Mais uma vez relembrando este incrível trabalho que tanto arrecadou dinheiro para a luta contra A.I.D.S.!
Sinead, ótima aqui, em companhia de sua não existente voz e imitando Veronica Lake. O que um bom arranjo, uma boa orquestra e um toque de "glamour" não fazem, né?
Mais um video de Red, Hot & Blue...
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sábado, 30 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Fracci & Vassiliev: Giselle (1972)
"Giselle" é, e sempre será, o meu Ballet favorito.
Carla Fracci, etérea. Completa, precisa não só técnicamente mas emocionalmente, e também em "estilo".
(Nunca vi uma "batterie" assim impressionante como a que ela aqui nos mostra - aos 5:05 minutos - principalmente pelo fato de ser precedida por uma "liberdade" em termos de tempo... Nunca havia visto esta parte assim tão lenta... que efeito! Genial!). Vassiliev: sem palavras...
Aqui (acima ensaiando) tão jovens: ele com 32, ela com 36. Ambos naquele "momento" maravilhoso de maturidade artística dentro de um corpo ainda jovem... Aquele "momento" curto que considero importantíssimo na vida de um bailarino...
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Carla Fracci, etérea. Completa, precisa não só técnicamente mas emocionalmente, e também em "estilo".
(Nunca vi uma "batterie" assim impressionante como a que ela aqui nos mostra - aos 5:05 minutos - principalmente pelo fato de ser precedida por uma "liberdade" em termos de tempo... Nunca havia visto esta parte assim tão lenta... que efeito! Genial!). Vassiliev: sem palavras...
Aqui (acima ensaiando) tão jovens: ele com 32, ela com 36. Ambos naquele "momento" maravilhoso de maturidade artística dentro de um corpo ainda jovem... Aquele "momento" curto que considero importantíssimo na vida de um bailarino...
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Remembering : David Wall e o Pas-de-Deux de MacMillan, «Chanson»
Assisti este pas-de-deux de Kenneth MacMillan com David Wall e Alessandra Ferri em Londres em 1981. Naquela época o nome dela não me era conhecido… Em que mundo eu vivia ?
Tive que procurar o programa da Royal Opera House… era ela! E encontrei até meu Ticket: na Galeria, standing-place… Como os tempos mudam!
Em 1981 estive em Londres um mes fazendo aulas com David!!!! Foi ele o grande responsável pelo meu “Arabesque”.
David Wall, que homem magnífico, um bailarino de MUITA personalidade e, acima de tudo, de grande humildade. Nunca "estrela". Só um trabalhador no seu ofício, dando tudo de si e de seus conhecimentos para os outros. Suas aulas para rapazes eram famosas. Muito me impressiona o fato de que, no "auge" de sua carreira como o bom bailarino que foi, já dava aulas! Em 1984, retirou-se dos palcos.
Fiquei na época em lista de espera para aquele curso e ainda tive que audicionar lá. Eu tinha 21 anos. Naquelas épocas todo o "registro" para um curso era feito por correio e, se houvesse pressa, por telefone... com esperas... tudo muito caro! E aí a viagem de trem de 20 e tantas horas para Londres (e de barco de Osteende para Dover) porque os voos eram caríssimos... Um mes em Londres comendo Shepherd's pies porque o dinheiro não dava para mais e colocando uns "two-pence" (que horror aquelas antigas moedas inglesas, hein? Nunca as aprendi!) no automático da calefação do quarto do hotel. Bons tempos. A vida estava começando... quantas “visões” para o futuro… Tudo era "fácil" de se alcançar!
Ferri neste video na sua, para mim, melhor fase, antes do ABT (não é uma crítica, amo o ABT!), com linhas fantásticas e técnicamente como não mais a vi... Tinha uns pés maravilhosos!
Rever este pas-de-deux trouxe-me inpagáveis memórias. Que coisa boa!!!!
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Adoro este pensamento de MacMillan - vejo nele tudo o que realmente realizou:
"What I wanted to put on stage had to have more reality than much of what I was seeing in the 1940s and 50s … Little of what I was seeing then had any contact with a real world of feeling and human behaviour. Ballet looked like window-dressing. I wanted to make ballets in which an audience would become caught up with the fate of the characters I showed them."
Quoted by Clement Crisp, 1991
Tive que procurar o programa da Royal Opera House… era ela! E encontrei até meu Ticket: na Galeria, standing-place… Como os tempos mudam!
Em 1981 estive em Londres um mes fazendo aulas com David!!!! Foi ele o grande responsável pelo meu “Arabesque”.
David Wall, que homem magnífico, um bailarino de MUITA personalidade e, acima de tudo, de grande humildade. Nunca "estrela". Só um trabalhador no seu ofício, dando tudo de si e de seus conhecimentos para os outros. Suas aulas para rapazes eram famosas. Muito me impressiona o fato de que, no "auge" de sua carreira como o bom bailarino que foi, já dava aulas! Em 1984, retirou-se dos palcos.
Fiquei na época em lista de espera para aquele curso e ainda tive que audicionar lá. Eu tinha 21 anos. Naquelas épocas todo o "registro" para um curso era feito por correio e, se houvesse pressa, por telefone... com esperas... tudo muito caro! E aí a viagem de trem de 20 e tantas horas para Londres (e de barco de Osteende para Dover) porque os voos eram caríssimos... Um mes em Londres comendo Shepherd's pies porque o dinheiro não dava para mais e colocando uns "two-pence" (que horror aquelas antigas moedas inglesas, hein? Nunca as aprendi!) no automático da calefação do quarto do hotel. Bons tempos. A vida estava começando... quantas “visões” para o futuro… Tudo era "fácil" de se alcançar!
Ferri neste video na sua, para mim, melhor fase, antes do ABT (não é uma crítica, amo o ABT!), com linhas fantásticas e técnicamente como não mais a vi... Tinha uns pés maravilhosos!
Rever este pas-de-deux trouxe-me inpagáveis memórias. Que coisa boa!!!!
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Adoro este pensamento de MacMillan - vejo nele tudo o que realmente realizou:
"What I wanted to put on stage had to have more reality than much of what I was seeing in the 1940s and 50s … Little of what I was seeing then had any contact with a real world of feeling and human behaviour. Ballet looked like window-dressing. I wanted to make ballets in which an audience would become caught up with the fate of the characters I showed them."
Quoted by Clement Crisp, 1991
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Ev'ry time we say good-bye... : Annie Lennox & Cole Porter at their very best!
Mais uma vez relembrando "Red, Hot & Blue" e uma Composição de Cole que pode ter tantos significados diferentes... o da despedida diária ao desligar o telefone depois de um papo com o grande amor, o dos aeroportos antes de uma longa viagem, o de despedir-se de parentes muito idosos não sabendo se um "revoir" acontecerá, o de terminar um longo livro e até o das despedida finais, irreversíveis...
Nunca foi-me explicado o porque de Annie Lennox estar vendo estes velhos filmes... Se estes realmente foram sua mãe e seu irmão... Adoro a direção deste video mas parece-me tão pessoal... Ou me engano? Existem várias teorias... até uma sobre seu irmão. Será verdade? Ou só uma lenda? Alguém sabe?
Mais peu importe...
O que importa é a interpretação de Annie aqui. A melhor que já ouvi desta música (apesar de amar Ray Charles e Betty Carter juntos num disco dos anos 60... Alguém conhece? )
Ev'ry time we say goodbye
I die a little,
ev'ry time we say goodbye
I wonder why a little,
why the gods above me
who must be in the know
think so little of me
they allow you to go.
">
When you're near
there's such an air
of spring about it,
I can hear a lark somewhere
begin to sing about it,
there's no love song finer,
but how strange the change
from major to minor...
ev'ry time we say goodbye.
Nunca foi-me explicado o porque de Annie Lennox estar vendo estes velhos filmes... Se estes realmente foram sua mãe e seu irmão... Adoro a direção deste video mas parece-me tão pessoal... Ou me engano? Existem várias teorias... até uma sobre seu irmão. Será verdade? Ou só uma lenda? Alguém sabe?
Mais peu importe...
O que importa é a interpretação de Annie aqui. A melhor que já ouvi desta música (apesar de amar Ray Charles e Betty Carter juntos num disco dos anos 60... Alguém conhece? )
Ev'ry time we say goodbye
I die a little,
ev'ry time we say goodbye
I wonder why a little,
why the gods above me
who must be in the know
think so little of me
they allow you to go.
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When you're near
there's such an air
of spring about it,
I can hear a lark somewhere
begin to sing about it,
there's no love song finer,
but how strange the change
from major to minor...
ev'ry time we say goodbye.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Chaplin e o Ballet...
Se não me engano Louise Brooks, bailarina de Denishawn antes de entrar para o Cinema, comentou no seu livro de „Essays“ sobre Hollywood que ela sempre considerou Charles Chaplin, com quem seu nome foi conectado por causa de um suposto romance, o maior bailarino de todos os tempos (Não me lembro quem ela considerava o melhor ator… era, de qualquer forma, um bailarino !). Não divido esta opinião assim tão radicalmente mas amo apaixonadamente os momentos em que Chaplin dançou no cinema… Momentos inesquecíveis como o “Ballet” com o Globo em “The great Dictator”
ou quando “enlouquece” em “Modern Times” (Este foi o primeiro "Burn-out" da história... até isso Chaplin previu! Que genio!)
Nenhum porém compara-se ao momento de genialidade, criatividade (e simplicidade, pensem só nos recursos técnicos da época!) que nos deu em «The Gold Rush» (1925) com seu Ballet « de mesa » (P.S. Em 1992 "The Gold Rush" foi selecionado para ser preservado na Biblioteca do Congresso nos U.S.A. por ser "culturally, historically, or aesthetically significant").
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Da Wikipedia: The "roll dance" the tramp character performs in the film is considered one of the most memorable scenes in film history.
ou quando “enlouquece” em “Modern Times” (Este foi o primeiro "Burn-out" da história... até isso Chaplin previu! Que genio!)
Nenhum porém compara-se ao momento de genialidade, criatividade (e simplicidade, pensem só nos recursos técnicos da época!) que nos deu em «The Gold Rush» (1925) com seu Ballet « de mesa » (P.S. Em 1992 "The Gold Rush" foi selecionado para ser preservado na Biblioteca do Congresso nos U.S.A. por ser "culturally, historically, or aesthetically significant").
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Da Wikipedia: The "roll dance" the tramp character performs in the film is considered one of the most memorable scenes in film history.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Down in Depths on the ninetieth floor: Lisa Stansfied & Cole Porter at their very best...
Um dos meus vídeos prediletos no final dos 80... tão New York da época... Cole Porter at his musical best (apesar de nada popular como "Night & Day"), Lisa Stansfield como nunca esteve até (e desde) então, meio Vedete, meio Ruby Keeler, muito glamourosa... seguindo os passos de Ethel Merman, que lanÇou esta música nos anos 30...
Quem se lembra de "Red, Hot & Blue" ajudando na luta contra AIDS e toda a ignorancia que rodeava esta doenÇa naqueles tempos? Este projeto, que contou com a presenÇa (grátis) de muitos cantores da época (Sinead O'Connor, Annie Lennox, Lisa... só para citar alguns) arrecadou MUITO dinheiro para a pesquisa e para o tratamento de pacientes aidéticos...
With a million neon rainbows burning below me,
And a million blazing taxis raising a roar,
Here I sit, above the town,
In my pet-palliated gown,
Down in the depths
On the ninetieth floor
While the crowds in all the nightclubs punish the parquet,
And the bars are packed with couples calling for more,
I'm deserted and depressed
In my regal-eagle mess,
Down in the depths
On the ninetieth floor
">
When the only one you wanted wants another,
What's the use of swank and cash in a bank galore?
Why, even the janitor's wife
Has a perfectly good love life,
And here am I, facing tomorrow,
Alone in my sorrow,
Down in the depths
On the ninetieth floor
Quem se lembra de "Red, Hot & Blue" ajudando na luta contra AIDS e toda a ignorancia que rodeava esta doenÇa naqueles tempos? Este projeto, que contou com a presenÇa (grátis) de muitos cantores da época (Sinead O'Connor, Annie Lennox, Lisa... só para citar alguns) arrecadou MUITO dinheiro para a pesquisa e para o tratamento de pacientes aidéticos...
With a million neon rainbows burning below me,
And a million blazing taxis raising a roar,
Here I sit, above the town,
In my pet-palliated gown,
Down in the depths
On the ninetieth floor
While the crowds in all the nightclubs punish the parquet,
And the bars are packed with couples calling for more,
I'm deserted and depressed
In my regal-eagle mess,
Down in the depths
On the ninetieth floor
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When the only one you wanted wants another,
What's the use of swank and cash in a bank galore?
Why, even the janitor's wife
Has a perfectly good love life,
And here am I, facing tomorrow,
Alone in my sorrow,
Down in the depths
On the ninetieth floor
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Michael Feinstein: a new (old) Friend!
Postagem escrita no dia 5.10.2010
Sempre fui um fã incondicional de Michael Feinstein. Admiro demais seu trabalho de pesquisa sobre a (boa) música americana, seu piano, sua forma de interpretar, sua voz...
Há uns dois anos escrevi espontaneamente um e.mail para ele,que admiro desde os anos 80...
Qual minha surpresa receber, algumas semanas depois, por correio uma linda foto dele com a dedicatória "Dear Ricardo Thank you for your kindness, warmly Michael Feinstein" e um ♥ e uma ♪ desenhados... Fiquei emocionado!
Hoje recebo uma mensagem de Michael no Facebook. Ele quer ser "My friend".
What can I say??????? Existem pessoas legais neste mundo. Artistas sem aquelas atitudes "globais" (Estou falando da terrível TV Globo mesmo, hi hi...). Que boa estória, não é verdade? Fiquei feliz!!!!
Quanto talento e sensibildidade reunidos neste homem...
Na Biblioteca do Congresso... Seu trabalho de Pesquisa é absorvente e interessantíssimo! O que este homem entende de Gershwin e de Irving Berlin é simplesmente impressionante...
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Ele trabalhou pessoalmente para Ira Gershwin (irmão de George), Irving Berlin... Liza Minelli é sua amiga e madrinha de casamento! Aliás, eu o assisti pela primeira vez aqui em Vienna na "Stadthalle" com Liza... fizeram um Medley de Gershwin que jamais esquecerei. Foi em 1987... Outra vez assisti-o, acho que 90 e poucos, no Oak Room do Algonquin Hotel - para mim ainda um símbolo da intelectualidade americana... Hemingway, Parker, Campbell, Hellmann e vários outros viviam lá - em N.Y. que foi por muitos anos administrado por uma "Chanteuse" austríaca que chamava-se Greta Keller... Todo mundo a conhece da trilha sonora de "Cabaret" e não se dá conta... mais material para uma futura tertúlia...
Hoje me sinto ganhando um novo (velho) amigo já que sua voz (na época em que o descobri ainda em discos vinil, cassetes) me acompanhou pelo mundo afora durante minhas viagens de férias principalmente para a Asia... durante meus anos de incessáveis viagens a trabalho pela Ásia, Africa, América Central e pelo Oriente Médio... Michael sempre estava comigo...
E eu sou apaixonado por sua versão de "Old Friend". Hoje escuto-a de outra forma.
Vou ve-lo em N.Y. em maio! My new (old) Friend !
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Now it is my time to say: Thank you Michael for all your kindness! ♥ Ricardo
Sempre fui um fã incondicional de Michael Feinstein. Admiro demais seu trabalho de pesquisa sobre a (boa) música americana, seu piano, sua forma de interpretar, sua voz...
Há uns dois anos escrevi espontaneamente um e.mail para ele,que admiro desde os anos 80...
Qual minha surpresa receber, algumas semanas depois, por correio uma linda foto dele com a dedicatória "Dear Ricardo Thank you for your kindness, warmly Michael Feinstein" e um ♥ e uma ♪ desenhados... Fiquei emocionado!
Hoje recebo uma mensagem de Michael no Facebook. Ele quer ser "My friend".
What can I say??????? Existem pessoas legais neste mundo. Artistas sem aquelas atitudes "globais" (Estou falando da terrível TV Globo mesmo, hi hi...). Que boa estória, não é verdade? Fiquei feliz!!!!
Quanto talento e sensibildidade reunidos neste homem...
Na Biblioteca do Congresso... Seu trabalho de Pesquisa é absorvente e interessantíssimo! O que este homem entende de Gershwin e de Irving Berlin é simplesmente impressionante...
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Ele trabalhou pessoalmente para Ira Gershwin (irmão de George), Irving Berlin... Liza Minelli é sua amiga e madrinha de casamento! Aliás, eu o assisti pela primeira vez aqui em Vienna na "Stadthalle" com Liza... fizeram um Medley de Gershwin que jamais esquecerei. Foi em 1987... Outra vez assisti-o, acho que 90 e poucos, no Oak Room do Algonquin Hotel - para mim ainda um símbolo da intelectualidade americana... Hemingway, Parker, Campbell, Hellmann e vários outros viviam lá - em N.Y. que foi por muitos anos administrado por uma "Chanteuse" austríaca que chamava-se Greta Keller... Todo mundo a conhece da trilha sonora de "Cabaret" e não se dá conta... mais material para uma futura tertúlia...
Hoje me sinto ganhando um novo (velho) amigo já que sua voz (na época em que o descobri ainda em discos vinil, cassetes) me acompanhou pelo mundo afora durante minhas viagens de férias principalmente para a Asia... durante meus anos de incessáveis viagens a trabalho pela Ásia, Africa, América Central e pelo Oriente Médio... Michael sempre estava comigo...
E eu sou apaixonado por sua versão de "Old Friend". Hoje escuto-a de outra forma.
Vou ve-lo em N.Y. em maio! My new (old) Friend !
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Now it is my time to say: Thank you Michael for all your kindness! ♥ Ricardo
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Gelsey Kirkland & Mikhail Baryshnikov durante uma tarde no Rio de Janeiro...
Com duas queridas amigas passei no Rio uma tarde de domingo informal e gostosa, daquelas que a gente só passa com amigos íntimos… batendo papo, vendo fotos, relembrando mil coisas, abrindo a alma, fofocando, discutindo arte, sentados no chão e assistindo alguns DVDs. Coisa de irmão. Momentos deliciosos e preciosos para mim que moro tão longe delas...
Entre esses DVDs se encontrava uma gravação da Coda de “D.Quixote” (Ballet que amo!) com o fantástico e genial madrileño Angel Corella (que gira, faz tudo para a esquerda… e é de uma naturalidade impressionante! Incrível!) e com a argentina Paloma Herrera. Paloma é ótima técnicamente mas não me “toca” emocionalmente. Sua dança transforma-se, de tanto exibicionismo técnico, num “Circo”. Tivemos que rir um pouco dos « cacos » que ela implementa às suas variações. Num determinado e difícil momento ela ainda teve coragem de fazer umas mãozinhas (lembrou-me demais às « Hermanas Miranda ») e eu não resisti à tentacao de dizer « Olha só, uns quindins-de Iaiá » !!! Juro, parecia mesmo ! Tipo « olha só o que consigo fazer e ainda faço umas mãozinhas brejeiras extras para mostrar que não estou me segurando, que estou sózinha aqui”. Voces tem que ver as supérfluas mãozinhas: exatamente aos 4:25 minutos deste vídeo (A postagem continua depois...).
">
Repito, Paloma é ótima mas vou parando com meu comentário senão vão « ralhar » de novo comigo por estar falando “mal” de um bailarino (no caso refiro-me ao que falei de Isabel Seabra, que não me agrada como artista). Particularmente amo a opinião de minha amiga Danielle: “Se eles levam uma vida pública, tem que contar com o fato de serem criticados”. No que ela tem, aliás, toda a razão. Mas hoje estou “pacífico» e quero paz!
Pois é, tudo isto, deu-me uma saudade imensa da mesma Coda interpretada porém com a limpeza, sinceridade, dignidade, "noblesse" e simplicidade de Gelsey Kirkland e Mikhail Baryschnikov – meus dois queridos de sempre e para sempre! Áureos tempos do ABT... Resolvi enfeitar estas Tertúlias com estes momentos… Simplesmente AMO os braços e mãos de Gelsey aqui !!!! Sem « cacos » e “quindins-de-Iaiá"… Sei, e vejo sempre, que Gelsey não estava num "bom dia" como Kitri (Dançou na mesma noite anteriormente a Coda de "Coppélia" (Postagem de 29.01.2010), na qual esteve maravilhosa, com um "Balance" incomparável) mas mesmo assim considero-a uma artista de tão maravilhosa fragilidade e delicadeza, tão incomum que só posso dizer: "Chapeau"! (No final do vídeo uma mensagem pessoal dela sobre a Anorexia no Mundo do Ballet... Quando me lembro que "professoras" no Rio de janeiro criticavam os alunos quando engordavam 1/2 quilo depois das férias... não serão elas as causadoras de tantos disturbios alimentares na vida de ex-bailarinos?)
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P.S. Sei que não tem nada que ver mas adoro pensar que « Gelse », em dialeto austríaco, é a palavra para “Mosquito”. Olhem só este lindo mosquitinho!!!!!
Entre esses DVDs se encontrava uma gravação da Coda de “D.Quixote” (Ballet que amo!) com o fantástico e genial madrileño Angel Corella (que gira, faz tudo para a esquerda… e é de uma naturalidade impressionante! Incrível!) e com a argentina Paloma Herrera. Paloma é ótima técnicamente mas não me “toca” emocionalmente. Sua dança transforma-se, de tanto exibicionismo técnico, num “Circo”. Tivemos que rir um pouco dos « cacos » que ela implementa às suas variações. Num determinado e difícil momento ela ainda teve coragem de fazer umas mãozinhas (lembrou-me demais às « Hermanas Miranda ») e eu não resisti à tentacao de dizer « Olha só, uns quindins-de Iaiá » !!! Juro, parecia mesmo ! Tipo « olha só o que consigo fazer e ainda faço umas mãozinhas brejeiras extras para mostrar que não estou me segurando, que estou sózinha aqui”. Voces tem que ver as supérfluas mãozinhas: exatamente aos 4:25 minutos deste vídeo (A postagem continua depois...).
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Repito, Paloma é ótima mas vou parando com meu comentário senão vão « ralhar » de novo comigo por estar falando “mal” de um bailarino (no caso refiro-me ao que falei de Isabel Seabra, que não me agrada como artista). Particularmente amo a opinião de minha amiga Danielle: “Se eles levam uma vida pública, tem que contar com o fato de serem criticados”. No que ela tem, aliás, toda a razão. Mas hoje estou “pacífico» e quero paz!
Pois é, tudo isto, deu-me uma saudade imensa da mesma Coda interpretada porém com a limpeza, sinceridade, dignidade, "noblesse" e simplicidade de Gelsey Kirkland e Mikhail Baryschnikov – meus dois queridos de sempre e para sempre! Áureos tempos do ABT... Resolvi enfeitar estas Tertúlias com estes momentos… Simplesmente AMO os braços e mãos de Gelsey aqui !!!! Sem « cacos » e “quindins-de-Iaiá"… Sei, e vejo sempre, que Gelsey não estava num "bom dia" como Kitri (Dançou na mesma noite anteriormente a Coda de "Coppélia" (Postagem de 29.01.2010), na qual esteve maravilhosa, com um "Balance" incomparável) mas mesmo assim considero-a uma artista de tão maravilhosa fragilidade e delicadeza, tão incomum que só posso dizer: "Chapeau"! (No final do vídeo uma mensagem pessoal dela sobre a Anorexia no Mundo do Ballet... Quando me lembro que "professoras" no Rio de janeiro criticavam os alunos quando engordavam 1/2 quilo depois das férias... não serão elas as causadoras de tantos disturbios alimentares na vida de ex-bailarinos?)
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P.S. Sei que não tem nada que ver mas adoro pensar que « Gelse », em dialeto austríaco, é a palavra para “Mosquito”. Olhem só este lindo mosquitinho!!!!!