segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Viena: A longa noite dos museus (Wien: die lange Nacht der Museen)

Durante minha última estadia de tres semanas no Rio em setembro, conversei muito com um amigo sobre os museus de Viena e como êstes fazem parte integrada da vida do povo. Será porque as temperaturas a partir do outono nos leva automáticamente para lugares com calefação?
Eu não conheco ninguém que conheca TODOS os museus de Viena, principalmente porque novos museus estao sempre sendo abertos, como é o caso do (nôvo) Museu do Chocolate…
Uma vez por ano a cidade decide não ir dormir tão cedo para celebrar “ A longa noite dos museus”: Todos os museus da cidade ficam toda a noite abertos e por um preço práticamente simbólico (€ 13,-) pode-se visitar quantos queira... Entre os museus e pontos mais importantes da cidade ficam à disposição do público Shuttles para facilitar a locomoção (incluídos nos € 13,-), em frente de quase todos os museus são instaladas as mais diferentes barraquinhas... Petiscos e doces, bebidas quentes... De comida mesmo até castanhas quentes tudo é possível – e comível! E tudo muito divertido!

A cidade vibra durante toda uma noite e “tout Vienne” está presente: personalidades das ciencias e da economia, turistas, políticos, atores, a “Haute-Volée”, cantores de ópera e de música popular e muito, muito povo, muitas famílias com crianças, muitas pessoas da terceira idade, muitas pessoas em cadeiras de rodas... É bonito ver-se que ainda hoje em dia, o povo quer cultura e agarra qualquer chance ou oportunidade mais “em conta” para disfrutar (e aprender!), mesmo que tenha que abrir mão de algumas horas de sono. É muito emocionante ver-se o povo buscando (e celebrando) cultura. Faz bem...


A noite de 4 para 5 de outubro foi, no que diz respeito aos museus e à atmosfera calma e segura mas porém de “festa de cidade”, linda!
Os grandes museus como Belvedere (com muitos Klimts e Schieles), o Museu de História Natural (com tudo o que Leopoldina enviou para a Austria da “Grande Expedição Austríaca”) O Museu de História da Arte, o Albertina, o Museu de Arte Moderna (MUMOK), o Museu Leopold (com o maior acêrvo de Schiele do país) estavam lotados.
Mesmo assim museus menores, museus de “low profile” como o Museu do Chocolate, O Museu de Freud (na realidade sua casa... ), o Museu dos Relógios, o Museu Judaico, o Museu dos Lipizzaner e o Museu dos Limpadores de Chaminé (Sim! Divertidíssimo!) estavam cheíssimos e disputadíssimos!

Nenhum comentário: