sábado, 28 de março de 2009

Back to my own Yellow Brick Road


Ah, os caminhos.... os caminhos pelos quais a vida nos leva... e os caminhos que criamos para nós mesmos… nossas «estradas»!



Penso muito em Dorothy (Judy Garland) no filme “O Mágico de OZ” (“The Wizard of OZ”, MGM 1939) que, depois de ter sido levada por um tornado de Kansas a OZ, colocou-se a caminho para encontrar o Mágico, que morava na cidade de Esmeraldas, pela estrada dos tijolos amarelos (the yellow brick road) que estava, como Dorothy previu, « Over the Rainbow »! Caminhando e cantando – nenhuma relação com a música de Geraldo Vandré - ♪ ♫ We’re off to see the Wizard… ♫ ♪ - por esta peculiar estrada ela encontrou o Espantalho, o Homem de Lata e até o Leão covarde e todos três tornaram-se seus amigos queridos para sempre. Eles não só ajudaram-a como até salvaram sua vida durante o decorrer da estória… Durante todo o caminho ela foi perseguida pela Bruxa má do Leste (“The wicked witch of the East”), que era a irmã da Bruxa má do Oeste, sobre a qual a casa de Dorothy de Kansas caiu… Mas qual era o porquê desta Bruxa perseguir Dorothy? O fato de “vingar” a morte de sua irmã? Não, não, não, nada disto… A verdadeira razão eram os sapatinhos de rubi (Vide minha postagem « Os sapatinhos de rubi » de 17.01.2009). Estes poderiam dar-lhe maiores poderes para ela ainda poder fazer piores maldades… Mas ela não conseguiu vencer. Nao só Dorothy foi salva por seus amiguinhos ( e por “Toto”, seu cãozinho!) como também foi aniquilada por uma coisa simplérrima: Dorothy, para apagar um fogo da palha do braço do Espantalho, pegou um balde d’água. Ao apagar o fogo a Bruxa foi molhada… e um simples elemento fez a Maléfica se derreter… Que coisa simples…

É tão simples é acabar com o mal!



Quando criei este espaço aqui, estas “Tertúlias”, comecei a andar por uma estrada nova, por terrenos desconhecidos, por um país estranho. Um objetivo existia: criar um espaço para divertir-nos – uma Cidade de Esmeraldas! Fui conhecendo pessoas novas que tornaram-se importantes e muitos queridos do meu passado reapareceram (como os amigos de Dorothy, que sao imagens de seus amigos da fazenda em Kansas). Juntos continuamos pela nossa estrada para chegar à nossa cidade de Esmeraldas. Durante a jornada, que estava indo muito bem, apareceu sem o menor aviso uma bruxa “à la Carabosse” que, sendo uma reaparição quase esquecida do meu passado, invadiu minha vida querendo tudo e também os nossos sapatinhos de rubi: O nosso “Joie de Vivre”. Ela nao queria compartilhar suas idéias sobre a arte porém acabar com nosso divertimento. Sim, isto é o que ela sempre quiz e quer aniquilar. O paralelo mais forte entre as duas bruxas: a do Leste nao queria vingar a morte da irma porém ter mais poder... Esta Carabosse também! Como a Bruxa má do Leste ela lançou sua bola de fogo em cima de nós (como aquela que quase acabou com o Espantalho) mas ela perdeu a batalha:
como a água que Dorothy jogou para apagar o fogo, ela foi vencida por uma força muito simples – um elemento natural: indiferença!

Meu objetivo voltou a existir. Com toda sua força. Com toda sua intensidade. E aqui estamos, de novo no caminho da Cidade de Esmeraldas!


Voltei à minha “yellow brick road” e, com meus Espantalhos, Homens de Lata e Leões Covardes, quero ir visitar o Mágico… Sim, na Cidade de Esmeraldas…

… e isto é tao fácil, já que aqui nas “Tertúlias” estamos todos “Over the Rainbow” : ou seja, num lugar onde nao existem problemas!



(Esta postagem è dedicada à minha querida amiga Cristina, “La Martinelli”, por causa de três simples palavras que me disse e que foram a inspiracao destes escritos: RETOME SEU CAMINHO. Retomei).

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