Ontem „deu uma vontade“ de rever „Victor, Victoria“ (Blake Edwards, 1982) e,
depois de anos sem ver este filme, amei rever minha queridíssima Julie Andrews, o brilhante
Robert Preston e a « danadinha » Lesley-Ann Warren.
Ri muito, me «esbaldei», admirei os números musicais e a direção de Blake Edwards
e me emocionei muito ao reouvir uma canção que não ouvia já há muito tempo… Crazy World…
Como o passar dos anos nos presenteia com um “outro entendimento” de textos que já conhecíamos e que agora,
já que estamos mais amadurecidos, entendemos de uma forma diferente,
às vezes até mais intensamente… muito mais...
Gosto do início
“Crazy world Full of crazy contradictions like a child
First you drive me wild
And then you win my heart with your wicked art”
e esta descrição que compara o mundo à uma criança
que nos deixa malucos com suas peripécias e «artes»
mas que conquista imediatamente nosso amor e coração…
Depois como que o comparando a um amor, talvez não muito feliz
”One minute tender, gentle
Then temp'remental as a summer storm”
e até de certa forma decepcionante
”Just when I believe your heart's getting warmer
You're cold and you're cruel”
Aquele amor que nos coloca até numa posição de
humilhação… sempre cheios de esperança…
”And I like a fool, try to cope
Try to hang on… TO HOPE...”
E, no final, a séria e definitiva constatação do que é realmente o mundo
”Crazy world, ev'ry day the same old roller coaster ride”
Com a mais emocionante frase de toda a canção
”But I've got my pride
I won't give in
Even though I know I'll never win”
e a honesta, honrada e linda afirmação da canção e
deste eterno “affaire de cœur” que temos com ele…
”Oh, how I love this crazy world”
Yes… I do…
Sim... como o passar dos anos nos presenteia com um “outro entendimento” de textos que já conhecíamos e que agora,
já que estamos mais amadurecidos, entendemos de uma forma diferente, as vezes até mais intensamente…
muito mais...
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