segunda-feira, 16 de novembro de 2015

La vie en rose? Será?



Nada mais adequado do que a impotencia e a incapacidade de Edith Piaf em termos de lidar com a vida para sublinhar e marcar estes dias de Novembro de 2015…

Dias nos quais me sinto triste.


Originalmente uma “tertúlia” para celebrar uma amiga (e um domingo muito especial e querido na feirinha de antiguidades da Gávea com ela, Suely, e seu querido esposo Ricardo) esta tornou-se uma tertúlia cheia de nostalgia, cheia de saudades de dias melhores…

Será que eles um dia retornarão?





3 comentários:

Regina Ferraz disse...

Ricardo querido.Edith Piaf é tudo que sinto de
melhor como artista.La Mome é francesa e fez
sucesso no mundo inteiro.Inclusive eu a conheci
pessoalmente aqui e em Paris.Nesse momento ouço na televisão news François Holande que fala sobre tudo que acompanhei nesses dias sobre o terrorismo parisiense.Chorei por ter um amor a França desde criança por ter tido uma mãe francesa que recebeu as honras da França e trabalhou lá por longos anos e eu ia visitá-la e depois morei lá por dez anos.Por isso Edith Piaf representa tanto pra mim.Sou brasileira mas,me sinto francesa também.Quando os armadores
não estavam mais contratando navios e os afretando foi a França que abriu as portas pra ele construir no estaleiro Danquerque.É um pouco dos meus sentimentos representados pela Mome que recebeu a pouco tempo sua figura em cêra no Olimpia que ela
o fez se reerguer e no musé Grevin.Por isso sinto demais e até chorei quando esses terroristas monstruosos entraram em Paris para distroçar
a França.Me perdoe este discurso e agradeço o carinho de sempre me enviando suas Tertulias.
Sempre repletas de cultura.Beijos e meu carinho
de sempre Regina.

Lícia Marques disse...

Oi, Ricardo

A rosa é como a vida: cheia de espinhos, mas com perfumadas pétalas; cabe a cada um escolher o que terá mais importância.

Há o momento de espetar um dedo, outro de aspirar o perfume, e até a liberdade de pegar uma faquinha e eliminar os espinhos.

Gosto muito de Piaf, especialmente porque após uma vida dramática, ele deu o tom certo a uma música que é a My Way francesa: Non,Je Ne Regrette Rien.

É isso: não se arrepender apesar de todos os erros. E bola pra frente, porque a vida continua.

Beijão

Da velha amiga de sempre

Lícia

Mary Castro disse...

Piaf é tudo de bom!
Nestes tristes dias de terror desencadeado com tanta crueldade, ouvir La Vie en Rose é um bálsamo.