quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
Feliz Ano-Novo!
Despedido-me sem muitas saudades e tristezas de 2015 e dando as boas-vindas a 2016, no qual coloco muitas esperanças…
Colocar esperanças no Ano-Novo…
Não é o que muito de nós fazem, todos os anos?
Que bom que temos esta singular qualidade e que ainda mantemos este otimismo, simples e contagiante, dentro de nós…
É mais do que um sinal que a “criança” no nosso interior ainda existe… e isso é bom, muito bom! Revela mais do que vemos, nos ensina que nosso instinto ainda quer nos preservar, que nossas forças são maiores do que pensamos!
Apesar de 2015 não ter sido um ano dos mais felizes, despeço-me dele com leveza no coração, respeito e “de bem”!
Desejo a todos um lindo ano, acima de tudo um ano de PAZ!
É o que nós necessitamos, é o que o mundo mais necessita agora!
Feliz Ano-Novo!
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
2015: Merry Xmas e um Feliz Natal!
Uma das minhas „ceninhas“ mais queridas dos filmes de Natal…
Em „The miracle on 34th Street” (o verdadeiro… Yes, juro!) Kring Kringles/Santa Claus/ Papai Noel (Richard Attenborough) está trabalhando numa Department Store em New York.
Uma menininha chega acompanhada da mãe e esta logo lhe diz que ela é surda/muda e que ele nao necessita falar com ela pois ela quer só mesmo olhá-lo…
Ele transforma esse momento num lindo e inesquecível momento para a menininha… e para mim… e para nós… ohhhh... (E eu AMO e dou muito valor ao olhar de agradecimento da mãe!)
Sentimental Ricardo? Sim!
Nesta época do ano me dou este luxo…
(E quero mais filmes de Natal assim! Oh, please!)
Beijos para todos e meus votos de um feliz Natal, cheio de PAZ!
E compreensão, nenhum medo ou preconceito, amor, carinho para todos os povos que agora - aqui na Europa - estão tendo que se ajustar uns ao outros...
Sim: o mundo está mudando e a partir de agora não será mais importante "TER", porém "SER"!
(Obrigado à Licia Marques por palavras assim, sábias!)
Paz para nós todos! E para o Mundo!
Em „The miracle on 34th Street” (o verdadeiro… Yes, juro!) Kring Kringles/Santa Claus/ Papai Noel (Richard Attenborough) está trabalhando numa Department Store em New York.
Uma menininha chega acompanhada da mãe e esta logo lhe diz que ela é surda/muda e que ele nao necessita falar com ela pois ela quer só mesmo olhá-lo…
Ele transforma esse momento num lindo e inesquecível momento para a menininha… e para mim… e para nós… ohhhh... (E eu AMO e dou muito valor ao olhar de agradecimento da mãe!)
Sentimental Ricardo? Sim!
Nesta época do ano me dou este luxo…
(E quero mais filmes de Natal assim! Oh, please!)
Beijos para todos e meus votos de um feliz Natal, cheio de PAZ!
E compreensão, nenhum medo ou preconceito, amor, carinho para todos os povos que agora - aqui na Europa - estão tendo que se ajustar uns ao outros...
Sim: o mundo está mudando e a partir de agora não será mais importante "TER", porém "SER"!
(Obrigado à Licia Marques por palavras assim, sábias!)
Paz para nós todos! E para o Mundo!
sábado, 12 de dezembro de 2015
Richard Avedon and his clothes Horses: Veruschka
Richard Avedon e mais um de seus „Clothes Horses“: a incrível, iconica Veruschka!
Ela nasceu Vera Gottliebe Anna Gräfin (Condessa) von Lehndorff-Steinort em 1939 em Königsberg (Prussia do Leste), hoje conhecida como Kaliningrad, Rússia.
Trabalhou com „Deus e o mundo“: de Salvador Dali a Peter Beard e até apareceu em „Blow-up“ de Antonioni: filme que descreve perfeitamente a atmosfera da louca, „swinging London” dos anos 60!
Mesmo assim, considero sua colaboração com Avedon a mais frutífera de sua carreira – ele a captou na sua fina essencia…
Fato que seria confirmado ao terminar sua carreira por causa de uma desavença com Grace Mirabelle (na época Editora chefe do Vogue) em 1975:
“Ela queria me transformar em burguesia e eu não queria ser isso”
Ela nasceu Vera Gottliebe Anna Gräfin (Condessa) von Lehndorff-Steinort em 1939 em Königsberg (Prussia do Leste), hoje conhecida como Kaliningrad, Rússia.
Trabalhou com „Deus e o mundo“: de Salvador Dali a Peter Beard e até apareceu em „Blow-up“ de Antonioni: filme que descreve perfeitamente a atmosfera da louca, „swinging London” dos anos 60!
Mesmo assim, considero sua colaboração com Avedon a mais frutífera de sua carreira – ele a captou na sua fina essencia…
Fato que seria confirmado ao terminar sua carreira por causa de uma desavença com Grace Mirabelle (na época Editora chefe do Vogue) em 1975:
“Ela queria me transformar em burguesia e eu não queria ser isso”
sábado, 5 de dezembro de 2015
Poor little Pierrette... delicadeza...
Para os amantes das delicadezas que fazem tanto bem à nossa alma, aqui uma ceninha, que quase já esquecida, me trás vivas memórias… acho que eu tinha uns 11 anos de idade quando descobri esta pequena declaração de amor ao filme musical no (extinto) Metro Copacabana… A foto dos protagonistas (Twiggy & Christopher Gable) dançando sobre um disco (numa imensa eletrola) me chamou a atenção e pedi para ser levado a esse filme... Meu "caso de amor" com o cinema musical já havia começado sem eu me dar conta...
Mas só alguns poucos anos depois, numa daquelas maravilhosas sessões tardias das noites de sábado no Cine Paissandú (Rio de Janeiro, Flamengo), realmente “vi” este filme.
Ricas memórias de descobrir um diretor de Cinema “chamado” Ken Russell e sua maravilhosa linguagem cinematográfica…
Russell e os varios atores de sua “troupe” com quem várias vezes trabalharia: Glenda Jackson, Christopher Gable, Georgina Hale, Moyra Fraser, Max Adrian…
Todos, excepcionalmente talentosos, bem ensaiados e “pin pointed” nos mínimos detalhes dos seus papéis, contribuem definitivamente para esta pequena jóia do Cinema.
Tudo de excelente gosto: O guarda-roupa concebido pela esposa de Ken, a talentosíssima Shirley Russell, os cenários do fantástico Tony Walton que se adaptam ao “mood” de cada cena (No caso de “Pierrete”, quando ela vai rio abaixo, nos lembrando um fictício passeio por gravuras de Erté), o roteiro que transformou uma estorinha boba (que tinha sido estrelada por Julie Andrews em seu Debút Americano em 1954) dando asas à imaginação de Russell e fazendo com que esse a colocasse como uma peça (com toda uma intriga backstage que é deliciosamente louca, vezes hilária), que está sendo assistida por um produtor de Hollywood que imagina todas as cenas como números musicais de grande explendor... prato feito para as loucuras visuais de Ken!
Twiggy no seu primeiro papel como atriz ("deliciosamente amadora" como uma crítica citou), todo o elenco dançando no Background (Antonia Ellis - que se transformaria na produtora de "Sex and the City", Tommy Tune, Georgina Hale, Barbara Windsor e vários outros) e a excelente Moyra Fraser (que cria a “louca” Madame Dubonet) cantando o número "Poor little Pierrette", exageradamente “francesa”, pitoresca, caricata e... maravilhosa!
Clichés e mais clichés.
Ahhh... Deliciosos clichés…
Delicadeza pura! Um mimo e uma carícia para nossas almas…
Neste dezembro de 2015 estamos precisando delas...
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