quarta-feira, 14 de agosto de 2013
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Tempos de emoção: The final Take... Thanks, George!
"Love Walked In" é uma canção de George e Ira Gershwin composta em 1930…
Ira, escreveu a letra sómente em 1937, para o musical de 1938 “The Goldwyn Follies”, filme “esquecível”, não tivesse duas obras-primas musicais, que contava com a participação de Vera Zorina, na época esposa de George Balanchine, o boneco Charlie MacCarthy que era o objeto do ventriloquista Edgar Bergen – pai da famosa Candice Bergen.
…e as maravilhosas “Goldwyn Girls”, que durante os anos de sua existencia como “coro fixo” para Goldwyn incluíram nomes (que na, cinematográfica, mas pura tradição “Zeigfeldiana”, iam e vinham) como Lucille Ball, Virginia Bruce, Paulette Goddard, Betty Grable, Virginia Grey, Virginia Mayo, Marjorie Reynolds, Ann Sothern e Jane Wyman.
“Love walked in” foi instrumento de muita veneração para muitos cantores e “Band-leaders”. De Bing Crosby à Ella Fitzgerald, de Dinah Shore à incrível Maureen MacGovern, de Sarah Vaughan a Louis Armstrong, de Artie Shaw a Tommy Dorsey…
Hoje, para encerrar a série “Tempos de emoção”, o início da parte final de “ ‘s wonderful” com todo o cast (Maureen MacGovern, Greg Burgge, Madeline Kahn, Julia Migenes, Leonard Bernstein, Christopher Walken – só para citar alguns), que nos presenteia com toda a emoção de uma maravilhosa homenagem aos 50 anos de morte de George Gershwin.
“Love is here to stay”, o último trabalho conjunto de George e Ira Gershwin, foi também composto para “The Goldywn Follies”. George terminou a música para morrer logo depois. Seu irmão, Ira, escreveu a letra póstumamente o que deu um toque de tristeza e de extrema eternidade a esta canção… Diz "a lenda" que Oscar Levant, grande pianista e amigo pessoal ds Gershwin desde a infancia, terminou a parte musical pois George não a teria terminado...
Originalmente chamada “Our love is here to stay” ela foi patenteada como “Love is here to stay”. Ira pensou durante anos em mudar seu nome de volta mas acabou desistindo pois a canção já tinha transformado-se num Standard do “American Songbook”.
O mais ironico de tudo isso é que para nós a canção é hoje conhecida como “Our Love is here to stay”, como no seu título original.
Eternizada por Gene Kelly e Leslie Caron às margens do Sena em “An american in Paris” (1951) e por muitos outros intérpretes, ela é composta de profunda, direta sentimentalidade:
Musicalmente uma obra-prima sincera, sensível , de extrema simplicidade, ela contém um dos textos mais inspirados e ricos de Ira Gershwin…
It's very clear
Our love is here to stay ;
Not for a year
But ever and a day.
The radio and the telephone
And the movies that we know
May just be passing fancies,
And in time may go !
But, oh my dear,
Our love is here to stay.
Together we're
Going a long, long way
In time the Rockies may crumble,
Gibraltar may tumble,
There're only made of clay,
But our love is here to stay.
Aqui, o fabuloso Bobby Short num (também inspirado) momento em “ ‘s wonderful”, Show de 1987 do qual já mostrei várias partes aqui…
Porém…
…antes de acabar, gostaria de citar algumas palavras de George, que não costumava fazer grandes “statements” sobre seu trabalho – já que sua verdadeira linguagem era a música:
"True music … must reflect the thought and aspirations of the people and time. My people are Americans. My time is today."
Nos resta sómente dizer a George um “Obrigado” por todas estas maravilhas, todos estes “Tempos de emoção", que compos durante sua tão curta vida.
Não houvesse voce existido, que profunda falta sua música faria em nossas vidas, em nossas existencias.
Voce É fundamental e essencial!
Do fundo do coração, George: Our love is here to stay!
Ira, escreveu a letra sómente em 1937, para o musical de 1938 “The Goldwyn Follies”, filme “esquecível”, não tivesse duas obras-primas musicais, que contava com a participação de Vera Zorina, na época esposa de George Balanchine, o boneco Charlie MacCarthy que era o objeto do ventriloquista Edgar Bergen – pai da famosa Candice Bergen.
…e as maravilhosas “Goldwyn Girls”, que durante os anos de sua existencia como “coro fixo” para Goldwyn incluíram nomes (que na, cinematográfica, mas pura tradição “Zeigfeldiana”, iam e vinham) como Lucille Ball, Virginia Bruce, Paulette Goddard, Betty Grable, Virginia Grey, Virginia Mayo, Marjorie Reynolds, Ann Sothern e Jane Wyman.
“Love walked in” foi instrumento de muita veneração para muitos cantores e “Band-leaders”. De Bing Crosby à Ella Fitzgerald, de Dinah Shore à incrível Maureen MacGovern, de Sarah Vaughan a Louis Armstrong, de Artie Shaw a Tommy Dorsey…
Hoje, para encerrar a série “Tempos de emoção”, o início da parte final de “ ‘s wonderful” com todo o cast (Maureen MacGovern, Greg Burgge, Madeline Kahn, Julia Migenes, Leonard Bernstein, Christopher Walken – só para citar alguns), que nos presenteia com toda a emoção de uma maravilhosa homenagem aos 50 anos de morte de George Gershwin.
“Love is here to stay”, o último trabalho conjunto de George e Ira Gershwin, foi também composto para “The Goldywn Follies”. George terminou a música para morrer logo depois. Seu irmão, Ira, escreveu a letra póstumamente o que deu um toque de tristeza e de extrema eternidade a esta canção… Diz "a lenda" que Oscar Levant, grande pianista e amigo pessoal ds Gershwin desde a infancia, terminou a parte musical pois George não a teria terminado...
Originalmente chamada “Our love is here to stay” ela foi patenteada como “Love is here to stay”. Ira pensou durante anos em mudar seu nome de volta mas acabou desistindo pois a canção já tinha transformado-se num Standard do “American Songbook”.
O mais ironico de tudo isso é que para nós a canção é hoje conhecida como “Our Love is here to stay”, como no seu título original.
Eternizada por Gene Kelly e Leslie Caron às margens do Sena em “An american in Paris” (1951) e por muitos outros intérpretes, ela é composta de profunda, direta sentimentalidade:
Musicalmente uma obra-prima sincera, sensível , de extrema simplicidade, ela contém um dos textos mais inspirados e ricos de Ira Gershwin…
It's very clear
Our love is here to stay ;
Not for a year
But ever and a day.
The radio and the telephone
And the movies that we know
May just be passing fancies,
And in time may go !
But, oh my dear,
Our love is here to stay.
Together we're
Going a long, long way
In time the Rockies may crumble,
Gibraltar may tumble,
There're only made of clay,
But our love is here to stay.
Aqui, o fabuloso Bobby Short num (também inspirado) momento em “ ‘s wonderful”, Show de 1987 do qual já mostrei várias partes aqui…
Porém…
…antes de acabar, gostaria de citar algumas palavras de George, que não costumava fazer grandes “statements” sobre seu trabalho – já que sua verdadeira linguagem era a música:
"True music … must reflect the thought and aspirations of the people and time. My people are Americans. My time is today."
Nos resta sómente dizer a George um “Obrigado” por todas estas maravilhas, todos estes “Tempos de emoção", que compos durante sua tão curta vida.
Não houvesse voce existido, que profunda falta sua música faria em nossas vidas, em nossas existencias.
Voce É fundamental e essencial!
Do fundo do coração, George: Our love is here to stay!
domingo, 4 de agosto de 2013
REMEMBERING: The Guardian (1986 Commercial)
Quando um comercial de TV é mais do que simples comercial…
Quando as idéias dos seus realizadores o transformam numa obra de arte.
Até em filosofia de vida…
Esqueçamos por um momento este jornal:
Não é verdade que, por exemplo, pessoas acreditam muitas vezes nos «Disse-me-disse» das fofoqueiras ?
Se dessem-se ao trabalho de ver outros «angulos» das estórias, de averiguar…
Ou como Simamanda Adichie «prega»: o perigo de uma única estória, de uma única versão dela…
Perigoso: fazer sua opinião, sobre o que quer que seja, sem questionar os diferentes angulos de sua existencia…
Pensem nisso…
De qualquer forma: neste mundo tendencioso no qual vivemos, onde até a Media tenta influenciar as idéias do povo; não mais “contando” os fatos senão “opinando” sobre eles, acho este o perfeito comercial para um Jornal...(Marília Gabriela, no Brasil, péssima moderadora, foi uma precursora desta barata forma de tentar influenciar as massas… dando sorrizinhos ironicos quando tratava de um tema, de uma pessoa que não lhe “caía bem”. Jo Soares é outro exemplo desta forma nada profissional de agir... )
Sem partidos este anúncio conta a estória de vários pontos de vista… para voce fazer o seu.
Mas só quando voce o angulo total da estória...
Lembro deste anúncio no Festival de Cannes em 1986. Nunca o esqueci…
Assistam e vejam ao que me refiro: perfeição de mensagem em 30 segundos…
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