio, "fã" do filme, conhece estas cenas?)
Por que? Ora, simplesmente porque Julie criou o papel de Polly em 1954 na Broadway antes de “My Fair Lady”. Seu primeiro papel nos U.S.A. aos 19 anos… Ela foi também um “Broadway’s Darling” no seu tempo! Julie (que em 1972 também estava um pouco "out") não foi cogitada para o filme, também pelo fato de estar muito "velha" para o papel de Polly - Julie já estava com 37 anos na época (Sua últime "Ingénue" foi Millie... do excelente "Thoroughly Modern Millie" sobre o qual terei um dia que fazer pelo menos umas tres postagens!).
“The Julie Andrews Hour” foi emitido 24 vezes e então cancelado…. Julie foi naquele ano nominada para um “Golden Globe” como melhor atriz em um “Musical Or Comedy Series”. Tarde demais. Julie já tinha entrado nos seus anos reclusos de ostracismo até voltar triunfante em “Victor, Victoria” (1982) dez anos depois, para ser nominada para um “Oscar” - sua terceira nominação by the way. Ah… quanto tempo perdido (para nós) sem Julie!
Os primeiros minutos pertencem à Alice Ghostley que sempre (referindo-se à "perfeição" de Julie) dizia: "Doesn't she make you sick?" Adoro...
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„The Julie Andrews Hour“: consegui esta série completa via Internet. 24 Episódios de uma hora e números musicais e mais números musicais... Peggy Lee, Robert Goulet, Mama Cass, Harry Belafonte, Harve Presenell e tantos outros... Que delícia! Quanta diversão!
Esta série nunca passou completa nas nossas televisões brasileiras… Mas Walter Clark (Tio Walter, pai de minha melhor amiga), um genio em questões de Marketing, comprou-a e todo domingo em 1972 e 1973 alguma cena de algum episódio era emitida! Ele contou-me esta estória… E orgulhava-se de ter-mos saboreado Julie só em doses "homeopáticas". Eu, com meus 13 anos, já achava aquilo uma "pena". Acho que hoje me dia ninguém se lembra mais disto... E estes videos devem já ter desaparecido do acervo da "Grobis" (como eu e Flavinha, sua filha, chamáva-mos a atual fábrica de novelas que só produz aquelas variações tupiniquins de "Cinderella Complex" - que pouco diferem uma da outra) na qual nós tínhamos livre acesso no início dos anos 70.
Eu lembro-me muito bem desta cena abaixo – na realidade ainda tenho um cassete empoeirado com a gravação da música que fiz em frente à TV (Pobres dos meus pais... Era "Prohibido" falar enquanto eu gravava... Acreditam?). Voces se lembram daqueles gravadorezinhos, "super bacaninhas", portáteis, japoneses com microfone e daquelas pequeninas televisões (Sanyo) em preto-e-branco dos anos 70? Eu os tinha no meu quarto… Chic... e assim comecei meu «acervo» que até hoje nao parou de completar-se. Tanta coisa ainda a descobrir! Quem cresceu com vídeo e outras mordomias mal pode imaginar como nós, com aqueles gravadorezinhos primitivos, íamos (com eles escondidos) para o cinema “registrar” história… foi assim que gravei pela primeira vez a música e os inesquecíveis diálogos de “Singin’ in the rain” (no extinto Cinema 2 da Raul Pompéia no Rio). Estas fitas são interessantíssimas... sempre, além da péssima qualidade de som, incluem um comentário ou uma risada ou a tosse de um vizinho mas geralmente de um dos queridos amigos da infancia, da adolescencia... Tenho até uma com uma gritaria histérica... Um Morcego no Cinema Caruso! Até pararam o filme para pegar o pobre do Morcego...
Em 1972, só um ano depois do filme “The Boy Friend” de Ken Russell com Twiggy (vide minha postagem de 20.03.2008) Julie fez esta cena na qual canta “The Boyfriend” (com Alice Ghostley, sua “irmã” de Cinderella de 1957 e muito conhecida como "Esmeralda" da "Feiticeira" ), “Won’t you charleston with me?” (que foi o Show-Stoper mas não era uma canção de Julie) e « I could be happy with you ». Linda! Vivacidade pura! (Será que meu amigo Cláudio, "fã" do filme, conhece estas cenas?)
Por que? Ora, simplesmente porque Julie criou o papel de Polly em 1954 na Broadway antes de “My Fair Lady”. Seu primeiro papel nos U.S.A. aos 19 anos… Ela foi também um “Broadway’s Darling” no seu tempo! Julie (que em 1972 também estava um pouco "out") não foi cogitada para o filme, também pelo fato de estar muito "velha" para o papel de Polly - Julie já estava com 37 anos na época (Sua últime "Ingénue" foi Millie... do excelente "Thoroughly Modern Millie" sobre o qual terei um dia que fazer pelo menos umas tres postagens!).
“The Julie Andrews Hour” foi emitido 24 vezes e então cancelado…. Julie foi naquele ano nominada para um “Golden Globe” como melhor atriz em um “Musical Or Comedy Series”. Tarde demais. Julie já tinha entrado nos seus anos reclusos de ostracismo até voltar triunfante em “Victor, Victoria” (1982) dez anos depois, para ser nominada para um “Oscar” - sua terceira nominação by the way. Ah… quanto tempo perdido (para nós) sem Julie!
Os primeiros minutos pertencem à Alice Ghostley que sempre (referindo-se à "perfeição" de Julie) dizia: "Doesn't she make you sick?" Adoro...
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terça-feira, 11 de agosto de 2009
Broadway Baby... Sondheim, Bernadette Peters & CO.
Bernadette Peters, apesar de nunca ter trabalhado em "Follies" (vide minha postagem de 06.08.2008) usa/usou muito "Broadway Baby" de Stephen Sondheim como uma espécie de "carro-chefe" seu... e sempre muito bem... inventiva... aqui um exemplo (tenho que dizer que a música foi escrita para uma velha corista, lembrando-se do seus dias do passado. Peters - e outras - adaptou-a à sua "persona"). Notem como Peters, principamente no início do número, "estica" as notas... transformando-as até em outras. Magnífica interpretacao:
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Mas, um outro espetáculo, uma Gala em Londres (com Peters e Julia McKenzie entre outras) tem sabor de festa!!!! Diversao, alegria... e quase talento demais, ao mesmo tempo, para um só palco!
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GLORIFYING ALL BROADWAY BABIES!!!!!!!!!!!!!!!!!!
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
As loucas e geniais inventividades de Marlene Dietrich
Nao é à toa que esta mulher transformou-se num mito ainda durante a vida.
Ela transformou-se.
Sim, ninguém mais, ninguém menos do que « Marlene » (o nome com o qual Maria Magdalena praticava sua caligrafia, como descoberto em vários cadernos de escola, como se ela já soubesse no que se transformaria) transformou “Marlene” em "Marlene". Da gordota mãe, nao mais tao jovem para a época, à Lola-Lola, que causou um grande furor (já um pouco mais magra) na época em “O Anjo azul” /Der Blaue Engel, 1930, do austríaco Josef von Sternberg (que transformaria-se numa espécie de seu “Pigmalião”. Bem, ela deixou-o acreditar nisto). Até hoje se comenta que Sternberg colocou "actrizes" mais gordas, mais velhas do que ela no palco para, de certa forma "rejuvenece-la".
Dietrich entendia muito de iluminação (normalmente do alto para realçar mais suas maçãs facias), de guarda-roupas, de Maquiagem, de perucas (foi ela que recomendou a Vivien Leigh, outra perseguida pelo problema da calvície um manufator de perucas em Paris), de trejeitos (como aqueles olhos semi-abertos), de truques (a voz que transformou-se de um soprano “gasguito” numa das vozes mais graves femininas das telas de cinema). Não sabia muito sobre a arte de representar… mas para que ? Ela, em sua concepção “estelar” estava acima disto… Sua filha fala uma coisa muito interessante na seu livro “Meine Mutter Marlene”: ela conta o fato muito abertamente que sua mãe jamais acreditou que iria morrer… e lendas morrem? A lenda bebeu muito café e fumou loucamente para emagrecer... emagrecer...
Aqui tres exemplos (só tres, existem mais!) das loucas inventividades, das geniais loucuras desta mulher que, como contado por Billy Wilder, passava HORAS olhando-se na frente de um espelho… estudando-se… para alcançar efeitos desejados no mundo do celulóide! Claro que uma certa dose de narcisismo contribuiu muito...
Na sua estréia americana ela, logo em sua primeita cena com “Chanteuse” não mostra o que as audiências americanas estavam esperando. As famosas pernas de “Lola-Lola”. Como Amy em « Morocco » (1930) ela aparece de calças compridas, vestida de homem (e ainda dá um beijo na boca de uma figurante).
Em “A Venus Loura” ( The Blonde Venus, 1932) ela teve um outro "acesso de loucura" para o número “Hot Voodoo”. Além de sair de dentro de um gorila, coloca esta cabeleira loura e uma das roupas mais ousadas em termos de loucura/ demencia que o cinema viu até hoje… em frente ao público e com um olhar de extrema arrogancia. Diva. E muito louca.
Também neste filme ela troca, vestida de homem mas desta vez de branco, umas carícias com uma corista no palco! Sempre estas "sugestoes" sexuais, ainda aceitas numa época anterior ao código de censura que logo colocaria Hollywood em panico. Aqui ela com um jovem Cary Grant.
Sua idéia mais incrível nesta época (e descrita em seis páginas de livro) é a busca pelo tecido que teria que ser usado como um véu para seu chapéu em “Shanghai Express” (1932) no qual ela interpreta “Shanghai Lily”, uma prostituta com diálogos do mais absurdos da história do cinema (mas com dois pointes bem interessantes… Ela chama-se na realidade “Magdalen” e fala irresistívelmente “It took more than one man to change my name to Shanghai Lily”:
Depois de semanas buscando uma idéia, um tecido, ela encontrou-o por acaso em cima de uma mesa de uma costureira da Paramount e apesar de só ter uns 30 centímetros dele, ela soube: este seria perfeito! É! Levou-o e costurou ela mesma o véu em sua boina/chapéu… E como eu disse… seis páginas de livro para descrever esta busca, este problema… como eu adoraria se meus problemas fossem assim, tao fáceis... (tenho que rir… sorry!).
Mas olhem o efeito… Dietrich, the self-made Goddess… Ela sabia o que estava fazendo. Gosto destas pessoas com "visoes" claras, objetivas sobre si mesmas. Acho que jamais teria-me encontrado com Dietrich para um chá, para bater papo (como teria adorada com Gladys Cooper, Estelle Winwood... ou ficar sentado na cozinha de Montserrat Caballé por horas se ela cozinhasse uma boa paella... quem sabe um dia...), mas admiro este seu "feeling" única- e exclusivamente visual... Nisto ela era simplesmente genial!
Eu visitei seu túmulo em Berlim. Pois é, lá está Maria Magdalena Sieber enterrada entre uma Frau Müller e uns Senhores Mayer da vida… O mito, a lenda… como se não acabássemos todos iguais…
Ela transformou-se.
Sim, ninguém mais, ninguém menos do que « Marlene » (o nome com o qual Maria Magdalena praticava sua caligrafia, como descoberto em vários cadernos de escola, como se ela já soubesse no que se transformaria) transformou “Marlene” em "Marlene". Da gordota mãe, nao mais tao jovem para a época, à Lola-Lola, que causou um grande furor (já um pouco mais magra) na época em “O Anjo azul” /Der Blaue Engel, 1930, do austríaco Josef von Sternberg (que transformaria-se numa espécie de seu “Pigmalião”. Bem, ela deixou-o acreditar nisto). Até hoje se comenta que Sternberg colocou "actrizes" mais gordas, mais velhas do que ela no palco para, de certa forma "rejuvenece-la".
Dietrich entendia muito de iluminação (normalmente do alto para realçar mais suas maçãs facias), de guarda-roupas, de Maquiagem, de perucas (foi ela que recomendou a Vivien Leigh, outra perseguida pelo problema da calvície um manufator de perucas em Paris), de trejeitos (como aqueles olhos semi-abertos), de truques (a voz que transformou-se de um soprano “gasguito” numa das vozes mais graves femininas das telas de cinema). Não sabia muito sobre a arte de representar… mas para que ? Ela, em sua concepção “estelar” estava acima disto… Sua filha fala uma coisa muito interessante na seu livro “Meine Mutter Marlene”: ela conta o fato muito abertamente que sua mãe jamais acreditou que iria morrer… e lendas morrem? A lenda bebeu muito café e fumou loucamente para emagrecer... emagrecer...
Aqui tres exemplos (só tres, existem mais!) das loucas inventividades, das geniais loucuras desta mulher que, como contado por Billy Wilder, passava HORAS olhando-se na frente de um espelho… estudando-se… para alcançar efeitos desejados no mundo do celulóide! Claro que uma certa dose de narcisismo contribuiu muito...
Na sua estréia americana ela, logo em sua primeita cena com “Chanteuse” não mostra o que as audiências americanas estavam esperando. As famosas pernas de “Lola-Lola”. Como Amy em « Morocco » (1930) ela aparece de calças compridas, vestida de homem (e ainda dá um beijo na boca de uma figurante).
Em “A Venus Loura” ( The Blonde Venus, 1932) ela teve um outro "acesso de loucura" para o número “Hot Voodoo”. Além de sair de dentro de um gorila, coloca esta cabeleira loura e uma das roupas mais ousadas em termos de loucura/ demencia que o cinema viu até hoje… em frente ao público e com um olhar de extrema arrogancia. Diva. E muito louca.
Também neste filme ela troca, vestida de homem mas desta vez de branco, umas carícias com uma corista no palco! Sempre estas "sugestoes" sexuais, ainda aceitas numa época anterior ao código de censura que logo colocaria Hollywood em panico. Aqui ela com um jovem Cary Grant.
Sua idéia mais incrível nesta época (e descrita em seis páginas de livro) é a busca pelo tecido que teria que ser usado como um véu para seu chapéu em “Shanghai Express” (1932) no qual ela interpreta “Shanghai Lily”, uma prostituta com diálogos do mais absurdos da história do cinema (mas com dois pointes bem interessantes… Ela chama-se na realidade “Magdalen” e fala irresistívelmente “It took more than one man to change my name to Shanghai Lily”:
Depois de semanas buscando uma idéia, um tecido, ela encontrou-o por acaso em cima de uma mesa de uma costureira da Paramount e apesar de só ter uns 30 centímetros dele, ela soube: este seria perfeito! É! Levou-o e costurou ela mesma o véu em sua boina/chapéu… E como eu disse… seis páginas de livro para descrever esta busca, este problema… como eu adoraria se meus problemas fossem assim, tao fáceis... (tenho que rir… sorry!).
Mas olhem o efeito… Dietrich, the self-made Goddess… Ela sabia o que estava fazendo. Gosto destas pessoas com "visoes" claras, objetivas sobre si mesmas. Acho que jamais teria-me encontrado com Dietrich para um chá, para bater papo (como teria adorada com Gladys Cooper, Estelle Winwood... ou ficar sentado na cozinha de Montserrat Caballé por horas se ela cozinhasse uma boa paella... quem sabe um dia...), mas admiro este seu "feeling" única- e exclusivamente visual... Nisto ela era simplesmente genial!
Eu visitei seu túmulo em Berlim. Pois é, lá está Maria Magdalena Sieber enterrada entre uma Frau Müller e uns Senhores Mayer da vida… O mito, a lenda… como se não acabássemos todos iguais…
domingo, 9 de agosto de 2009
Sooner or later (ou "o que Bernadette Peters com seu imenso talento faz da música do também talentosíssimo Stephen Sondheim e nos deixa boquiabertos")
Bernadette Peters, quase sessentona aqui, e com todas as curvas de Mae West que adquiriu durante os últimos anos, dá aqui um show. Presenca, Performance, Voz… semi-deitada… semi-nua… e usa sua técnica ao máximo sem deixar este fato “transparecer”. Broadway’s Darling… always! Mine too!
Não só sua “picante” insinuação sobre o título do filme (que leva o nome do detetive) “Dick” Tracy, como também o fato de dizer que a “Blonde Bombshell” do filme, que cantou a canção "Sooner or Later" de Stephen Sondheim, não foi ela – apesar das duas “terem nomes religiosos… “ transformam esta pequena cena num momento muito divertido. Talento é fogo... irresistível!
Voces sabem a quem ela se refere? Quem tem também um nome religioso como "Bernadette"?
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