
(Eu, particularmente, nao “venero” a memória de Nureyev também por um outro motivo: um homem que sabia que estava com AIDS e que continuou à infectar outras pessoas – de acordo com uma biografia, calcula-se que mais ou menos 1500 pessoas devem sua contaminacao à ele – nao merece para mim este “pedestal” que as vezes ainda é feito para ele. O que aconteceu aos nossos valores morais?).

Além de tudo (musicalidade, técnica refinadíssima, humor, inventividade – qualidades que Rudolf Nureyev na realidade nunca possuiu) Baryshnikov é um homem inteligente, culto. Um professor meu uma vez disse: “Para se dancar voce tem que saber o que é uma equacao, uma raiz quadrada... “. Um homem equilibrado ele nunca transformou-se em “estrelíssimo” (e nunca parou uma orquestra para corrigir erroneamente o maestro, como Nureyev fez no Brasil... um “faux-pas” até hoje lembrado pelos que assistiram aquele espetáculo. Por sinal, o maestro era Karabitchewsky) .

“Mr. B.” nunca fez um ballet para Baryshnikov. Sómente Jerome Robbins (à quem Bea Arthur nao tece nenhum elogio – muito pelo contrário... ) criou “Opus 19: The dreamer” para ele e para a linda Patricia McBride... um ballet realmente nao muito lembrado.
À partir de 1980 ele voltou ao ABT mas também como diretor.
Eu, além de te-lo visto algumas vezes dancando no Rio, em Viena e em N.Y. também tive o prazer de ve-lo numa maravilhosa producao de “Metamorfose” de Kafka na Broadway. Outros trabalhos como ator incluém nao só os filmes “The turning point”, “Dancers” e “White nights” como também uma producao de quatro pecas curtas de Samuel Beckett em 2007 sob direcao da avantgardista JoAnne Akalaitis. Na televisao trabalhou em “Sex and the city” e os amantes do ballet estao até hoje frustrados e nao podem compreender porque Carrie deixou-o por “Mister Big”...
Aqui um dos seus “statements” do qual gosto muito (talvez pela simplicidade deste) :
"It doesn't matter how high you lift your leg. The technique is about transparency, simplicity and making an earnest attempt”.
Eu, além de te-lo visto algumas vezes dancando no Rio, em Viena e em N.Y. também tive o prazer de ve-lo numa maravilhosa producao de “Metamorfose” de Kafka na Broadway. Outros trabalhos como ator incluém nao só os filmes “The turning point”, “Dancers” e “White nights” como também uma producao de quatro pecas curtas de Samuel Beckett em 2007 sob direcao da avantgardista JoAnne Akalaitis. Na televisao trabalhou em “Sex and the city” e os amantes do ballet estao até hoje frustrados e nao podem compreender porque Carrie deixou-o por “Mister Big”...
Aqui um dos seus “statements” do qual gosto muito (talvez pela simplicidade deste) :
"It doesn't matter how high you lift your leg. The technique is about transparency, simplicity and making an earnest attempt”.
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