

Elsa não era bonita, num estilo convencional mas mesmo assim, jovem, ela era considerada “pretty”. Posou nua para muitos artistas, deu muitas aulas de dança para crianças, fundou um teatro infantil em Soho e têve a grande publicidade de ter um membro da família real deixar indignado uma apresentação sua, no “Midnight Follies”, enquanto cantava “Please Sell no more Drinks to my Father”. Como o mundo mudou... nao é verdade?
Em 1927 Lanchester começou uma relação profissional com um ator, que nos próximos anos e décadas transformaria-se num “monstro sagrado”: Charles Laughton. Eles casaram-se em 1929 e dois anos depois, chegando em casa encontrou-o no sofá da sala "divertindo-se" com um jovem rapaz, tomando assim pleno conhecimento da sua homossexualidade. Quando lhe indagaram o que fez na época, como reagiu, ela simplesmente respondeu: “Claro que eu vendi o sofá”. Êles permaneceram casados até a morte de Laughton em 1962.Eles tiveramcarreiras separadas apesar de terem muitas vezes trabalhado juntos como por exemplo no suntuoso “The private Life of Henry VIII” ( Korda, 1933) no qual uma novata chamada Merle Oberon interpretou Ann Boleyn e roubou o filme, “Rembrandt” (Korda, 1936, uma das raras apariçôes cinematográficas de Gertrude Lawrence), “Beachcomber” (1938 , foto abaixo) e “Testemunha de acusação” (Witness for prosecution, 1957, Billy Wilder), êle, inesquecível, como o advogado de defesa, ela como sua engraçadíssima enfermeira.
Em 1927 Lanchester começou uma relação profissional com um ator, que nos próximos anos e décadas transformaria-se num “monstro sagrado”: Charles Laughton. Eles casaram-se em 1929 e dois anos depois, chegando em casa encontrou-o no sofá da sala "divertindo-se" com um jovem rapaz, tomando assim pleno conhecimento da sua homossexualidade. Quando lhe indagaram o que fez na época, como reagiu, ela simplesmente respondeu: “Claro que eu vendi o sofá”. Êles permaneceram casados até a morte de Laughton em 1962.Eles tiveramcarreiras separadas apesar de terem muitas vezes trabalhado juntos como por exemplo no suntuoso “The private Life of Henry VIII” ( Korda, 1933) no qual uma novata chamada Merle Oberon interpretou Ann Boleyn e roubou o filme, “Rembrandt” (Korda, 1936, uma das raras apariçôes cinematográficas de Gertrude Lawrence), “Beachcomber” (1938 , foto abaixo) e “Testemunha de acusação” (Witness for prosecution, 1957, Billy Wilder), êle, inesquecível, como o advogado de defesa, ela como sua engraçadíssima enfermeira.

No início dos anos 30 Elsa ja tinha feito West-End, Broadway e Cinema na Inglaterra.Hollywood entraria brevemente em sua vida. Ela fez pouquíssimos filmes e muito decepcionada pensava num retôrno à Inglaterra. Então James Whale, seu velho amigo de Londres, já muito famoso no "Hollywood Firmament" (Thank you, Lina Lamont, peguei esta emprestada... )depois do seu “Frankenstein” (1931) e de “Invisible Man” (1933), ofereceu-lhe o papel principal de “The Bride of Frankenstein”, que se tornaria o filme pelo qual seria mais lembrada... Whale queria Elsa para dois papéis: Mary Shelley e a “Noiva”. Ela foi a atriz principal do filme mas não recebeu “Top-billing”




Achei fascinante descobrir que os gritos da “Noiva” foram baseados nos cisnes do Regent’s Park e que foram inicialmente gravados e depois colocados ao inverso, efeito este que os transformou em gritos muito mais fantasmagóricos. Elsa: “The most memorable thing I did on that film, I believe, was my screaming. In almost all my films since I’ve been called upon to scream. I don’t know if it is by chance but I would like to think that I am not hired for that talent alone”. “The Bride of Frankenstein”, considerado por alguns como o melhor filme de horror de tôdos os tempos, possui esta interpretação icônica de Elsa.


Lanchester trabalhou constante- e excelentemente em vários excelentes filmes, sendo até nominada para um Oscar em 1949 por “Come to the Stable”. Entre seus filmes “Androcles and the Lion” (1952), “ Les Miserables” (1952), “The Razor’s Edge” (1946 e baseado no livro homonimo de Sumerset Maughan!!!!!! Uma maravilha esquecida... ), “David Copperfield” 1935), “ Naughty Marietta” (1935), “Tales of Manhattan” (1942), “The glass slipper” (MGM 1955 como a madrasta de Cinderella/Leslie Caron), no misterioso e de boníssimo gosto “Bell, book and candle” (1958, como a tia “bruxa” da também bruxa Kim Nowak, a irmã de Jack Lemmon e apaixonada de James Stewart),



Elsa uma vez, quase no final de sua vida reflexionou sobre sua carreira:
“...longos papéis em filmes terríveis, curtos papéis em filmes maravilhosos... “
mas para mim sua melhor exclamação foi:
“ Para mim o estrelato só significa trabalho duro, aspirinas e purgantes... “
Elsa morreu de pneumonia em finais de 1986 com 84 anos.
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